Fala Produtor - Mensagem
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Luiz Antonio Lorenzoni Campo Novo do Parecis - MT 04/10/2015 16:24
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Dalzir Vitoria
Uberlândia - MG
Com a palavra a APROSOJA do MT...Doutor Guerra..aquele que é cheio das portarias...e não sabe resolver soja guacha com DNIT...ou seja só na lombo dos coitado em seus colegas de governo federal ele desaparece...é facil trabalhar assim...e olha que no MT o vice governador é PRODUTOR...o senador é PRODUTOR...e dizem que a aprosoja é atuante...mas pelo visto em desfavor do produtor...
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Dalzir Vitoria
Uberlândia - MG
Caro Luiz Antonio Lorenzoni...parabéns pelas suas colocações...acordem produtores do MT...deixem de votar nos pelegos...e os homi das poratrias cobrem mais trabalho e peçam para deixar as poesias e viajadas na maionese para os poetas..
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Marcelo Luiz
Campina da Lagoa - PR
Não haverá proibição de outras safrinhas pelo simples fato de que os agricultores não guardam sementes de milho e algodão. Eu já fiz minha escolha. Reservei uma pequena área que vou plantar no final de dezembro, para salvar sementes. Nesta área vou fazer 06 aplicações do mesmo fungicida. Nas áreas de verão, que já plantei, vou fazer aplicações com o mesmo fungicida todas as vezes que precisar. A Embrapa já passou a lista dos produtos que funcionam, Elatus, Orkestra e Fox. Vou caprichar para ter uma super ferrugem, que irá reduzir a produção nacional em 40%. Aí venderemos soja a US$ 24,00. Será uma beleza, não acham? Peço a este site e ao Canal Rural que parem de fazer propaganda de fungicidas que não funcionam. Segundo estudos publicados pela Embrapa, Approach Prima não controla nem 40% e o Unizeb é água de batata. Nem 05 aplicações fazem diferença. Não sou eu que estou dizendo. É pesquisador da Embrapa. Estes meios de comunicação podem ser processados por propaganda enganosa.
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Dalzir Vitoria
Uberlândia - MG
Qual pesquisador da embrapa!!!!
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Carlos William Nascimento
Campo Mourão - PR
Também ouvi isso de pesquisador da embrapa. Fitopatologistas Este discurso está na boca de muita gente. Mostram slides que somente tres produtos são eficazes, Elatus, Orkestra e Fox. Na reunião que estava foi perguntado do Unizeb, se não seria uma boa solução. Disseram que testaram até 5 aplicações e nada adiantou. Não adianta espernear meu povo. Vão proibir e pronto. Vamos imaginar agora uma maneira de se adaptar. Exemplo: plantio de soja super precoce em setembro, com espaçamento reduzido, pra colher em final de dezembro. Já tem gente testando, com espaçamento de 17cm, 25cm e 34cm.
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Dalzir Vitoria
Uberlândia - MG
Não se entreguem....já diziam os gaúchos..aqueles que desenvolveram o oeste de SC...o Paraná...MS...MT..E por aí a fora...NÃO TÁ MORTO QUEM PELEIA...
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Dalzir Vitoria
Uberlândia - MG
Esta discussão em torno da proibição da safrinha de soja em Mato Grosso vem desde 2013, culminando agora com a publicação no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso (que circulou dia 30 de setembro/2015) da Instrução Normativa Conjunta SEDEC/INDEA-(MT nº 02/2015), que alterou a IN 001/2015, então a principal diretriz para a realização do Vazio Sanitário. A normativa foi definida "considerando a necessidade de prevenção e controle fitossanitário da ferrugem asiática e também a perda de eficiência e de reduzida disponibilidade de fungicidas (Ingredientes Ativos) que controlam a doença". A instrução normativa também levou em conta "as condições edafo-climáticas de Mato Grosso e o poder competitivo do modelo agrícola mato-grossense", diz a nota.
Por curiosidade, leiam a Instrução Normativa do Mato Grosso, depois leiam a minha opinião em uma discussão com membros da Comissão de Defesa Vegetal do Mato Grosso em 2013. Não precisava ser nenhum bidú para saber qual a real intenção da proibição. No Paraná, o desfecho já é "fava contada". O lobby é poderoso.
Bem, então lá vamos nós emitirmos também uma opinião, e para variar, contrária à maioria: Proibir o plantio de "soja safrinha" é a mais fácil e cômoda posição... e penso que está, sim, logo ali na frente, a mais perversa das consequências para toda a cadeia do agronegócio. Diria: "sabe-se como começa a proibição, mas não se sabe como termina".... Hoje proibiríamos o plantio da soja safrinha, amanhã do algodão? Do milho? Ou do girassol? A proibição da "soja safrinha" seria apenas de soja sobre soja, ou de soja sobre arroz ou milho? Neste caso, qual o "argumento técnico"? Tudo indica que a "ideia luminosa" será proibir o plantio de soja após dezembro e/ou antecipar o vazio sanitário.
Em minha opinião as duas hipóteses são autoritárias, de pouca eficácia e tecnicamente duvidosas. Senão vejamos: como produtores podem plantar arroz ou milho superprecoce, colher em dezembro e plantar soja??/, tecnicamente isso é possível, mas com a proibição de plantio em dezembro essa possibilidade deixa de existir. Antecipando-se o vazio sanitário - imaginemos de 15/06 para 15/05 -, mas não se proibindo o plantio após dezembro, há a possibilidade de plantio de soja até início de janeiro e colher antes de 15/05. Solução: antecipar ainda mais o início do vazio sanitário.
Tudo indica que os "deuses do olimpo" proporão proibir o plantio de soja após dezembro e antecipar o vazio sanitário. Mas isso repercutirá em toda as culturas de safrinha. Tecnicamente, recomenda-se controlar as plantas daninhas ou tigüeras quando estas causem um dano igual ou maior ao seu custo de controle, exceto em caso de medida fitossanitária (que seria o caso). Assim, aumentaríamos imediatamente o custo de todas as culturas cultivadas em resteva de soja.
Como os controles dificilmente atingem eficiência de 100%, o produtor passaria a ter alto risco de multa ou destruição de cultivos -- o que acarretaria sérios prejuízos ao produtor, a cadeia do agronegócio e ao Estado. A ocorrência da ferrugem tem mais de 10 anos, é obvio que as moléculas apresentem resistência, ou melhor, tenham selecionados indivíduos resistentes, mas estas mesmas moléculas muitas vezes são usadas nas culturas de safrinha de algodão, milho, girassol e feijão com plantas tigüeras de soja, portanto a indução continuará...
Com estes argumentos, não tardará que, com o intuito de "salvar a soja", estaremos também proibindo todas as safrinhas em resteva de soja. Em outras palavras, para "salvar a soja" mataremos os produtores. Não existe solução simples para problemas complexos. E na minha opinião, a proibição é a medida mais simples... Portanto, concluo que, em minha opinião, no Mato Grosso, a real intenção da proibição da safrinha de soja era dificultar o agricultor salvar semente... Conseguiraram.