Fala Produtor - Mensagem

  • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP 30/07/2016 20:34

    Fui ao Banco do Brasil na quinta-feira, o gerente me disse que não vai liberar custeio para safra sem que o produtor contrate o inútil "seguro agrícola"... estão ignorando a Lei que impede obrigar a contratação! Outro detalhe importante: Também a subvenção do seguro agrícola da safra atual não foi paga ainda --, portanto o produtor vai ter que pagar integralmente o lixo de seguro agrícola que foi obrigado a contratar! o Banco do Brasil deveria ser investigado!

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    • wellington almeida rodrigues Sucupira - TO

      Estou na mesma situação aqui em Gurupi, só sai custeio com o inútil seguro agrícola, sendo contratado juntamente com a cédula, e tive que pagar a subvenção de + 68 mil reais, que não foi pago pelo governo federal na safra passada, teve uma grande promessa dia13 de julho que o dinheiro estava liberado para subvenção, mas até agora nada, tive que tirar dinheiro dos investimentos infelizmente para custear o restante do custeio da safra 2015/2016, isso é Brasil, isso é um país de malandros, quem realmente trabalha não vale mais do que uma caixa de fósforos, faço a seguinte pergunta, até quando vamos suportar essa situação? Quando vamos criar coragem e virar homens e encarar de frente esse governinho de merda? Só sei de uma coisa eles tem muito dinheiro para suportar vários anos pisando em nossos pescoço s, e nós temos muitas dívidas para pagar com nosso suor, a que ponto chegamos....

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      Esse ano não vou financiar mais em banco, dependendo de como terminar a safrinha.

      Estou comprando tudo a prazo direto com os fornecedores, o custo financeiro real é muito menor que o custo real do empréstimo bancário. Mas ainda tenho que tirar dinheiro do bolso para pagar esse lixo de seguro agrícola, que vai ficar muito mais caro ainda do que foi me passado na contratação do finame. Dinheiro que vou ter que tirar também do já combalido caixa da fazenda, que para nós reflete diretamente em cortes de despesas, mesmo que sejam despesas fundamentais, pois ao contrário das estatais não expropriamos os recursos de ninguém para recompor o caixa.

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      Essa diferença que o banco está cobrando da subvenção do seguro que não veio seria o dinheiro que iria usar para despesas do dia a dia da propriedade para chegar até a colheita da soja no que vem. Agora a única esperança é esperar que o milho suba mais para compensar essa perda extra, senão terei que procurar algum meio de emprestar esse dinheiro em algum lugar.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Guilherme, esses são os interesses especiais de que Sérgio Moro está falando constantemente. "Interesses especiais não podem se sobrepor à lei". Mas no Brasil é assim, o João Martins fala pessoalmente com o presidente, e fingem estar tudo bem. Conversinha para protocolo, midia. Ele esteve com o Temer e falou em melhorar os instrumentos de politica agricola, quando o certo seria pagar. Para eles a lei é apenas um detalhe, que importa se o financiamento não sai para o Wellington, para o Guilherme, se para eles basta um telefonema e o dinheiro está na conta?! A politica do Banco do Brasil, apesar dos slogan bonitinhos, sempre foi de concentração de recursos nas mãos de poucos, quem é que não sabe disso?, exatamente o contrário daquilo que pregam e divulgam à sociedade, os produtores ficam quietos, mas a sociedade vê. Vejam só o exemplo do Romero Jucá, participou de um evento junto com o João Batista, acho que em Roraima, e disse que estava a favor do povo, dos agricultores, que o governo isso e aquilo, para agora aparecer ao lado de um dos maiores criminosos do país, Renan Calheiros, ladrões, bandidos. E cadê as entidades representativas do agronegócio para cobrar do STF a prisão desses vagabundos? Será o rabo preso? E a outra metade dos produtores rurais quem comentam ou leêm nossos comentários que desaprovam que sequer se fale nesse assunto? Afinal quem financia a bancada ruralista, a sociedade ou os produtores rurais?

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    • beto palotina - PR

      Isso ai e tudo jogada o produtor pagou suas contas e se capitalizou. Essa foi a maneira de fazer com que ele queime o pouco d caixa q fez .

      pq.pq.pq. e a pergunta

      Para dai venderem seus produtos pois as empresas especuladores cooperativas estao preecisando comprar barato e com o produtor capitalizado nao conseguem...

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Rodrigo, diz-se que as leis seguem os costumes e as tradições de um povo.

      Na Constituição de 1824 o Art. 99 declarava que a "pessoa do Imperador é inviolável e sagrada; ele não está sujeito à responsabilidade alguma". No caso, a figura do Imperador está de uma forma difusa ou, bem escrachada dos presidentes e presidentAs salvadores da pátria, quase que sagrados, pois é um sacrilégio ousar acusá-los de algum malfeito.

      Quanto aos 3 poderes, comum em sistemas democráticos, tínhamos naquela Constituição e, acredito que até hoje, pois os costumes no âmbito político no Brasil são imutáveis, o "quarto" poder, O PODER MODERADOR.

      O Poder Moderador é o que se sobrepõe aos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, cabendo ao seu detentor força coativa sobre os demais.

      Não está na hora de exigirmos... MUDANÇAS !!!

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    • Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR

      O famigerado seguro agrícola só vai fazer sentido quando realmente cobrir os interesses dos produtores, e não apenas os das instituições financeiras, cooperativas e lojas de insumos! Será que é tão difícil fazer ou entender, que o agricultor precisa, que ele sobrevive da renda de suas lavouras? Precisamos de um seguro de renda, que possa garantir a nossa continuidade na agricultura, pois qualquer outro sistema que ignore isso, não é digno de ser contratado! Pagamos as contas, e dai, ficamos a pão e água? Cadê a bancada ruralista, cadê o pessoal da confederação, estão de férias com nosso dinheiro?

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      Beto, é mais ou menos isso, o governo quer dar um jeito de manter o produtor eternamente refém (ou dependente) do Estado e de entidades "paraestatais".

      Se o produtor se capitaliza e deixa de depender do custeio oficial como esses bancos vão arrancar em torno de 25% a 30% de juros ao ano (esse é o valor que tenho pago somando tudo que cobram na contratação do custeio, que no final das contas, são todas taxas e juros, pois nada traz beneficio real ao produtor.

      Juros, IOF, seguro agrícola que não "assegura nada", seguro de vida onde o banco é o beneficiário, cartório, imposto (IOF), aplicações financeiras e as perdas inflacionarias das mesmas, consórcios com mesmas perdas (custo de oportunidade do capital), taxa de 0,75% sobre liberação do dinheiro (BB agro), etc etc etc...

      É como em toda ditadura comunista que precisar manter o povo refém, dependente do estado.

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      "Deixe-me dizer em que acredito: no direito do homem de trabalhar como quiser, de gastar o que ganha, de ser dono de suas propriedades e de ter o Estado para lhe servir e não como seu dono. Essa é a essência de um país livre, e dessas liberdades dependem todas as outras." Margaret Thatcher

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      "Os socialistas gritam ?Poder ao Povo' e erguem o punho cerrado enquanto o dizem. Todos nós sabemos que o que realmente querem dizer é ?Poder sobre as pessoas, Poder ao Estado?." Margaret Thatcher

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