Fala Produtor - Mensagem
-
Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 04/07/2015 20:47
-
Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Não havia lido em nenhum lugar uma definição tão correta como essa de que a corrupção cumpre as funções básicas da politica, selecionando os dirigentes, lideranças, etc... Considero que isso é algo que todo brasileiro tenha consciência, embora não saiba expressar com tanta eloquência...
-
Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Quando li, na hora "enxerguei o modelo aristocrático" brasileiro, onde os lideres perpetuam-se no poder e seus descendentes recebem a herança hereditária, sobre os limites da capitania (As Capitanias hereditárias foi um sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D. João III, em 1534. As pessoas que recebiam a concessão de uma capitania, principalmente os nobres com relação a coroa portuguesa, eram conhecidas como donatários. No caso atual petista, não sei qual é a meritocracia, mas o que demonstra as noticias, a meritocracia deve ser: TENDÊNCIA A PRATICAR "MALFEITOS".
-
Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Sr. Rodrigo o link para "desfrutar" de todo o artigo é: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/04/25/opinion/1429994782_588724.html
-
Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Muito bom Sr. Rensi, definição perfeita... no Brasil, "a constituição de um regime politico no qual a corrupção é o componente central da dominação". Descreve com clareza absoluta nossa "elite" politica, financeira, econômica.
-
Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
E institucional...
-
Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
https://www.epochtimes.com.br/permanente-ameaca-foro-sao-paulo/#.VZo8P_lViko
-
Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Pois é Sr. Rodrigo, em outros tempos a corrupção era tida como um efeito, hoje é o objetivo maior e, governar, praticar a politica e outros "senões" são vistos como acessórios da "CORRUPÇÃO"!!!
-
Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Como entender essa "marolinha" que se tornou um "tsunami" em nossas vidas: A CORRUPÇÃO!
Segue parte de um artigo de Héctor E. Schamis, no jornal El Pais em (25/04/15):
A corrupção se naturalizou, e a linha que separa a legalidade da ilegalidade tornou-se flexível e porosa.
Curiosamente, na academia, uma primeira geração de estudos minimizava o problema da corrupção, considerando-a um mecanismo benigno que servia para modernizar a burocracia, uma tarefa essencial de construção estatal sempre inconclusa no mundo em desenvolvimento. Uma segunda geração, no entanto, destacou as perdas de eficiência em sociedades com alta corrupção, postergando o desenvolvimento econômico e social, e criando, além disso, no longo prazo, uma dinâmica especialmente tóxica para o capital social e a credibilidade das instituições democráticas.
A América Latina se encontra neste último cenário, mas também precisa de uma terceira geração de estudos. Ela deverá dar conta da constituição de um novo tipo de regime político, no qual a corrupção é, justamente, o componente central da dominação. Em países onde os partidos políticos se debilitaram e se fragmentaram, além de ter perdido a confiança da sociedade, estão sendo substituídos pela corrupção. A corrupção cumpre as funções básicas da política: selecionar dirigentes, organizar a concorrência eleitoral e exercer a representação ? e o controle essencial ? territorial. Esta é a nova forma da política na pós-democracia.
Fora do poder, os riscos são muito altos para os líderes do partido da corrupção
Claro que este novo regime é de partido único, já que se baseia na perpetuação. Isso não é por ideologia, mas por sobrevivência. Fora do poder, os riscos são muito altos para os líderes do partido da corrupção. Até agora, os recursos e a retórica funcionaram e continuam no poder, mas isso não será eterno. Então, o grande desafio da América Latina será tirar a corrupção da política para poder reconstruir a democracia.