Fala Produtor - Mensagem

  • Flávio Pompei Uberaba - MG 07/08/2015 16:17

    Aqui vai a opinião de um brasileiro de 69 anos que vivenciou várias fases do nosso "desenvolvimento brasileiro"...

    Enquanto nós, como nação, não estabelecermos metas claras e exequíveis para o futuro que queremos, as empresas e empreendedores continuarão "na espera". Depois dessas metas, que precisam ser fruto de um consenso político suprapartidário para ter sustentação nacional, virão as reformas estruturais para que tais metas deixem de ser apenas sonhos, como sói acontecer nas propagandas de governo. Nessas reformas, necessariamente, precisaremos antes entender que a competitividade no mercado mundial é quem decide para onde vão as riquezas. Só exportaremos nossa produção e geraremos riquezas se elas forem no mínimo iguais às de nossos concorrentes, mas nossos preços precisarão ser competitivos. Ninguém vai importar automóveis, aviões e outros bens de maior valor agregado se não tivermos qualidade equivalente aos concorrentes, mas por preços menores. Essa é a "regra do jogo" no mercado mundial, onde realmente circulam as riquezas geradoras do desenvolvimento de qualquer nação. É aí que precisaremos de muita coragem e determinação para abandonarmos dogmas e paradigmas superados de nossa decantada "constituição cidadã", que engessou o executivo, independente de quem esteja de plantão. Precisamos diminuir o tamanho desse monstrengo, que é o estado brasileiro, e diminuir a influência dele na vida de cada família e de cada um de nós. É preciso que entendamos que os impostos, por mais disfarçados que estejam, partem da premissa absurda de que o estado administra o dinheiro de todos os contribuintes melhor do que cada um de nós administra a própria renda, o que é uma inverdade absoluta. Precisamos reduzir o custo do emprego, por mudanças radicais na legislação trabalhista, tirando os "penduricalhos" que prejudicam a oferta de trabalho, oneram o empregador e não beneficiam o empregado. Precisamos reescrever a justiça trabalhista, para que se transforme em Justiça do Trabalho e não "justiça do empregado", como todos sabemos que tem sido assim desde os anos 50. Ela precisa focar seus veredictos na defesa do emprego antes de, falsamente, se esconder na "defesa do empregado" em detrimento do empregador. Ora, a justiça tem sua essência na imparcialidade e não na inescrupulosa tendenciosidade, que tão somente acrescenta novos "custos indiretos" no verdadeiro custo do emprego. Precisamos libertar os empregados de seus pseudo-sindicatos, esses que são cevados pela graciosa ração da contribuição sindical obrigatória. Que cada empregado se filie ao sindicato de seu interesse ou que não se filie a nenhum, se assim decidir. Precisamos tirar o estado desse convívio sindical que distorce os objetivos, a luta e os resultados das ações sindicais. Precisamos repensar o tamanho da carga tributária em função do tamanho do governo que pretendemos construir, mas, antes disso, precisaremos entender que não existe "almoço grátis". Qualquer subsídio da união, estado ou município significa uma decisão unilateral de um ente de governo à revelia de quem "paga essa conta" e isso precisa mudar. O estado não pode ter essa autonomia de gerar novas despesas públicas à revelia de, antes, consultar a quem vai paga-las. Precisamos de acabar com as "castas de empregados", a dos públicos que tem toda sorte de garantia e benesses escoimadas em leis unilaterais e segregacionistas e a dos empregados da iniciativa privada, os plebeus, aqueles que realmente tem pagado a maior parte dessa terrível conta que são as despesas de governo, mas que não tem a mesma segurança dos empregados públicos e até suas aposentadorias são disfarçadamente reduzidas ao longo da velhice, por correções diferentes do aumento efetivo do custo de vida. Precisamos extinguir o "estado empresário", privatizando todas as empresas estatais e impedindo sua participação em quaisquer empresas privadas. Precisamos de revolucionar o poder judiciário, para que desça do pedestal em que se assenta e se aproxime da realidade dos brasileiros que pagam seus honorários e benesses. Por que os processos judiciais precisam continuar redigidos por um "léxico jurídico" que é incompreensível ao brasileiro leigo? Vamos descer dessa prepotência e soberba, senhores juristas, vamos viver a nação, dialogar com ela e no idioma dela. Finalmente, chegaremos à necessária revolução do legislativo. Para tanto é a nação é quem deve decidir se quer o atual sistema ou o parlamentarismo. É ela que deve decidir sobre qual o tamanho do congresso e do senado que pretende ter e qual o tipo de eleição que praticará, se na forma atual ou na distrital. A meu juízo, essa crise que ora estamos vivenciando está nos trazendo à reflexão e essa é que promoverá a evolução que pretendemos, mas não vejo como consolidar tudo isso sem uma nova constituinte. A indagação que concluo é: Será que todos os brasileiros já estão conscientes de que esse será o melhor caminho?

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    • Telmo Heinen Formosa - GO

      Maldita hora que o Brasil adotou este regime juridico romano no qual o Rito Processual é mais importante do que o Mérito da Questão.

      O maiOR mal DISSO NÃO ESTÁ EM SI PRÓPRIO mas sim no fato de que apenas os Rábulas e mais meia dúzia de pessoas sabem disso. Entao o que ocorre? Devido à nossa descendência e costumes, somos educados segundo os princípios anglo-saxônicos, onde o principal é NÃO MENTIR. Aqui em nós até a mentira prescreve...

      Portanto, ficamos discutindo de manhã até de noiteà exaustão o mérito das questões mas lá nos Tribunais o que tem mais valor é o RITO PROCESSUAL, então que tem os Rábulas que melhor sabem interpretar os dizeres entre uma virgula e outra... levam a melhor para seus clientes e a plebe em geral fica com esta sensação de impunidade e acaba achando que isto se transforma numa autorização para cometer delitos também...

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    • Leolirio Dionisio Poletti Vila Nova-Toledo - PR

      Parabéns senhor Flávio!

      Falou tudo!

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    • Liones Severo Porto Alegre - RS

      Excelente matéria do Ricardo Constantino. Não menos importante a contribuição de Flavio Pompei que nos mostra com ideais, ideias e projetos, como podemos reconstruir nosso país. Tenho memoráveis recordações do planto verão do Ministro Bresser-Pereira em 15 de janeiro de 1989, em que a taxa cambial foi congelada e a taxa de juros em cruzados (moeda da época) era de 26% ao ano. Fizemos uma grande operação financeira estruturada. O resultado foi inimaginável, avalizada pelo consultor do grupo grande Professor Mario Henrique Simonsen. Embora tenha me oferecido um grande destaque profissional na época, não posso deixar de reconhecer que foi um dos mais desastrosos planos econômicos já concebido em nosso país.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sr. Flávio, pensei em não responder sua pergunta, pois geralmente a coisa vira uma celeuma em torno do assunto, e minha resposta é, não importa se o "povo" está pronto ou não, se entende ou não, se está consciente ou não, e está ai o PT para provar isso. Além disso já estão formados no Brasil, vários grupos liberais-conservadores onde o consenso não ocorre absolutamente, não ocorrem consenso quanto aos meios, quanto à finalidade, quanto ao tipo de governo... Mas todos estão indo em uma só direção, tirar Dilma, retirar Lula da politica em caráter definitivo, tirar Dias Toffoli do STF, do TSE, etc... São vários grupos, alguns preferem o enfrentamento fisico, outros a retórica, outros o direito e a justiça, o jornalismo, as redes sociais, e o combate politico propriamente dito em condições numericamente inferiores dentro das instituições, e quanto a isso nossos politicos pensam que devido à essa pressão que lhes vem de todos os lados, da sociedade principalmente, será aliviada mediante uma saida que lhes permita continuar como estão, no dominio do Estado achacador e opressor,... só que não vai ser assim. Não temos quem colocar no lugar desses incompetentes ladrões, demagogos imprestáveis, mas esse é um problema que vai ser resolvido através da formação de quadros e se dará através do campo da cultura, pois é nesse que o processo está em fase mais adiantada. O movimento liberal-conservador cresce a olhos vistos. E o que é melhor, nosso movimento não precisa de grandes "lideres", nem de consenso, nem de grandes projetos governamentais, sendo que o que queremos unicamente é aquilo que chamamos liberdade, seguindo códigos morais e legais, eis ai o conservadorismo, e liberdade economica, onde não haja um Estado que nos diga o que fazer, nem como fazer, e que não nos roube tanto como o atual, e não estou falando dos crimes e sim dos impostos, taxas e regulamentações, eis ai o liberalismo, que precisa significar o fim da burocracia que empobrece o País para privilegiar determinados grupos. O movimento é Fora PT, fora Dilma e abaixo o Estado, para que os individuos verdadeiramente bons possam crescer e mandar em suas próprias vidas. Somos pequenos grupos guerrilheiros, contra o grande exercito comuno-petista e suas franjas, e estamos vencendo a guerra. Por falar nisso, vejam aqui o que o Miguel Daoud largou na rede para que possamos conhecer a nivel nacional quais politicos se alinham mais com o pensamento de cada eleitor. É só responder as perguntas e verificar na lista, quais são os politicos que votam as matérias de acordo com aquilo que pensamos. Leiam primeiro a explicação no site do Miguel e acessem o link: http://migueldaoud.com.br/utilidade-publica-qual-deputado-te-representa/

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      http://migueldaoud.com.br/utilidade-publica-qual-deputado-te-representa

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      http://qmrepresenta.com.br/

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