Fala Produtor - Mensagem
-
Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 02/10/2015 12:04
-
Dalzir Vitoria
Uberlândia - MG
Caro Carlos...olha eu convivi durante mais de 35 anos de vida profissional com os mais variados tipo de técnicos tanto na área sanitária animal como vegetal..tem louco..poeta...viajadores na maionese...dos mais diversos tipos e uma parte é filho de pai assustado...ou seja a doença ou a praga vai acabar com tudo...outra parte é tocada a VITAMINA..(recebe para opinar de acordo com quem lhes dá a vitamina)...outra parte tem os pés no chão e usa o grau de risco..custo e rentabilidade para definir o que é melhor...mas os dois primeiros são maioria e sempre vencem...e isto está acontecendo no setor rural e estão engessando os produtores...e dificultando uma otimização dos meios de produção...se deixarem acontecer a conta será do PRODUTOR....os órgãos por voce citado são vaquinhas de presépio..é melhor seguir a ONDA que contestar e provar...os órgãos de classe do produtor são uma porcaria incluso aí todos os órgãos...que só fazem barulho e na calada da noite seguem o que falei...te dou exemplos...rinite atrófica e pneumonoa enzootica acabariam com a suinocultura..bicudo com algodão...ferrugem da soja...e por aí vai..se não plantar ou produzir não tem problema...
-
Dalzir Vitoria
Uberlândia - MG
A lógica não aceita mentiras. Todas as vezes que a lógica é espancada, por assim dizer, alguma coisa está errada. Vejam o caso da proibição da soja safrinha. Os órgãos de defesa agropecuária e setores não tão representativos dos agricultores (FAEP e OCEPAR) se baseiam em estudos de entidades de pesquisa oficial para proibir a soja safrinha. A pesquisa afirma que a doença ferrugem da soja está fugindo do controle e é iminente o aparecimento de raças da doença imunes aos fungicidas existentes. O que diz a lógica: que todos as medidas possíveis devem ser adotadas para se evitar tal catástrofe, como diz a ABAG , em um video muito interessante. Mas ao invés de seguir a lógica e tomar as ações necessárias, somente se especula a proibição de plantio de soja safrinha. Mas por que não cassar o registro de muitos fungicidas, que, segundo este mesmo órgão oficial, não controlam nem 40% da doença? Se a defesa agropecuária se baseia na pesquisa para proibir a soja safrinha, por que não se basear na pesquisa para proibir a aplicação de fungicidas ineficazes, que irão trazer prejuízos econômicos aos produtores e propagar ainda mais o inóculo da doença? Isso é o que deveria ser feito se a lógica fosse seguida.
Tenho a mais absoluta certeza que nós, agricultores, entenderíamos e seguiríamos as recomendações, se todas as medidas anti-resistência fossem tomadas. Se o problema fosse tão dramático como dizem, todas as ferramentas possíveis deveriam ser usadas: cassar registro dos produtos ineficazes, rotação de misturas deveria ser obrigatória, uso das doses recomendadas deveria ser obrigatório, obrigatoriedade de um projeto agrônomico para controle da doença, restrição do número de aplicações na mesma safra, erradicação de plantas voluntárias nas margens de rodovias e ferrovias, implantação do vazio sanitário a nível nacional ( SC e RGDS não tem), entendimento com países vizinhos para tomar as medidas necessárias, e também a proibição de plantio de soja depois de 31 de dezembro. Isso tem que valer para todo mundo. Nas normativas editadas até agora, existem exceções, justamente para o setor de sementes. Agora, não esperem que concordemos bovinamente com regras pela metade, que somente prejudiquem os agricultores. Se o problema é sério mesmo, façam tudo ao seu alcance. O Governo é que tem a caneta.