Fala Produtor - Mensagem

  • Luiz Antonio Lorenzoni Campo Novo do Parecis - MT 05/10/2015 15:24

    Recentemente a Presidente em exercicio (??!!) fez discurso na ONU onde comprometeu-se a reduzir as emissões de carbono em 43% até 2030 (tendo como base as emissões de 2005). Segundo ela, esta é a meta que deverá ser apresentada pelo Brasil na COP 21 a ser realizada em dezembro próximo em Paris.

    E de onde saíram estes números? Principalmente pela meta de acabar com o desmate ilegal, reflorestamento de 12 milhões de hectares de áreas agrícolas preconizadas pelo Código Florestal, recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e integração de 5 milhões de hectares de lavoura-pecuária-floresta. Aplausos e elogios unânimes. Alguém percebeu que as metas se dão em cima de um único setor? Sim, o produtor rural e o agronegócio serão responsáveis pelo cumprimento da meta.

    Segundo os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS do IBGE - 2015), o setor de mudanças no uso da terra e florestas, responde por 35% das emissões de CO², o setor de energia 54% e o setor industrial por 11%.

    O Agronegócio representa menos de um terço das emissões uma vez que grande parte dos desmates ilegais são oriundos de invasões de terra, especulação imobiliária, infraestrutura (cidades, estradas, represas) e exploração mineral. A participação do setor de energias só não é maior em função que a cana de açúcar que representa mais de 15% da matriz energética não queima mais a palha para colheita e é cada vez maior a participação dos óleos vegetais no biodiesel.

    A sociedade de um modo geral e a imprensa em particular (secundados por uma camarilha de esquerdopatas e ecochatos) continuam a repercutir a doxa de que o agronegócio (mudanças no uso da terra e florestas) é o principal emissor de CO².

    Fazendo uma conta por alto, só o reflorestamento e a recuperação de pastagens terão um custo superior a R$ 150 bilhões ou algo como R$ 10 bilhões anuais, se considerados os 15 anos de prazo para cumprir a meta. Este custo, os proprietários rurais terão que bancar sozinhos. Caso não cumpram, poderão ser multados, terem suas propriedades embargadas e até desapropriadas, afinal são OBRIGADOS pelo Ministério Público, a assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC).

    E os Fundos Ambientais nacionais e internacionais? Ou as "contribuições" da sociedade? Servirão para financiar ONGs e movimentos sociais que atacarão e tentarão destruir o agro nacional. As invasões de terra pelo MST, índios e quilombolas estarão com recursos garantidos, com o beneplácito da ONU, da sociedade e cumplicidade do governo, imprensa, OAB, CNBB, ABI, etc.

    Afinal, as emissões de CO² é de total responsabilidade dos malvados latifundiários ruralistas do agronegócio. ? Duvida? Dê uma olhada no caderno ou apostila da escola do seu filho.

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    • Carlos Massayuki Sekine Ubiratã - PR

      6C02+12H2O=C6H12O6+6O2+6H2O. Essa equação, pouco conhecida, representa a fotossíntese e poderia ser chamada de "equação da vida" pois foi a forma que a natureza encontrou para transformar CO2 e água em bioenergia, através da luz solar. É uma dádiva da natureza. A agricultura, na verdade, nada mais é do que o uso dessa reação para produzir alimentos. Uma de nossas principais matérias primas é, quem diria, o CO2. É preciso, de uma vez por todas esclarecer que a agricultura não emite gás carbônico, ela fixa. Em um primeiro momento, no desmatamento, a agricultura pode emitir mais carbono que absorve, mas em áreas agrícolas consolidadas, no sistema de plantio direto, ocorre a fixação do CO2 e a sua transformação em alimento e, de quebra a produção de O2, o oxigênio que respiramos. É tão elementar que não entendo como as pessoas, inclusive as esclarecidas, insistem na tese de que a agricultura é a grande vilã da emissão de carbono enquanto, na verdade, ela representa a única atividade humana que fixa carbono. Entendo a sua revolta Sr. Luiz Antonio. Em uma país de ignorantes e de cegos ideológicos, a mentira sempre acaba prevalecendo.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sr. Luiz Antonio Lorenzoni, tudo isso é conversa mole da Dilma. Basta pegar alguma foto de Manaus para comprovar isso. Está embaixo de fumaça das queimadas. As leis não são somente para impedir o progresso e desenvolvimento, as leis são para controlar o individuos, que passam a ter obrigações com a "consciência social", "responsabiidade ambiental", etc... sem falar na criminalização pura e simples. Conheço lugares onde cortar um galho de uma árvore só é permitido com autorização. Tenho um primo engenheiro que derrubou três árvores para tocar um obra e está respondendo processo na justiça. No Pará, no Amazonas, ninguém controla isso ainda, os funcionários públicos chegam sempre depois de tudo estar pronto e arrumado, nenhum deles quer morar no mato. Esperam abrir e formar cidades para depois aparecer para dizer como tudo foi construido de maneira errada e ilegal. Quanto às escolas, isso é muito importante e foi muito bem lembrado, não é somente a acusação sobre os produtores, a educação escolar de hoje ensina que tudo aquilo que é defendido pelos socialistas-comunistas está do lado do bem, e por outro lado, todo aquele que se opõe a essas idéias é um sujeito mau. Essa é a lavagem cerebral a que estão submetidas as crianças brasileiras, e a maioria dos pais não se dá conta disso. Não é seu caso. Parabéns.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Luiz Antonio nao entendo o porque o senhor preocupa em levar a serio uma pessoa que ja' prometeu milhares de coisas e fez tudo ao contrario---essa pessoa nao merece desperdiçar o seu tempo de vida.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      MAS GOSTEI DO MEU XARA'----MASSAYUKI VOCE E' BOM MESMO !!!

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      MASSA,,, ELES SABEM DISSO, TANTO QUE EXISTE UM PROGRAMA GOVERNAMENTAL DE EXPLORAÇAO SUSTENTAVEL DA FLORESTA---- TUDO E' MONTADO PARA CARREAR PROPINA---

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