Fala Produtor - Mensagem

  • Fernando Engler Palotina - PR 12/02/2017 10:01

    Vejo a questão de outro modo... Nós produtores somos milhões de proprietários, formando um capitalismo perfeito, onde vale a livre concorrência e os mais eficientes são selecionados e prosperam, enquanto os menos eficientes vão se afastando da atividade... Essa geração de produtores dos EUA está reduzindo o número de propriedades, daqui uns dias serão divididas pela \"reforma agrária do tempo\" (e o tempo é cruel) e voltarão a crescer em número e o processo de seleção dos mais eficientes se reinicia... Já no lado dos fornecedores de insumos temos um número limitado de empresas, que formam monopólios e oligopólios, distorcendo as leis de oferta e procura do mercado de maneira que eles sempre ganham, não importando se o ano foi favorável ou não para a agricultura... O que precisamos é de competição também no setor de insumos, precisamos de mais empresas, de mais concorrência... Já as políticas públicas, que deveriam ser voltadas a equilibrar o processe, estão sendo conduzidas de maneira que aumentam ainda mais essa concentração, sempre em detrimento do produtor rural... Tempos difíceis pela frente...

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Fernando, pegando o seu gancho. ...Será que essa geração de fornecedores não estão no grupo dos mais eficientes, afastando os menos eficientes. ...Será que não dar "tempo ao tempo" e, esperarmos uma reforma na área dos fornecedores, deixando aumentar o número e o processo de seleção dos mais eficientes. ... Enquanto houver grandes interferências do Estado, pode ficar tranquilo, o setor que tiver menor força política (que no caso do Brasil, pode-se ler "financeira"), sempre vai levar vantagem aos outros elos da cadeia, no caso o "elo de barbante" da cadeia do agronegócio é o

      produtor rural. ... Será que estou errado ???

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Onde lê-se: ...sempre vai levar vantagem aos outros elos da cadeia... Leia-se: ... sempre vai levar desvantagem aos outros elos da cadeia...

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    • Fernando Engler Palotina - PR

      Sr. Rensi, não tenha dúvidas que as empresas que prosperaram são (ou pelos menos foram) eficientes, a questão que levantei não é essa... A questão é que hoje as políticas públicas estão concentrando as empresas, fazendo um desserviço à população e um baita serviço aos GLOBALISTAS... Vou citar exemplos, quando a Sadia quebrou o que o governo deveria ter feito??? Deveria ter leiloado (em dinheiro vivo) cada unidade da empresa separadamente... Teria arrecadado dezenas de vezes mais do que arrecadou... O que o governo fez??? Financiou a principal concorrente a adquirir toda a empresa... Moral da história, CONCENTRAÇÃO... A "BrasilFoods" não ganhou a parada pela eficiência, ganhou pela barganha e aumentou a concentração do setor (concentração que já era astronômica)... E isso se repetiu na Vale do Rio Doce, Teles, etc... E se repetiria na Petrobrás... Para quem não entende o que é o modelo GLOBALISTA de governar, é fazer com que o controle das cadeias produtivas esteja centralizado na mão de uma empresa (ou um grupo de empresas), sob propriedade de algum amigo do sistema e que a partir daquele momento controlam com mão de ferro tudo que está a jusante e a montante desta cadeia produtiva, uma espécie "comunismo privado", e ai de quem pisar fora do cercado...

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Concordo em número, gênero e grau e, mais alguma coisa que porventura aparecer. Fiz aquele comentário só para provocá-lo e, veja a resposta não poderia ser melhor. ...PARABÉNS !!!

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      As forças globalistas compõem a tríade dos projetos de dominação global, representados por: ...1- A elite dos governos da Rússia e China, especialmente os serviços secretos desses países. ... 2- A elite financeira ocidental, como o Clube Bilderberg e, Comissão Trilateral. ... 3- A Fraternidade Islâmica, as lideranças religiosas de vários países islâmicos e alguns governos de países mulçumanos. ... Não é exagero dizer que o mundo de hoje é objeto de uma disputa entre militares, banqueiros e pregadores.

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