Fala Produtor - Mensagem
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João Alves da Fonseca Paracatu - MG 06/10/2015 11:24
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Sr. João Alves, a estrutura do poder socialista é muito forte, no sentido de ter muito dinheiro. A liderança do PSDB deixa a desejar no papel de oposição, é um teatro, um faz de conta. Surgiu então o NOVO, um partido liberal, que defende o liberalismo econômico e digamos, o "culturalismo socialista", o aborto, liberação de drogas, desarmamento, etc... Mesmo partilhando dessa agenda "cultural" com os esquerdistas, não há a menor chance de acordo com os partidos de esquerda, mesmo como o PSDB, os liberais acabariam com o MST, pois defendem o direito à propriedade, por ser a base de toda a economia, entre outras coisas, mas a maior divergência se dá em relação ao tamanho do Estado. Liberais querem um Estado pequeno. No meio desse fogo cruzado está em gestação o partido conservador, que partilha da agenda liberal economica com o NOVO, mas em compensação é o oposto dos esquerdistas e liberais na agenda "cultural". Me alinho com os conservadores, somos um grupo pequeno, mesmo assim apanhamos como gente grande, tanto de liberais como de socialistas, com a diferença que entre os liberais, existem pessoas como Luciano Henrique Ayan que estão ajudando a construir as pontes entre conservadores e liberais, a condição é que os liberais adotem o liberalismo clássico, mais em linha com o conservadorismo, e Rodrigo Constantino, "saido" de Veja, sinalizou hoje que trabalhará pela união entre as duas correntes. Vai ser dificil. Como último argumento para convence-lo, o conservadorismo não é uma ideologia. Por fim, o que é ser conservador? Abaixo alguns pontos do pensamento conservador:
Existe uma ordem moral transcendente e imutável que governa a sociedade, e que pode ser apreendida pelos homens através da experiência de várias gerações.
O conservador é guiado por um forte senso de certo e errado, que são conceitos absolutos. Não há espaço para o relativismo moral: para o conservador, o fim jamais justifica os meios.
O conservador acredita que a mudança é um meio necessário para a conservação e aprimoramento da ordem social.
Mas nem toda a mudança é para melhor. Mudanças precipitadas podem destruir a ordem social. O conservador adota a prudência diante das mudanças radicais, buscando entender suas consequências futuras acima de seus efeitos superficiais imediatos.
O conservador entende que os costumes e convenções, herdados das gerações passadas, passaram pelo teste do tempo: são o resultado de séculos de tentativa, reflexão e sacrifício. Por isso, devem balizar as mudanças na sociedade.
O conservador tem afeição pela diversidade da existência humana, em oposição à uniformidade e ao igualitarismo dos sistema radicais. Os conservadores não procuram forçar a uniformidade sobre a humanidade.
O conservador afirma a igualdade perante Deus e os tribunais. Qualquer outra tentativa de nivelamento leva à estagnação social ou a novas formas de desigualdades pelas mãos de tiranos.
Sendo o homem imperfeito, nenhuma ordem social perfeita jamais poderá ser criada. Buscar uma utopia é terminar em desastre. O que podemos esperar é uma sociedade razoavelmente ordenada, justa e livre. Através de reformas prudentes, podemos preservar e aperfeiçoar a ordem social.
Ganhar e gastar não são os objetivos principais da existência humana, mas sim a construção de uma base econômica sólida para as pessoas, as famílias e a comunidade. Redistribuição de riquezas, através de taxas e outros meios, não é sinônimo de progresso econômico.
Liberdade e propriedade privada estão intrínsecamente ligadas. Sem a propriedade privada, o poder do Estado sobre os indivíduos é incontrolável.
O conservador é movido por um desejo de descentralização do poder, menor interferência governamental e maior liberdade individual.
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Virgilio Andrade Moreira
La Paloma
Vamos ter de acabar com este desgoverno de um jeito ou de outro. Eles vão largar o osso ou sim ou sim. Cada um deve dar a pancada que pode.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Hoje, na insônia da madrugada, comecei a refletir sobre os reais interesses da chamada reforma ministerial e cheguei à triste conclusão que ela é um conluio com três objetivos básicos, a saber:
1) Impedir o avanço da tese do impeachment;
2) Enfiar goela abaixo dos brasileiros que trabalham novos impostos e taxas, principalmente a maldita CPMF;
3) Manter sob absoluto controle os poderes da república, inclusive o judiciário, para que nada que verse sobre falcatruas e ladroagem possa caminhar.
E o povo? E o futuro? E o Brasil? Que se lasquem, afinal quem mandou ser assim tão passivo.
(Saudações mineiras a todos, uai!).