O rebaixamento da classificação de risco da Petrobras para grau especulativo provoca o derretimento das ações.
Dentre os inúmeros problemas de Petro, o maior deles, na minha opinião, é o estrangulamento da estrutura de capital. O alerta é antigo: as contas da estatal simplesmente não fecham.
A maior dívida corporativa do mundo, 70% em dólar, sem balanço, e, portanto, sem alternativa de captação via tomada de mais dívida, tendo de tocar o maior plano de investimento do mundo e ainda pagar dividendos para alimentar superávit primário do governo... Algo que não encaixa.
Polilema impossível, cuja saída (talvez única) seja pedir mais dinheiro para o mercado via emissão de novas ações, ainda mais agora que a captação via emissão de mais dívida fica cada vez mais cara.
A esta altura do campeonato, todos estão cansados de saber do problema. No mercado de dívida, os títulos da Petrobras já pagavam prêmio semelhante aos títulos de empresas de grau especulativo, ou “junk”.
Portanto, o rebaixamento pela agência de classificação de risco, apesar de ser a segunda vez no ano e de manter Petro sob observação negativa para possível rebaixamento adicional, na verdade é tardio e reativo.
A presidente Dilma, no entanto, afirmou que o rebaixamento revela “falta de conhecimento sobre Petrobras”.

Ela precisa decidir se sabe ou se não sabe da Petrobras.
Por: Empiricus.
Comentário referente a notícia: [b]Dilma, a anti-Sócrates, a Moody’s e a Teoria do Conhecimento, por REINALDO AZEVEDO[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=152692
Petrobras ladeira abaixo:
O rebaixamento da classificação de risco da Petrobras para grau especulativo provoca o derretimento das ações.
Dentre os inúmeros problemas de Petro, o maior deles, na minha opinião, é o estrangulamento da estrutura de capital. O alerta é antigo: as contas da estatal simplesmente não fecham.
A maior dívida corporativa do mundo, 70% em dólar, sem balanço, e, portanto, sem alternativa de captação via tomada de mais dívida, tendo de tocar o maior plano de investimento do mundo e ainda pagar dividendos para alimentar superávit primário do governo... Algo que não encaixa.
Polilema impossível, cuja saída (talvez única) seja pedir mais dinheiro para o mercado via emissão de novas ações, ainda mais agora que a captação via emissão de mais dívida fica cada vez mais cara.
A esta altura do campeonato, todos estão cansados de saber do problema. No mercado de dívida, os títulos da Petrobras já pagavam prêmio semelhante aos títulos de empresas de grau especulativo, ou “junk”.
Portanto, o rebaixamento pela agência de classificação de risco, apesar de ser a segunda vez no ano e de manter Petro sob observação negativa para possível rebaixamento adicional, na verdade é tardio e reativo.
A presidente Dilma, no entanto, afirmou que o rebaixamento revela “falta de conhecimento sobre Petrobras”.

Ela precisa decidir se sabe ou se não sabe da Petrobras.
Por: Empiricus.
Comentário referente a notícia: [b]Dilma, a anti-Sócrates, a Moody’s e a Teoria do Conhecimento, por REINALDO AZEVEDO[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=152692