Pois bem Miguel Daoud, fiz um comentário anterior a este em que digo que alguns setores econômicos irão beneficiar-se da desvalorização cambial... no curto prazo. É ilusão pensar que uma simples desvalorização do cambio vá alterar a demanda por bens e serviços de qualquer natureza. Volto a insistir, na soja, nosso principal competidor (EUA) tem custos mais baixos e políticas superiores, e ainda é o maior produtor do mundo.
Numa conta rápida a soja está sendo vendida a U$ 10,00 no porto, mas o produtor tem a sensação de estar vendendo mais caro devido à taxa de cambio, R$ 68,00. Descontem o frete.
O pensamento de Daoud, considerado pessimista por alguns, reflete apenas a expectativa daquilo que ele pensa vir pela frente. A expectativa pode criar riqueza, sem aumento de renda. Só que, a expectativa do mercado é a de diminuição da riqueza, ou seja, todos os ativos estão perdendo valor... (Daoud pode explicar melhor isso)...
E a conclusão terrível, que ninguém quer ouvir,... “os pessimistas são muito chatos”... é a de que mesmo com a forte desvalorização cambial o que pode ocorrer (mesmo com a soja, em alguns setores já está ocorrendo), é uma diminuição da renda. É isto..., concordo com o Daoud..., somente a desvalorização cambial não vai fazer com que o Brasil exporte mais soja, nem é garantia de renda. O mais provável é que a melhore a balança comercial por diminuição das importações, ou seja, quanto menos o País compra, mais pobre fica e quanto mais pobre fica, menos compra.
Comentário referente a notícia: [b]Dólar atinge maior patamar dos últimos 10 anos e, ao contrário do que se imagina, não beneficia exportações de commodities[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=152144
Pois bem Miguel Daoud, fiz um comentário anterior a este em que digo que alguns setores econômicos irão beneficiar-se da desvalorização cambial... no curto prazo. É ilusão pensar que uma simples desvalorização do cambio vá alterar a demanda por bens e serviços de qualquer natureza. Volto a insistir, na soja, nosso principal competidor (EUA) tem custos mais baixos e políticas superiores, e ainda é o maior produtor do mundo.
Numa conta rápida a soja está sendo vendida a U$ 10,00 no porto, mas o produtor tem a sensação de estar vendendo mais caro devido à taxa de cambio, R$ 68,00. Descontem o frete.
O pensamento de Daoud, considerado pessimista por alguns, reflete apenas a expectativa daquilo que ele pensa vir pela frente. A expectativa pode criar riqueza, sem aumento de renda. Só que, a expectativa do mercado é a de diminuição da riqueza, ou seja, todos os ativos estão perdendo valor... (Daoud pode explicar melhor isso)...
E a conclusão terrível, que ninguém quer ouvir,... “os pessimistas são muito chatos”... é a de que mesmo com a forte desvalorização cambial o que pode ocorrer (mesmo com a soja, em alguns setores já está ocorrendo), é uma diminuição da renda. É isto..., concordo com o Daoud..., somente a desvalorização cambial não vai fazer com que o Brasil exporte mais soja, nem é garantia de renda. O mais provável é que a melhore a balança comercial por diminuição das importações, ou seja, quanto menos o País compra, mais pobre fica e quanto mais pobre fica, menos compra.
Comentário referente a notícia: [b]Dólar atinge maior patamar dos últimos 10 anos e, ao contrário do que se imagina, não beneficia exportações de commodities[/b]
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