Fala Produtor - Mensagem

  • Telmo Heinen Formosa - GO 12/07/2015 10:24

    -- "Lá em "eles" as coisas são de um jeito.... Aqui em "nóis" elas são diferentes...", disse o caboclo diante de tantas noticias.

    Vejamos este tópico: a tal da felicidade é possível na desigualdade social como a brasileira? - A desigualdade não é um mal em si. Depende de como se chega a ela. Mas o Brasil é um país muito injustamente desigual.

    Vou contar a historinha abaixo para ilustrar:

    > Dois meninos muito amigos estão caminhando pela calçada e um deles encontra duas (2) maçãs, uma grande e uma pequena. Fica com a GRANDE e dá a pequena para o colega.

    > O colega começa a reclamar, "mas como você é injusto, como você é ganancioso, como você é egoista, você ficou com a maçã grande e me deu a pequena!!!

    > O outro ouve, ouve, ouve até que ele pára e fala para o amigo, mas espera aí!: Se você tivesse encontrado as duas maçãs, o que você teria feito?

    > O amigo responde, "é lógico que eu teria ficado com a pequena e dado a GRANDE para você!"

    > O primeiro responde, "mas foi exatamente o que eu fiz! Do que você está reclamando? (Risos)

    - No entanto tem razão de reclamar, porque uma coisa é você chegar nesta distribuição por imposição e a outra coisa é você chegar nesta distribuição voluntariamente, porque houve uma opção.

    - O segundo menino tem razão em reclamar. O problema não é um ter ficado com a maçã grande e o outro com a maçã pequena, é o caminho que conduziu a esta distribuição desigual de renda.

    - O Brasil é um país em que as condições iniciais para quem nasce hoje em dia são absurdamente desiguais. A condição social em que a criança nasce é quase que um determinante do tipo de vida que ela terá pelo resto de sua existência.

    Portanto se você é daqueles que acham como eu que cada um tem que se virar, trabalhar para obter os seus resultados, você tem que no mínimo ajudar a propiciar as condições mínimas para que isto aconteça. Os chineses chegaram à euforia diante da valorização do mercado acionário.... eis que o Governo Central impôs algumas novas regras.... gerando enormes decepções e realçando novamente a desigualdade.

    0
    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Stephen Kanitz

      10 de julho às 14:54 · Editado ·

      Consumismo do Mundo Não É Nosso Maior Problema.

      Um dos memes com que somos bombardeados todos os dias, hoje vindo do Papa falando na Bolívia, culpa o consumismo desenfreado do Capitalismo como o problema que precisamos enfrentar.

      "A ditadura sutil do capitalismo", "vós os explorados".

      Onde está o erro deste argumento?

      O maior item de consumo de um brasileiro e boliviano são os impostos, 45% em média, e se você for pobre vai para 52% de sua renda.

      Impostos são um item de consumo forçado, obrigatório, algo que muitos não percebem como consumo forçado, mas é.

      Imposto no fundo é uma obrigação de consumir o que o Estado quer, e não o que você como indivíduo quer.

      Todo imposto cobrado para a Saúde, por exemplo, é dinheiro a menos que você tem para consultar um médico de sua escolha.

      Você é obrigado a "consumir" inúmeros serviços do Estado, mesmo que você nem acabe recebendo diretamente estes serviços como saúde,segurança, governo eficiente.

      Consumo cativo obrigatório é Socialismo, não Capitalismo onde impera o livre mercado.

      No capitalismo, você só consome se você quiser, nenhum capitalista o obriga a consumir nada.

      O Socialismo retira de todo brasileiro pobre 52% à força, é um "consumo" forçado.

      Socialismo é muito mais excludente do que o capitalismo porque retira 52% de cada um de nós, enquanto o lucro médio das empresas (a mais valia dos marxistas) é 5% do PIB.

      No Bolsa Família, as famílias que o recebem são obrigadas a devolver 52% em impostos, e fazendo os cálculos, 90% dos beneficiários pagam mais impostos no cômputo geral do que recebem em benefícios do Bolsa família.

      O segundo item de consumo do brasileiro é a casa própria, que corresponde a 25% da renda, e ninguém compra uma casa por impulso, ou devido a propaganda.

      E destes 25%, 50% são juros, juros elevados porque o Socialismo, via seu Banco Central, determina os juros, suficientes para poder renovar sua dívida de 1,5 trilhões de reais.

      Outros 10% são as doações exigidas pela Igreja Católica, ou os 10% exigidos pelo PT dos seus correligionários.

      Mais uns 5% são despesas médicas, que nada tem a ver com Consumismo capitalista, ninguém "consome" doenças.

      Tudo isto é uma "ditadura explícita" da Igreja, do Estado, do corpo humano, nada a ver com Capitalismo e o livre mercado.

      Igreja e Estado é que mantém um mercado cativo, ameaçando uns com prisão e outros com o inferno por toda a eternidade.

      Culpar os "explorados" de consumir seus 8% a 20% que sobram pelo aquecimento global, exclusão social, pobreza, e exploração humana, é desconhecer de propósito os números que mencionei.

      Administração Responsável Das Naç?es - O que esquerdistas, liberais e direitistas precisariam...

      O que esquerdistas, liberais e direitistas precisariam aprender.

      BLOG.KANITZ.COM.B

      0
    • Carlos Massayuki Sekine Ubiratã - PR

      Além de agricultor sou empregado, já que não consigo viver só de agricultura, assim como não consigo viver só de salário. Tenho um salário razoável para os padrões brasileiros. Acontece que, sobre valor do meu salário, o meu empregador tem que recolher 50% a título de encargos. No meu holerite vem recolhido mais 30% para o governo, que a essa altura já levou 80% sobre o valor do meu salário. Dos 70% que me restam para pagar as contas, 35% vão para o governo na forma de impostos sobre o consumo de bens e serviços, que somados aos 80% já pagos, totalizam 115%. Pois é, o governo recolhe 115% sobre o valor do meu salário.

      Dias atrás, vi no noticiário que o índice de desemprego medido pelo IBGE subiu para 8,1%, mas não foi isso que me indignou. A matéria também trazia a informação de que o Brasil tem uma multidão de 64 milhões de desocupados em idade ativa. Fui pesquisar no site do IBGE se a informação procede. Descobri que apenas 52% das pessoas em idade ativa estão ocupadas. Os outros 48% se distribuem entre desocupados e pessoas não economicamente ativas. Sem contar aqueles que são considerados ocupados, mas fingem que trabalham e só aparecem para receber o contracheque ou aqueles que "trabalham" em funções meramente burocráticas, totalmente improdutivas e vivem só pra atrapalhar a vida de quem trabalha de verdade, criando dificuldades para depois vender facilidades. Imaginem a quantidade de vagabundos, bandidos, sanguessugas e marajás da previdência vivendo às custas de quem trabalha. Não conheço os números de outros países, mas acredito que nenhum país sério tem esse contingente de desocupados. Como não existe almoço grátis, alguém está pagando a conta desse povo. São os 115% sobre o meu salário e também sobre o salário de todo brasileiro que tem vergonha na cara e acorda cedo todo dia para trabalhar. Isso é que é socialismo disfarçado.

      0