Fala Produtor - Mensagem
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 30/11/2016 14:39
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Luiz Ribeiro Villela
São Paulo - SP
Juizes e Promotores/Procuradores se colocam como perfeitos,sabios e infaliveis,estando acima do bem e do mal .No entanto nada fazem para pressionar ou ajudar Deputados a criarem Leis/Normas que tornem os Processos Civeis ou Penais mais objetivos , mais simples, e que acelerem seus julgamentos,ah, isso não, não lhes interessa nem um pouco, Todos devem ser iguais perante as Leis, com direitos, e responsabilidades. Ou vamos recriar a INQUISIÇÃO ,com poderes ilimitados para essas categorias?
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Não estamos aqui julgando procuradores e juizes, que é o que vocês pretendem fazer. Inquisitor não consta em nenhum código penal brasileiro, isso é caça às bruxas lá da idade média espanhola. Inquisição é querer cercear liberdade de juiz julgar. O mais feio é que ao mesmo tempo que você ataca pessoalmente procuradores e juizes e não suas idéias, nega a existência mesma dessas idéias, que procurar realizar justamente aquilo que você diz que eles não querem. Que truque sujo, para defender a impunidade dos politicos ladrões, SANTOS, através de mentiras e calúnias sobre juizes e procuradores. Desfiguraram as dez medidas contra a corrupção para atar as mãos e os pés do judiciário, da policia federal, para que ocorra justamente o oposto, que funcionários públicos e politicos nunca sejam julgado por crime algum, esses sim os que pensam estar acima do povo. Não estão.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
errata: que procura realizar...
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carlo meloni
sao paulo - SP
Sr LUIZ RIBEIRO----Quem faz as leis e' o LEGISLATIVO e o JUDICIARIO não pode e não deve meter o bedelho na casa dos outros---Cada lei tem um RELATOR e e' essa pessoa que deve se preocupar com o fato de redigi-la de forma CLARA E FUNCIONAL SEM AMBIGUIDADES e problemas colaterais----Nada
impede que o relator procure ajuda e palpites ao judiciário----Mas o judiciário meter o bedelho na casa dos outros NUNCA.
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Luiz Ribeiro Villela
São Paulo - SP
Nota do procurador geral Rodrigo Janot, aquele que o Arruinaldo disse estar certo e depois desdisse, sobre as mutilações na Lei contra a Corrupção: "Foram mais de dois milhões de assinaturas. Um apoio maciço da sociedade brasileira, que também por outros meios se manifestou. Houve o apoio de organismos internacionais. Foram centenas de horas de discussão, de esclarecimento e de um debate sadio em prol da democracia brasileira. Foram apresentadas propostas visando a um Brasil melhor para as futuras gerações.
No entanto, isso não foi o suficiente para que os deputados se sensibilizassem da importância das 10 Medidas de Combate à Corrupção. O resultado da votação do PL 4850/2016, ontem, colocou o país em marcha a ré no combate à corrupção. O Plenário da Câmara dos Deputados desperdiçou uma chance histórica de promover um salto qualitativo no processo civilizatório da sociedade brasileira.
A Casa optou por excluir diversos pontos chancelados pela Comissão Especial que analisou as propostas com afinco. Além de retirar a possibilidade de aprimorar o combate à corrupção ? como a tipificação do crime de enriquecimento ilícito, mudanças na prescrição de crimes e facilitação do confisco de bens oriundos de corrupção ?, houve a inclusão de proposta que coloca em risco o funcionamento do Ministério Público e do Poder Judiciário, a saber, a emenda que sujeita promotores e juízes à punição por crime de responsabilidade.
Ministério Público e Judiciário nem de longe podem ser responsabilizados pela grave crise ética por que passa o país. Encareço aos membros do Ministério Público Brasileiro que se mantenham concentrados no trabalho de combate à corrupção e ao crime. Que isso não nos desanime; antes, que nos sirva de incentivo ao trabalho correto, profissional e desprovido de ideologias, como tem sido feito desde a Constituição de 1988. Esse ponto de inflexão e tensão institucional será ultrapassado pelo esforço de todos e pelo reconhecimento da sociedade em relação aos resultados alcançados.
Um sumário honesto da votação das 10 Medidas, na Câmara dos Deputados, deverá registrar que o que havia de melhor no projeto foi excluído e medidas claramente retaliatórias foram incluídas. Cabe esclarecer que a emenda aprovada, na verdade, objetiva intimidar e enfraquecer Ministério Público e Judiciário.
As 10 Medidas contra a Corrupção não existem mais. O Ministério Público Brasileiro não apoia o texto que restou, uma pálida sombra das propostas que nos aproximariam de boas práticas mundiais. O Ministério Público seguirá sua trajetória de serviço ao povo brasileiro, na perspectiva de luta contra o desvio de dinheiro público e o roubo das esperanças de um país melhor para todos nós.
Nesse debate, longe de qualquer compromisso de luta contra a corrupção, vimos uma rejeição violenta e irracional ao Ministério Público e ao Judiciário. A proposta aprovada na Câmara ainda vai para o Senado. A sociedade deve ficar atenta para que o retrocesso não seja concretizado; para que a marcha seja invertida novamente e possamos andar pra frente.
O conforto está na Constituição, que ainda nos guia e nos aponta o lugar do Brasil. Que seja melhor do que o que vimos hoje.
Rodrigo Janot
Procurador-Geral da República
Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público"