Fala Produtor - Mensagem
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Marcelo Luiz Campina da Lagoa - PR 06/10/2015 07:45
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Dalzir Vitoria
Uberlândia - MG
Caro Marcelo...não entendo muito do assunto refugio....mas se entendi o objetivo nesta área de soja convencional manter as pragas que não são resistentes a tecnologia...te pergunto aliás já pergunte neste espaço umas 5 vezes....em vez do refugio não era mais inteligente criar estas pragas em laboratorio e soltar nas lavouras com a mesma finalidade!!!!!!!
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Desde que o mundo é mundo existem seres especialistas. Para que servem os insetos? Os que são considerados pragas têm sua especialidade e, qual é? Aí vem do principio dos princípios: A vida tem o objetivo primordial de perpetuação da espécie ! As culturas são obtidas a partir do plantio de sementes e, estas são obtidas através do processo de reprodução sexuada, onde ocorrem as "n" probabilidades genéticas, traduzindo cada semente vai gerar um individuo diferente, Tomemos como exemplo em ha de milho onde temos uma população de 55.000 plantas, ou indivíduos com genótipos diferentes, mas para complicar mais um pouco, vamos ao ha de soja que tem 350.000 plantas, ou indivíduos com genótipos diferentes. Aí vem a pergunta "mestra": O QUE O PRODUTOR QUER ENXERGAR NESTA LAVOURA ? Respondo, se estiver errado me corrijam: UMA LAVOURA UNIFORME, QUE TODOS OS PÉS DE SOJA SEJAM "IGUAIS" !! Ocorre que nessa população de "indivíduos" têm aqueles que carregam uma mensagem genética fraca, com relação a resistências aos intempéries naturais, ou seja ela vai gerar descendentes fracos e, para que isso não ocorra, ela dá um sinal aos parasitas, doenças ou predadores, para que venham aniquila-la, impedindo assim que a espécie deixe de existir após várias gerações. Este é o sentido da vida: PERPETUAR A ESPÉCIE ! Ah! Segundo os "entendidos" essas plantas tem um nível de carboidratos e aminoácidos superiores ao normal, pois os insetos e fungos só conseguem se alimentarem desses compostos, quando a planta está com o seu processo fisiológico normal apresenta um nível de proteína mais elevado que uma "planta fraca", aí ela não é atacada, pois as pragas não conseguem "comer" a proteína.
Conclusão: "SEMPRE HAVERÁ ATAQUES DE PRAGAS EM VEGETAIS"! É um processo natural da vida "A PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE"!!!
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
(complementando): Numa rua de milho, você vê 3, 4 pés de milho atacados pela lagarta do cartucho e, na sequência vê 2, 3 pés sem sofrerem o ataque, logo a seguir mais pés de milho com as folhas comidas. Você nunca se perguntou, porque? Porque a mariposa não depositou os ovos nesses pés de milho? Será que ela não os viu, mas eles não eram vizinhos de pés atacados? Não era mais fácil para a mariposa depositar os ovos nesses pés de milho? A resposta é que eles apresentavam uma cor que nós humanos não conseguimos detectar, mas os insetos conseguem, pois sua visão está num cumprimento de onda abaixo da nossa percepção, que é o infra-vermelho e, onde a planta mostra o seu nível de compostos carboidratos e aminoácidos elevados. Ou seja, exprime a ordem subjetiva: VEJA ME COMER QUE NÃO ESTOU APTA A GERAR DESCENDENTES !!!
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Que me perdoem os pragmáticos, mas hoje estou "meio light".
Quantos já viram ao andar em ruas da cidade e, que já depararam com uma grande quantidade de folhas cortadas por formigas, normalmente são árvores de sibipiruna e, muitos dão uma explicação "lógica": Elas cortaram e não deu tempo de carregar. Será ???
A explicação cientifica é: Os soldados da formiga saúva são os responsáveis pelo corte das folhas e, as operárias são as responsáveis de carregar as folhas cortadas até o formigueiro.
Quando as operárias deixam as folhas na "porta" da panela de fungos, pois elas não tem acesso, quem tem acesso a panela são outra "casta" de formigas as "jardineiras" e, somente estas têm a percepção de sentir se o alimento é rico em carboidratos e aminoácidos. Ess as folhas vão ser colocadas na "panela de fungos" para esses se desenvolverem e servir de alimento para as formigas, pois as formigas não se alimentam de folhas como muitos pensam, elas se alimentam de fungos. As folhas que são ricas em proteínas vão ser recusadas pelas jardineiras e, as operárias vão receber a ordem para não trazer mais esse alimento, pois os fungos não conseguem metabolizar as moléculas de proteína.
As operárias vão levar a mensagem até os "soldados", que parem de cortar as folhas dessa árvore, pois elas contêm proteínas. Aí os "soldados" param de cortar daquela árvore e vão colher em outra árvore próxima. Todas aquelas folhas cortadas são descartadas.
Os que têm esposas que cultivam rosas em seus jardins sabem que a maior reclamação é que as formigas na dão sossego, vivem "depenando" as roseiras. Porquê? Porque as rosas são espécies vegetais trazidos do continente europeu, onde os solos possuem níveis de micronutrientes completamente diferentes dos nossos solos tropicais lixiviados. Para minimizar os ataques tentem pulverizar as roseiras com uma mistura de 0,5 (MEIO) % de Sulfato de Potássio ou Cloreto de Potássio, com 0,5% (MEIO) de ácido bórico.
O ácido bórico é um micronutriente catalisador das reações para a formação e translocação das proteínas nos vegetais, logo a roseira apresentando um nível de proteínas normal, as formigas as deixarão em paz.
Ah! O potássio do sulfato, ou do cloreto de potássio, ajuda a entrada do Boro pela epiderme das folhas.
Esta solução pode ser pulverizada em culturas para melhorar a resistência das plantas aos ataques de doenças e pragas.
É SÓ UM VISÃO DE UM MATUTO !!!
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
He! He! (risos). Quando falo em pulverizar culturas, quero alertar que não é preciso entrar na lavoura somente para essa operação. Essa mistura pode ser acrescida numa aplicação de glifosato pós-plantio, ou numa aplicação "preventiva" de inseticida ou fungicida, como vocês gostam de "prevenir", vão fazer um "prevenção" de uma sub-nutrição de um micronutriente importante ao sistema imunológico do vegetal em questão.
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Dalzir Vitoria
Uberlândia - MG
Não é do interesse da detentora da patente que haja qualquer tipo de refúgio. Quanto mais refúgio, menos sementes vendidas. Foi e é assim no milho. Não tem refúgio. Só tem recomendação... Eles querem que as pragas comam a lavoura, pois assim podem lançar a próxima tecnologia, que já está pronta, e cobrar uma fábula. Deste problema nenhum órgão de pesquisa oficial ou entidade representativa dos agricultores fala nada.