Fala Produtor - Mensagem
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 25/10/2016 06:53
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dejair minotti
jaboticabal - SP
A lava jato esta se alongando demais,isto é de interesse dos corruptos,lógico da elite politica que é quem vive bem e manda neste país.aguardam um fato novo aparecer antes que paguem por algo,provas cabais que provem algo nunca vai ser encontrada,depoimentos serão sempre taxados de mentirosos,uma vez que as delações são feitas por corruptos,e portanto questionavel. Os políticos envolvidos,principalmente lulla tem que pagar baseado em convicções,porque sabemos que se trata de sepulcro caiado,o malandro que acabou com esta nação que já estava na pior,não tem bom em política os bonzinhos são aqueles que sempre perde,não resolvem nada,são soldadinhos de chumbo e vai viver bem com o que a elite politica vai lhe propiciar.Sergio Mouro vai acabar sendo derrotado pelo esquema da elite politica,quando vemos um Reinaldo já achando porém é sinal que os corruptos estão no caminho certo.Pobre nação,estou indo e desde criança os políticos a vendiam como o país do futuro,para eles é lógico.
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Valdomiro Rodante Junior
Porangatu - GO
Sr Ismael , monstro não é quem defende as leis, e sim os políticos que sempre estiveram assima delas, tinha que ter no judiciário brasileiro pelo menos mais 10 Moro no Brasil!!!
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antonio carlos pereira
Jaboticabal - SP
Valdomiro,vc é muito mal informado quanto ao juiz Moro. Procura no Google quem era Moro em Londrina no caso da CAIXA (hoje 15 bi nos Estados Unidos) ,também Moro era juiz do BANESTADO ,tinha mais de 300 politicos do PSDB do FHC. Tudo que estou falando vc esta vendo agora sobre a MAFIA do PSDB ,vc esta vendo tudo que saiu do SERRA,AlCKMIN , (Lava jato, Metro, DERSA) Sabe daquele caso que os Cravinhos e a Namorada matou os Pais a paulada, ele era do DERSA, tinha uma Manssão e muito dinheiro na Alemanha, ainda bem que o Cravinho meteu o porrete na cabeça dele. ISSO esta tudo interligado. Aécio queria o poder, vai pagar caro, MARCELO vai delatar o PSDB como já esta, esta só começando ! Acho que vc deveria estudar ! Porque vc não fala dos 400kg da cocaína, quem é o traficante (dono da pasta), eu não estou aqui para ofender ninguém. Acho que todos que falam somente do Lula tem rabo preso. E o MALUF de Goias, patrimonio subiu para mais de 100mi, isso deve ser valor VENAL. A RF não viu, de que partido ele era , ainda bem que foi pro inferno ! E agora com esse estoura da delação sobre o PSDB ? FHC e Aécio estão com a Ruela que não passa uma agulha.PSDB queria implantar outro BANESTADO. FHC vendeu 134 empresas,cade a grana ?
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dejair minotti
jaboticabal - SP
A crise que ora nos defrontamos, diante de sua complexidade, falta-nos palavras para defini-la.
Acho que no artigo "Preço do Impeachment é pago em Democracia", escrito por Celso Rocha de Barros na Folha, diz tudo ... "É A SINDROME DE TOCQUEVILLE"...
Em "Governando o Vazio", publicado postumamente em 2013, o cientista político irlandês Peter Mair identificou sinais preocupantes de esvaziamento da política de massas moderna. O comparecimento eleitoral e a identificação com partidos políticos (incluindo as filiações) diminuíram em vários países desenvolvidos. Alguns dos grupos que antes eram claramente representados por partidos ?como o operariado industrial pelos partidos de esquerda? se tornaram menores, ou mais complexos, tornando difícil até descobrir o que, exatamente, os partidos deveriam estar representando.
Enquanto o eleitorado se afastava dos políticos, os políticos também se afastavam do eleitorado. Uma série de decisões políticas cruciais foi afastada do jogo partidário, entregues a órgãos técnicos ou a organizações internacionais (FMI, União Europeia, etc.). Pode haver um ganho de eficiência nisso, mas há também perda de representatividade. Há o risco de nos vermos diante da escolha entre populistas que dizem nos representar e quadros técnicos que se dizem apolíticos.
Diante disso, Mair alerta para o risco da "Síndrome de Tocqueville". Segundo Alexis de Tocqueville, o desprezo pela nobreza na França pré-revolucionária se explicava pela sua perda de função: a nobreza, em um período anterior, desempenhara atividades ligadas à guerra, à administração da justiça etc. Mas, às vésperas da Revolução, já não tinha uma função prática muito evidente. Isso tornava seus privilégios muito menos toleráveis. Políticos que não fazem diferença podem gerar na população o mesmo sentimento.
Mair morreu em 2011. Nos anos mais recentes, efeitos ruins da crise de representatividade que identificou parecem evidentes. Houve uma ascensão de partidos populistas ao redor do mundo, inclusive nas democracias desenvolvidas, que pareciam imunes ao fenômeno. Há poucos anos, fenômenos como a candidatura Trump nos Estados Unidos, a vitória do Brexit ou o crescimento de Marine Le Pen na França seriam impensáveis.
Houve viradas autoritárias na Hungria, na Polônia, e, mais dramaticamente, na Turquia e na Venezuela. Mesmo democracias periféricas robustas, como o Chile, experimentaram ondas de protestos e declínio do grau de identificação com os principais partidos.
Pensemos agora no Brasil, em quem você provavelmente já estava pensando desde o primeiro parágrafo. Desde 2014, houve um estelionato eleitoral e uma troca de presidente por manobra parlamentar, com a ascensão ao poder do grupo derrotado na eleição anterior. Isso não foi ilegal, mas está longe de ser o "business as usual" da democracia. Constitui, aliás, a diferença mais gritante do impeachment de 2016 com o de 1992: Itamar não aplicou uma versão radical do programa com que Lula perdeu em 1989.
Você tem todo direito de achar o processo em curso bom ou, ao menos, necessário, mas, mesmo se for o caso, é preciso reconhecer que um preço está sendo pago em democracia. Não conseguimos negociar um ajuste fiscal eleitoralmente aceitável: isto foi, indiscutivelmente, um fracasso.
Quanto aos políticos brasileiros, é bom que tomem cuidado com a "Síndrome de Tocqueville". Até porque, diga-se o que quiser da aristocracia francesa, ela não estava prestes a ser delatada pela Odebrecht em 1789.