Fala Produtor - Mensagem
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ADRIANA MUNIZ São Paulo - SP 07/07/2015 20:45
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
A Sra. Adriana baseia sua argumentação em uma premissa falsa, a de que seria do interesse dos frigorificos colocar a saúde pública em risco, e que, dentro da lógica dela evidentemente, somente o setor público pode defender o consumidor dos malvados capitalistas dispostos a matar gente vendendo carne estragada para ganhar dinheiro. Esse é o nivel do funcionalismo público brasileiro.
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ADRIANA MUNIZ
São Paulo - SP
Caro Rodrigo, a minha opinião é baseada na minha vivência como veterinária e na experiência de outros colegas. Não posso generalizar, mas há frigoríficos que colocam o lucro acima da saúde pública, acima dos direitos trabalhistas dos seus empregados e acima da lei. Como veterinária, cidadã e contribuinte acho sim que é dever do estado realizar a inspeção de produtos de origem animal, assim como realizar a segurança pública, fornecer educação e saúde para a população. A propósito não sou, nem nunca fui servidora pública e se fosse teria a mesma opinião.
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Anibal Figueiredo
Oliveira - MG
Terceirizar a fiscalização é "Dar milho pra bode vigiar!"
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Cara Adriana, você mantêm a premissa admitindo que o servidor público está imune à todos os problemas que você cita em seu comentário, sendo que, o setor público está muito, mas põe muito nisso, sujeito à corrupção do que a iniciativa privada. Funcionário público não tem patrão e no Brasil as leis valem de uma forma rigorosa apenas para a iniciativa privada. Para punir um funcionário público é preciso um processo administrativo que devido ao corporativismo desse mesmo setor público, quase nunca dá em nada, no máximo o sujeito é transferido e só. No caso de um funcionário terceirizado não, ou ele ou a empresa serão responsabilizados e responderão pelo crime. E as empresas sabem que bom nome vale mais que dinheiro. A propósito, parece que os defensores dos direitos trabalhistas traíram os trabalhadores. Felizmente penso que é melhor um frigorifico funcionando de acordo com as leis de mercado do que fechado por excesso de tributação, legislação e fiscalização. Acho que os trabalhadores também.
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
ACHO QUE TUDO ISSO SE RESOLVERIA ASSIM: O EIKE BATISTA ASSUMI A VIGILÂNCIA SANITÁRIA DO PAÍS E A JBS-FRIBOI CONTINUA COM SUAS OPERAÇÕES !!!
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Não sei como anda o caixa da JBS, mas sei que enquanto a Petrobrás perdeu muito valor, em bolsa, a JBS ganhou mais de 100%.
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Guilherme Frederico Lamb
Assis - SP
tanto é que a corrupção na PTrobras era da seguinte forma segundo um dos envolvidos, 2% de propina, 1% para o PT e 1 % para a "casa", que é o termo para caixinha dos funcionarios
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Sr Guilherme com a base da educação no ensino fundamental e médio no BraZil tem suas particularidades, acredito que se fizer a conta direitinho, esses percentuais vão subir bastante, pois os erros nas contas não vai ser culpa deles, vai ser culpa dos professores que não lhes ensinaram corretamente. Essa é a máxima petista: "CULPAR OS OUTROS"!!!
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Guilherme Frederico Lamb
Assis - SP
Senhor Paulo, com certeza, isso foi o que um dos corruPTos entregaram de provas a Policia Federal e ja foi reporta na revista Veja da semana passada. Apenas para ilustrar que a corrupção na PTrobras nao é caso somente isolado dos peixes grandes.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Ao que parece o Sr. Eduardo Lima Porto está confundindo a fiscalização do Vigiagro em aeroportos e fronteiras com a questão da inspeção sanitária de estabelecimento de abate, que é uma atividade totalmente diversa. As normas de inspeção federal estabelecidas pela MAPA são baseadas nas medidas adotadas para proteção da saúde do consumidor determinados pelo Codex Alimentarius que é um fórum internacional de normatização do comércio de alimentos estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), por ato da Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) e Organização Mundial de Saúde (OMS). A Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) recomenda que o governo mantenha serviços veterinários básicos sob sua responsabilidade e a inspeção de carnes e alimentos é um deles, pois considera que são melhor realizados pelo estado. Na verdade, a terceirização da inspeção só interessa aos frigoríficos, para que possam interferir no processo de abate, sem que haja interferência do poder público. Veterinários terceirizados realizando a fiscalização/inspeção de estabelecimentos de abate podem ser subjugados por interesses do estabelecimento, sofrer pressão e interferência sobre o julgamento das carcaças e assim permitir a facilitação e relaxamento no cumprimento de normas sanitárias obrigatórias, o que pode colocar em risco a saúde da população e dar margem a fraudes contra a economia popular. Assim, em termos práticos, poderia ocorrer, por exemplo, o risco de carcaças que deveriam ser condenadas, não terem o destino adequado. O objetivo da inspeção permanente executada pelo serviço veterinário oficial do MAPA, por fiscais agropecuários dos Estados e de municípios é evitar que animais com qualquer tipo de doença sejam abatidos ou utilizados para a produção de alimentos. Detectada alguma suspeita, a carcaça ou partes do animal, são imediatamente segregadas, dando início a um processo de investigação no local de origem. Por isso, é necessário que, nos estabelecimentos com fiscalização permanente, os animais sejam analisados um a um. As medidas atuais estabelecidas pela MAPA para proteção da saúde do consumidor, principalmente de produtos cárneos, envolvem exames de inspeção sanitária ante mortem e post mortem ao abate, adoção de procedimentos higiênicos durante o processamento da carne, armazenamento correto, transporte em caminhões frigoríficos e comercialização da carne resfriada. Na rotina dos frigoríficos e dos abatedouros, todos órgãos e carcaças com alterações, inspecionados pelos agentes de inspeção ou fiscais agropecuários federais, estaduais e municipais, devem ser desviados e avaliados para que seja decidido o destino final desses órgãos e carcaças. Os fiscais federais agropecuários, fiscais estaduais e municipais têm determinações da legislação específica e dispositivos regulamentares e tem a prerrogativa de obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência para cumprir sua função, levando em consideração os riscos à saúde pública sobrepondo-se aos interesses do frigorífico. Países como EUA, Alemanha, Dinamarca entre outros mantêm a inspeção de carnes sob responsabilidade exclusiva de inspetores federais pelas razões que eu elenquei acima. Austrália e Nova Zelândia privatizaram parte da inspeção, mas mantiveram o veterinário oficial do Departure of Agriculture sob responsabilidade da inspeção ante e post mortem, mas sofreram a perda do mercado americano e europeu. Na atual crise econômica, o Brasil não pode se dar ao luxo de também perder a confiança dos mercado internacional.