Fala Produtor - Mensagem

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 09/12/2015 19:37

    Que coisa, não? A Aprosoja, ou pelo menos seu consultor ambiental, concordam com a santinha da floresta, Marina Silva !!!... Agora, seria urgente que os produtores rurais mandassem representantes para a França, que voltariam dizendo "que as francesas são bonitas, mas não tomam banho". Acho que esses comunas deviam tentar exportar mulher feia para a França, e importar as bonitas, para tornar o mercado mais igualitário... Brincadeira, né amigos? É só esculachando um negócio desses para tentar escrever qualquer critica à esse assunto. Senão vejamos, junto com ONGs ambientalistas, a Aprosoja quer vender um "plus", algo a mais, aos compradores de soja. Pois bem, e o que é esse "plus"? Ora, apenas o fortalecimento do poder do Estado sobre todos os produtores. Qual o objetivo disso? Os Chineses, os Franceses vão pagar pelos 80% que devem ser conservados intactos, virgens e puros como Marina Silva. Quem em sã consciência -- que não esteja pensando usar o Estado para se dar bem -- pensa ser razoável comprar 1.000 ha e só poder desmatar 200? Isso é uma desproporção monstruosa. E o que faz a Aprosoja? Em vez de contestar, peitar Marina Silva e os ecologistas de araque, tentam iludir o produtor de que os Europeus vão pagar mais caro pela soja brasileira, do que pela soja americana ou argentina, porque os brasileiros resolveram inviabilizar uma grande fonte de riqueza de prosperidade, para, enfim, satisfazer os desejos de uma elite paraestatal, dirigente do mundo (a Europa importa a mesma quantidade de soja hà pelo menos 10 anos, e não vai haver aumento nesse volume nos próximos anos), mesmo que isso signifique deixar de produzir milhões de toneladas de alimentos. Definitivamente não acredito que a finalidade disso seja a melhoria da renda do produtor, são outros interesses, talvez inconfessáveis. Lembro aos senhores que, hoje, Blairo Maggi, no senado, estava meio que "em dúvida" sobre o impeachment de Dilma.

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    • Rogerio mendes lopes Morrinhos - GO

      Concordo contigo,diziam na década de 70 e 80 que os gringos iriam tomar a Amazônia ,e não é que consignaram !!Consiguiram ainda,um desconto,além dos 80% da Amazônia,levaram como brinde 20 à 35% do cerrado!!!Que piada é esse código florestal!!!

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    • Marcelo Luiz Campina da Lagoa - PR

      Tem coisa neste mundo que só se explica pelo pixuleco. Eu sou da opinião que , se quiserem impor restrição ao nosso sistema de produção, que antes adotem as mesmas medidas nos seus países de origem. Se querem mata ciliar, que as tenham na Europa. Se querem reserva legal, que as façam por lá. A Holanda , berço dos ecodebilóides, é um imenso aterro sobre o mar e brejos drenados. Um país fadado a desaparecer se houver uma mínima elevação do nível dos mares. Não existe floresta nativa na Europa. Não existe mata ciliar ou reserva legal. Admitir imposições ambientais destes países é crime de lesa pátria. Já disse aqui e vou repetir: esqueçam a europa. O que eles consomem num ano é menos do que a China aumenta de importação no mesmo ano. Os ditos representantes devem dizer que podemos produzir o que os compradores quiserem, mas que o preço será determinado pelo livre mercado. Se querem soja cor de rosa, paguem o suficiente e alguém vai produzir. Se querem soja orgânica, digam o preço que vão pagar, e se for interessante, alguém vai plantar. Agora, vir aqui e dizer que querem isso e aquilo e que vão pagar a tabela de Chicago, então vão catar coquinho na descida. Por que não plantam soja na terra deles? Plantem por lá , oras. Tem tecnologia para isso, desenvolvam variedades adaptadas. se conseguiram fazer um país no brejo fedido, que produzam soja.

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    • LUIS ALBERTO GROHE Assis Chateaubriand - PR

      Em parte, concordo com os comentários acima. Sou Engº Agrº e agricultor em Assis Chateaubriand-PR. Atuei em cooperativas e cerealistas e hoje sou Consultor. Por várias ocasiões, viajei a europa e conheço, um pouco, a realidade de lá. Vamos aos fatos: Em 2008, quando se iniciava o plantio de soja transgênica RR, o mercado europeu pagava R$ 5,00 a mais, num soja que valia no mercado brasileiro, em média R$ 50,00 (US 29,00/sc 60 kg). Decorridos 7 anos, o mercado europeu e japonês continua interessado neste soja "convencional", cujo volume produzido, atualmente é reduzido no país. Pergunto: 1.Se existe interesse dos compradores por este soja "convencional" produzido de maneira "sustentável", dentro das regras impostas pelo Código Florestal, por que não atendê-los, pois são divisas ao Brasil, para inclusive, melhorar a tão famigerada balança comercial. 2. Estamos fazendo a lição de casa, a partir do CAR e Geo, procurando atender também as exigências sanitárias na exportação, por que não receber este "plus", por este diferencial no nicho de mercado? 3. Que cada país na europa, procurem atuar naquela atividade agropecuária em que são mais competentes, por exemplo, leite na Holanda. 4. Se precisarem de farelo de soja (não transgênico), forneçamos também, se assim nos for viável. 5. Por enquanto, somos um país em desenvolvimento, tradicional produtor de matéria prima. Assim sendo, enquanto o Brasil não acordar, industrializando-se e transformando esta matriz, melhorando a infraestrutura e logística, bem como as relações comerciais, continuaremos a ser coadjuvantes e teremos que aceitar certas "regras do mercado". Derivando um pouco, a presidanta Dilma, noutro dia, deixou uma comitiva do Japão, esperando 4 horas numa audiência marcada previamente. Isto é um verdadeiro "chute no saco". Precisamos sim, mudar de mentalidade, acabar com os corruPTos e a incompetência, transformando o Brasil no celeiro do agronegócio do mundo. O tema é polêmico, mas merece considerações.

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