Fala Produtor - Mensagem
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Marcelo Luiz Campina da Lagoa - PR 05/01/2016 22:18
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Liones Severo
Porto Alegre - RS
É lógico por obviedade. Quem estabelece o preço do produto é o seu dono, com base em duas premissas básicas : o custo & beneficio e/ou a relação de oferta & demanda. No Brasil acontece um fenômeno distinto e surpreendente porque quem estabelece o preço é o comprador. Os argentinos são hábeis de vender seus produtos. O presidente Macri se diz decepcionado porque após 3 semanas da redução das retenciones, os produtores de soja não venderam 1 kilo.
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leandro frizzo
São Miguel das Missões - RS
É DESTE TIPO DE ASSUNTO/COMENTÁRIO QUE PRECISAMOS NO NOTICIAS AGRÍCOLAS.
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Roberto Cadore
Cruz Alta - RS
A base dessa estratégia é a capitalização do produtor. Só não aceita preço de comprador, quem não precisa vender.
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carlo meloni
sao paulo - SP
Marcelo parabens ! a sua nota de 55 positivo reflete o desejo de cada agricultor.----Porem entre a gramatica e a pratica temos a problematicas -----
Todos deveriam ter capacidade de estocagem, capital de giro etc...
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Liones Severo
Porto Alegre - RS
Vejam como informação de qualidade é valiosa e desmascara os vigaristas... Recebi de um bom amigo, grande conhecedor do mercado de grãos, um relatório de uma empresa chamada R.J.O´Brien. Um tipo de relatório semanal ou diário aos seus assinantes. Uma coisa me saltou aos olhos. Os compradores de soja que estão localizados proximos aos grandes rios dos EUA, ofertam prêmios para comprar a soja dos produtores, que variam de 25 a 62 cents de dólar por bushel, positivo. Já os processadores , que provavelmente estão estocados, ofertam prêmios negativos de 7 a 10 cents de dólar, para março. Vejam que coisa. Mesmo com um estoque de passagem estimado pelo USDA em 12,6 mi de toneladas, os compradores instalados nas margens dos rios ofertam prêmios recordes para esta época do ano. Sinal que os produtores não querem vender. Se recusam em aceitar o preço imposto pela bolsa. Prêmio é uma palavra bonita para ágio. Isso nos mostra que podemos fazer a diferença na comercialização. Basta não vendermos, ou se vendermos, somente o necessário. A China precisa comprar em torno de 4,5 navios de 50.000 ton todos os dias. Se não comprar hoje, amanhã terão que comprar 9 navios. Ficamos reclamando dos analistas e das agências que divulgam inverdades sobre a safra. Nunca iremos mudar seus métodos ou interesses. Mas podemos fazer nossa parte. Basta recusar o preço oferecido. Sei que não é fácil, mas vejam o exemplo dos agricultores americanos. Sua recusa em aceitar o preço imposto já rende 62 centavos de dólar a mais por bushel, ou R$ 5,45 por saca.