Não sei se é certo, mas tenho uma teoria. Trata-se do peso do mercado financeiro sobre os preços negociados nos contratos de grãos. Muita gente está perdendo dinheiro com essa baixa. Na soja, em uma semana, o contrato março perdeu 70 pontos, depois de subir 43 pontos nos cinco dias anteriores ao inicio da baixa. Pois bem, essa puxada para cima, (antes da queda, até atingir U$ 10,60 ), em minha opinião, teve por objetivo apenas negociar o “estoque” americano..., e o sr. Liones Severo tem razão quando diz que o estoque está vendido ( no intervalo de U$ 10,00 a U$ 10,60 ), tendo em contrapartida os fundos comprados, neste mesmo intervalo de preços. Esse aparente paradoxo esconde um truque, por que alguém iria comprar contratos de soja para março, para logo em seguida vender contratos à um preço mais baixo? Perdendo dinheiro???? É jogo arriscado, e nesse caso podem ocorrer duas situações: se houver quebra de safra no Brasil, o preço aumenta e eles ganham no financeiro, recuperando as perdas e ganhando na recompra de contratos mais baratos. Se acontecer o contrário e a safra for cheia no Brasil, os produtores americanos poderão entregar os estoques a um preço mais baixo ( com cobertura de preços garantida pela bolsa ), o que de fato irá empurrar o preço ainda mais abaixo no Brasil. Não é manipulação, e sim competição, e eles tem claramente uma estratégia visando uma posição melhor aos produtores americanos, que os competidores, em caso de uma queda ainda mais acentuada no preço dos grãos. Isso é o que penso, que a política do USDA é a de não formação de estoques, nos EUA. Quando cai, os produtores dos EUA ganham, quando sobe os fundos ganham – estou falando de bolsa de Chicago -. Quando forem fazer a conta não esqueçam que o produtor não recebe o preço que está no porto, e nas regiões onde o preço está R$ 50,00, o buschel vale hoje U$ 8,70, ou seja a saca está abaixo de U$ 20,00. Para não ficar sem falar em política, digo que isso não se deve única e exclusivamente à questão logística deficiente, mas também ao alto custo do armazenamento e às altas taxas de movimentação e embarque dos grãos nos portos Brasileiros.
Não sei se é certo, mas tenho uma teoria. Trata-se do peso do mercado financeiro sobre os preços negociados nos contratos de grãos. Muita gente está perdendo dinheiro com essa baixa. Na soja, em uma semana, o contrato março perdeu 70 pontos, depois de subir 43 pontos nos cinco dias anteriores ao inicio da baixa. Pois bem, essa puxada para cima, (antes da queda, até atingir U$ 10,60 ), em minha opinião, teve por objetivo apenas negociar o “estoque” americano..., e o sr. Liones Severo tem razão quando diz que o estoque está vendido ( no intervalo de U$ 10,00 a U$ 10,60 ), tendo em contrapartida os fundos comprados, neste mesmo intervalo de preços. Esse aparente paradoxo esconde um truque, por que alguém iria comprar contratos de soja para março, para logo em seguida vender contratos à um preço mais baixo? Perdendo dinheiro???? É jogo arriscado, e nesse caso podem ocorrer duas situações: se houver quebra de safra no Brasil, o preço aumenta e eles ganham no financeiro, recuperando as perdas e ganhando na recompra de contratos mais baratos. Se acontecer o contrário e a safra for cheia no Brasil, os produtores americanos poderão entregar os estoques a um preço mais baixo ( com cobertura de preços garantida pela bolsa ), o que de fato irá empurrar o preço ainda mais abaixo no Brasil. Não é manipulação, e sim competição, e eles tem claramente uma estratégia visando uma posição melhor aos produtores americanos, que os competidores, em caso de uma queda ainda mais acentuada no preço dos grãos. Isso é o que penso, que a política do USDA é a de não formação de estoques, nos EUA. Quando cai, os produtores dos EUA ganham, quando sobe os fundos ganham – estou falando de bolsa de Chicago -. Quando forem fazer a conta não esqueçam que o produtor não recebe o preço que está no porto, e nas regiões onde o preço está R$ 50,00, o buschel vale hoje U$ 8,70, ou seja a saca está abaixo de U$ 20,00. Para não ficar sem falar em política, digo que isso não se deve única e exclusivamente à questão logística deficiente, mas também ao alto custo do armazenamento e às altas taxas de movimentação e embarque dos grãos nos portos Brasileiros.