Fala Produtor - Mensagem
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 17/11/2016 06:35
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sandro roberto lautert
condor - RS
Voces viram quem estava sentado na Presidencia da Camara, nada menos que o MARANHÃO. Tudo piada, teve discurso do MAIA,que tenta reeleição pela justiça,para não abandonar o NINHO.os manifestantes são os corruptos. VIROU PIADA GERAL;
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sandro roberto lautert
condor - RS
Não vou entrar nessa divergência besta de "a favor ou contra" a invasão, vou me concentrar nos conceitos errados do Arruinaldo Azevedo. Começo pela maior aberração que esse sujeito comete, "eu ou de direita" ele diz. Pois bem começo avaliando o conceito de lei prevalecente entre os esquerdistas e os de direita. O conceito esquerdista diz que o direito decorrente da lei é a "convivência organizada". O da direita diz que o direito decorrente da lei é "a justiça organizada". Fazer imperar a justiça está tão inerente à natureza da lei, que lei e justiça formam um todo no espírito das massas. Temos todos forte inclinação a considerar o que é legal como legítimo, a tal ponto que são muitos os que falsamente consideram como certo que toda a justiça emana da lei. Basta que a lei ordene e consagre a espoliação para que esta pareça justa e sagrada diante de muitas consciências. Aqui eu esbarro no mais popular dos preconceitos de nossa época.
Não se acha suficiente que a lei seja justa, pretende-se também que seja
filantrópica. Não se julga suficiente que a lei garanta a cada cidadão o
livre e inofensivo uso de suas faculdades para o seu próprio desenvolvimento
físico, intelectual e moral. Exige-se, ao contrário, que espalhe
diretamente sobre a nação o bem-estar, a educação e a moralidade.
Este é o lado sedutor do socialismo. E eu repito novamente: estes
dois usos da lei estão em contradição um com o outro. É preciso escolher
entre um ou outro. Um cidadão não pode, ao mesmo tempo,
ser e não ser livre. Seria melhor dizer-se que a finalidade da lei é impedir a injustiça de reinar.
Mas quando a lei ? por intermédio de seu agente necessário, a
força ? impõe um modo de trabalho, um método ou uma matéria de
ensino, uma fé religiosa ou um credo, não é mais negativamente, mas
positivamente, que ela age sobre os homens. Ela substitui a vontade
do legislador por sua própria vontade, a iniciativa do legislador por
sua própria iniciativa. Quando isto acontece, as pessoas não têm mais
que se consultar, que comparar, que prever. A lei faz tudo por elas.
A inteligência torna-se para elas um móvel inútil; elas deixam de ser
gente; perdem sua personalidade, sua liberdade, sua propriedade.
Tente-se imaginar uma forma de trabalho imposta pela força, que
não atinja a liberdade; uma transmissão de riqueza imposta pela for-
ça, que não seja uma violação da propriedade. Se imaginar isto for
impossível, deve-se reconhecer que a lei não pode organizar o trabalho
e a indústria sem organizar a injustiça.O socialismo, como as velhas ideias de onde emana, confunde a
distinção entre governo e sociedade. Como resultado disto, cada vez
que nos opomos a algo que o governo queira fazer, os socialistas concluem
que estamos fazendo oposição à sociedade.
Se desaprovamos o atual sistema de educação, os socialistas dizem
que nos opomos a qualquer sistema de educação. Se desaprovamos
o atual estágio em que se encontram as questões sobre religião, os
socialistas concluem que não queremos nenhuma religião. Se desaprovamos
o sistema de igualdade imposto pelo estado, eles concluem
que somos contra a igualdade. E assim por diante. É como se os
socialistas nos acusassem de não querer que as pessoas se alimentem,
porque recusamos a cultura do trigo feita pelo estado. Em suma, Reinaldo Azevedo quer nos convencer que devemos permanecer inertes, obviamente lendo e concordando com os textinhos falsos dele, devemos reconhecer, segundo ele, que recebemos a vida, a organização, a moralidade, e a prosperidade do poder do estado. Ou ainda pior, que os que não suportam mais o grau de degeneração dos poderes da república devem ser contidos pela mão dos próprios legisladores que fazem leis ilegítimas e injustas.