Prezados amigos e leitores do Noticias Agrícolas,... sinto-me lisonjeado pelas considerações e comentários registrados aqui. Reitero o agradecimento ao Noticias Agrícolas por oportunizar um espaço que permite a manifestação livre de assuntos relacionados ao Agro.
Meu objetivo era compartilhar uma visão pessoal, baseada em avaliações profissionais de diferentes aspectos, para demonstrar que as mudanças estruturais atingirão o Agro de forma contundente.
A necessidade de adaptação do setor ao novo cenário de crédito que vigorará a partir de janeiro de 2018 produzirá conseqüências profundas, por isso que é importante a tomada de consciência e uma ação proativa no sentido de preservar o patrimônio.
É imperativo que o Agricultor administre a sua atividade como Empresário, utilizando o que puder em termos de ferramentas de gestão com especial cuidado no que concerne a administração do fluxo de caixa.
O Agricultor precisa de uma vez por todas entender que a manutenção do crédito para a atividade dependerá cada vez mais da sua demonstração da capacidade de pagamento.
É muito importante fazer uma reflexão profunda sobre isso. Conheço muitos Produtores que decidiram montar Revendas Agrícolas e se deram conta de como é complicado conceder crédito para vizinhos, amigos e parentes que não se organizam corretamente, que descumprem prazos de pagamento, etc.
Sugiro que façam uma reflexão honesta, colocando-se no lugar de quem empresta dinheiro ou financia a atividade com insumos. Você daria crédito a si mesmo? Quais são os pontos fortes da sua atividade para que mereça a confiança de ser financiado? Ao se fazer este tipo de perguntas, certamente que o Agricultor conseguirá reforçar pontos fortes do seu negócio e visualizar pontos fracos que poderão ser melhorados.
Decisões de investimento precisam ser melhor constituídas. Temos que eliminar a cultura da aquisição por impulso, por status, por achismo e/ou pela Fé do que se Deus quiser. O dinheiro não aceita desaforo e muito menos razões mal elaboradas. Boa parte do elevado endividamento do setor está relacionado a isso.
Existe enorme espaço para organização de "Sociedades de Propósito Específico", onde grupos de pequenos agricultores podem compartilhar o uso de máquinas e implementos modernos, sem a necessidade de se endividarem individualmente. Podem contratar serviços qualificados de consultoria agronômica, contábil, jurídica e de gestão sem que isso signifique a inviabilização das atividades individuais.
Há um oceano de alternativas nesse aspecto para serem exploradas.
Isso não depende de interferência política e nem de uma conjunção planetária específica para que dê certo. É preciso assumir a realidade e arregaçar as mangas.
Esperemos cada vez menos do Estado e dos Políticos. Trabalhemos mais no sentido de construir processos colaborativos com os vizinhos.
A Agricultura não precisa de subsídios, nem de subvenções ou de preços mínimos.
Precisa sim que o Governo saia da frente e pare de nos trazer insegurança jurídica. Que pare de atrapalhar diariamente com a criação de impostos e taxas. Que faça o seu papel primordial que é garantir segurança, educação e saúde.
Prezados amigos e leitores do Noticias Agrícolas,... sinto-me lisonjeado pelas considerações e comentários registrados aqui. Reitero o agradecimento ao Noticias Agrícolas por oportunizar um espaço que permite a manifestação livre de assuntos relacionados ao Agro.
Meu objetivo era compartilhar uma visão pessoal, baseada em avaliações profissionais de diferentes aspectos, para demonstrar que as mudanças estruturais atingirão o Agro de forma contundente.
A necessidade de adaptação do setor ao novo cenário de crédito que vigorará a partir de janeiro de 2018 produzirá conseqüências profundas, por isso que é importante a tomada de consciência e uma ação proativa no sentido de preservar o patrimônio.
É imperativo que o Agricultor administre a sua atividade como Empresário, utilizando o que puder em termos de ferramentas de gestão com especial cuidado no que concerne a administração do fluxo de caixa.
O Agricultor precisa de uma vez por todas entender que a manutenção do crédito para a atividade dependerá cada vez mais da sua demonstração da capacidade de pagamento.
É muito importante fazer uma reflexão profunda sobre isso. Conheço muitos Produtores que decidiram montar Revendas Agrícolas e se deram conta de como é complicado conceder crédito para vizinhos, amigos e parentes que não se organizam corretamente, que descumprem prazos de pagamento, etc.
Sugiro que façam uma reflexão honesta, colocando-se no lugar de quem empresta dinheiro ou financia a atividade com insumos. Você daria crédito a si mesmo? Quais são os pontos fortes da sua atividade para que mereça a confiança de ser financiado? Ao se fazer este tipo de perguntas, certamente que o Agricultor conseguirá reforçar pontos fortes do seu negócio e visualizar pontos fracos que poderão ser melhorados.
Decisões de investimento precisam ser melhor constituídas. Temos que eliminar a cultura da aquisição por impulso, por status, por achismo e/ou pela Fé do que se Deus quiser. O dinheiro não aceita desaforo e muito menos razões mal elaboradas. Boa parte do elevado endividamento do setor está relacionado a isso.
Existe enorme espaço para organização de "Sociedades de Propósito Específico", onde grupos de pequenos agricultores podem compartilhar o uso de máquinas e implementos modernos, sem a necessidade de se endividarem individualmente. Podem contratar serviços qualificados de consultoria agronômica, contábil, jurídica e de gestão sem que isso signifique a inviabilização das atividades individuais.
Há um oceano de alternativas nesse aspecto para serem exploradas.
Isso não depende de interferência política e nem de uma conjunção planetária específica para que dê certo. É preciso assumir a realidade e arregaçar as mangas.
Esperemos cada vez menos do Estado e dos Políticos. Trabalhemos mais no sentido de construir processos colaborativos com os vizinhos.
A Agricultura não precisa de subsídios, nem de subvenções ou de preços mínimos.
Precisa sim que o Governo saia da frente e pare de nos trazer insegurança jurídica. Que pare de atrapalhar diariamente com a criação de impostos e taxas. Que faça o seu papel primordial que é garantir segurança, educação e saúde.