Fala Produtor - Mensagem

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 07/10/2016 18:33

    VITÓRIA LOCAL, DERROTA GLOBAL -- Ainda estamos celebrando as pequenas vitórias eleitorais conquistadas no último domingo contra o PT e lamentando a ida do PSOL para o segundo turno do pleito carioca. Mas, longe das prefeituras e das câmaras municipais brasileiras, uma outra disputa eleitoral "infinitamente mais importante" está sendo concluída em Manhattan, onde o Conselho de Segurança das Nações Unidas chegou a um consenso e formalizou a indicação do português Antônio Guterres para o cargo de Secretário Geral da ONU.

    Poderia ser pior. Mas não muito. Guterres tem um longo histórico de serviço à causa revolucionária. Membro do Partido Socialista Português desde sua fundação em 1973, foi secretário-geral deste mesmo partido de 1992 a 2002, período em que também fez parte da cúpula da Internacional Socialista, primeiro como vice-presidente e depois como presidente. Durante sete anos, ele também esteve à frente do governo de Portugal, oportunidade que ele aproveitou para demonstrar toda sua habilidade como interventor obsessivo e péssimo gestor, um sujeito tão ávido em desperdiçar o dinheiro público quanto em promover a agenda dos engenheiros sociais globalistas ? o Nimrod ideal para essa torre de babel moderna que é a organização das nações unidas.

    Evidentemente, não é isso que você está lendo na grande mídia, onde a escolha de Guterres está sendo celebrada em textos que mais parecem transposições, quase literais, do material de relações públicas da ONU e do Partido Socialista Português.

    Além dos aplausos dos jornalistas, o português foi elogiado simultaneamente pelos representantes da Rússia e da China e pela embaixadora americana (e obamista) Samantha Power. Mas o que exatamente fez com que o candidato português encantasse igualmente os representantes do Putin, do Xi Jinping e do Obama? Além do longo rol de serviços prestados à esquerda, Guterres também atuou, durante os últimos dez anos, como Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, sendo um dos responsáveis pela desordem causada pela atual crise dos refugiados e um dos principais promotores das políticas de fronteiras abertas, que são apoiadas com igual entusiasmo pelos três esquemas globalistas e que comprometem as soberanias nacionais e colocam em risco a preservação de comunidades locais européias e americanas; e, junto com elas, todo o Ocidente.

    Nas próximas semanas, a indicação do Conselho de Segurança será ratificada pela Assembléia Geral da ONU e, em janeiro de 2017, Guterres assumirá a liderança das Nações Unidas. E então teremos um comunista histórico, com ampla experiência em guerra cultural e engenharia social, liderando uma organização multi-bilionária, sem transparência e ávida por promover uma agenda que vai do aborto à eutanásia, passando pela ideologia de gênero e pelo desarmamento civil. O que pode dar errado?

    Por Filipe G. Martins.

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