Fala Produtor - Mensagem
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Ricardo Menarim Castro - PR 20/04/2016 01:40
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Liones Severo
Porto Alegre - RS
Caro Ricardo, desde muitos meses, nós do SimConsult, viemos alertando que os anos similares da La Niña sempre resultaram em perdas de safras ao redor do mundo e que essas perdas sempre impactaram os preços das commodities. Começa com a Australia e depois a Africa do Sul que perdeu a metade da safra milho. Minhas entrevistas neste site confirmam essa nossa postura. abraços
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Ricardo as intempéries climáticas estão cada vez mais ocupando as manchetes, qual é o motivo? Será que nunca houve El Niño e La Niña como atualmente. Não devemos nos perguntar quais os materiais que estão sendo usados para a obtenção das atuais cultivares das commodities. Fala-se em novos cultivares resistentes à seca, mas não se fala em adoção de novas tecnologias para diminuir os efeitos deletérios no solo do pelo "intenso uso", para obtenção de produtividades cada vez maiores. O pilar da agricultura é o binômio "solo-planta" em harmonia. Não devemos nos esquecer disso. Segundo alguns entendidos o solo é o "colchão" que visa diminuir os efeitos do clima sobre a planta. Com a palavra os "técnicos no assunto...
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Ricardo Menarim
Castro - PR
Agradeço ao Sr. Liones Severo e ao Sr. Paulo Roberto Rensi pelos comentários que fizeram a respeito da minha postagem acima. Concordo com o Sr. Rensi, e esclareço que nosso condomínio familiar faz uso e investe em recursos técnicos, pessoais e tecnológicos para alcançar o melhor resultado financeiro/econômico possível: assistência agronômica particular; treinamento constante de nossos técnicos agrícolas e demais colaboradores; plantio direto; correção de solo regularmente (gesso, calcário, cama de frango,...); rotação de culturas (trigo, aveia, milho verão,...); cultura outonal ; maquinário de ponta; programa de qualidade e boas práticas agronômicas/ambientais.....e, logicamente, sempre buscando informações sobre clima, política e mercado. Por isso conseguimos plantar 93% de nossa soja dentro da janela ideal, conseguimos fazer razoavelmente em dia os tratos culturais, apesar do excesso de chuvas no vegetativo, e ainda alcançamos uma produtividade média acima da média das últimas 5 safras nossas. Não foi por mérito de uma cultivar, e sim por uma programação muito bem estudada e executada. Só não foi nosso melhor ano por causa dos 7% da área que conseguimos plantar somente em dezembro. Vendemos 30% da safra em 2.015, a entregar e receber em 2.016. Em fevereiro/16, vendi mais 10%, apenas para cumprir compromissos, e o saldo estou segurando, pois concordo com o Sr. Liones que as instituições que veem fazendo projeções, estão super estimando a safra brasileira.
Finalizo agradecendo o Sr. Liones Severo, não vendi mais soja em fevereiro e março/16 por acreditar em suas palavras. Mas, deixo minha indignação: Como pode o mercado só ficar sabendo, ou não, só agora, da possível quebra na Argentina?.
Por fim, nosso grupo vai plantar trigo nesse inverno, em 80 % da área total. No verão, retornaremos com o milho em 1/3 da área.
Boa semana a todos!
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Liones Severo
Porto Alegre - RS
E agora..., os entendidos do mercado de soja, o que nos dizem? .... inesperado!!!, será? qual a confiabilidade dos levantamentos das diversas empresas que nos vendem informação? Qual será a quebra de safra na Argentina? Como pode não terem previsto? Não sabem interpretar, ou não temos institutos de previsão climáticas confiáveis? ......Por favor, mais respeito ao produtor rural! Não acredito que os grandes "players" já não sabiam dessa dificuldade climática na Argentina.