Fala Produtor - Mensagem

  • J. D.Costa Pato Branco - PR 05/01/2018 08:48

    ESSE ANO SERÁ DECISIVO para o país e determinará o que seremos no futuro: um país independente, que protege suas riquezas, que desenvolve sua economia, que resgata sua dívida social com políticas de distribuição de renda, que não se curva aos interesses estrangeiros e que combate a corrupção de forma republicana dentro da lei ou uma República de Bananas, vendida aos interesses externos, cuja economia vive à reboque das grandes potências, que não age para superar suas graves mazelas sociais e finge combater a corrupção perseguindo adversários políticos enquanto blinda os seus representantes.

    Este modelo excludente foi a tônica durante quase toda a história do Brasil, até 2002 e após o golpe. Como resultado temos o país mais desigual e um dos mais violentos do planeta, com níveis de pobreza e miséria de países africanos de PIB infinitamente menor. Modelo onde o Estado atua para beneficiar as camadas mais ricas da população, colocando em segundo plano programas sociais e de desenvolvimento do país. Este é o modelo defendido pela elite brasileira escravocrata e por partidos como PSDB, PMDB, DEM e do Centrão, que se utilizam da mídia concentrada para convencer a população que este é o único caminho para um futuro que nunca chega para a maioria.

    Já o primeiro modelo, social desenvolvimentista, foi visto de 2003 ao golpe e foi responsável por tirar milhões da miséria e da pobreza, através de políticas sociais e de distribuição de renda que deram oportunidade aos que nunca tiveram, que aumentaram a renda e ampliaram o mercado interno, movimentando a economia e fazendo o país crescer, além de ser respeitado no mundo. Neste modelo o país fez superávit por mais de uma década seguida, acumulou US$ 370 bilhões em reservas, passou a credor do FMI, reduziu sua dívida pública em relação ao PIB que cresceu quase 50% em 12 anos, beneficiando todas as classes sociais. Este é o modelo defendido pelo PT, PDT, PCdo B e outros partidos de cento- esquerda.

    A crise que vivemos não é resultado do fracasso desse modelo, como a mídia a serviço das elites faz parecer com seus especialistas e jornazistas pagos para enganar o povo. Erros foram cometidos mas a crise é decorrente de muitos outros fatores. Ela é resultado da crise mundial de 2008 que persiste até hoje, fruto de políticas neoliberais que estão ampliando desigualdades, que derrubou o preço dos produtos exportados pelo Brasil como petróleo, minério e soja além de derrubar a exportação da indústria aos outros países em crise. É resultado do endividamento das empresas e famílias, que se endividaram demais quando a economia estava crescendo, mas que foram prejudicadas quando o país começou a sentir os efeitos da crise mundial e desaceleração econômica. É resultado de desonerações bilionárias que o governo deu às empresas brasileiras que ao invés de investirem simplesmente aplicaram os recursos no mercado financeiro. É resultado da sabotagem que o país sofreu desde 2013, com manifestações orquestradas que derrubaram as expectativas econômicas quando o país crescia mais de 3% e o desemprego era baixo. É resultado da sabotagem também após as eleições quando o PMDB, PSDB, DEM e partidos do centrão paralisaram o Congresso e as reformas necessárias, além de piorar a situação com pautas bomba que aumentaram despesas, com o objetivo de tomar o poder, estancar a sangria e fazer reformas neoliberais como a trabalhista, congelamento de gastos por 20 anos e previdenciária. É resultado da falência do sistema político-empresarial, com a corrupção institucionalizada nos três poderes e no setor privado. É resultado também da Lava Jato que puniu grandes construtoras, paralisou obras e gerou desemprego enquanto soltou doleiros, diretores e corruptos ainda milionários pra cumprirem a pena em suas mansões, enquanto persegue Lula numa operação claramente tucana e partidária.

    Independente de quem sejam os candidatos do campo progressista ou do campo conservador, só há dois caminhos a escolher. É isso que está em jogo nas eleições, não o nome deste ou daquele candidato ou partido. E chegou a hora do brasileiro escolher de que lado está e o que ele quer para seu país e sua família no futuro: um sistema econômico neoliberal excludente e concentrador de renda que beneficia apenas uma pequena parte da população ou um modelo social desenvolvimentista que busca desenvolver o país para todos os brasileiros.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Veio fazer proselitismo politico no lugar errado, todos aqui sabem quem são os que querem entregar as riquezas do Brasil aos estrangeiros, a esquerda falsa e dissimulada. E em pouco tempo também ficarão sabendo do envolvimento das lideranças que dizem representar e não representam.

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    • Luiz Antonio Lorenzoni Campo Novo do Parecis - MT

      O Joaldro deve fazer muito sucesso na "esgotosfera", onde seus comentários devem receber muitas curtidas e compartilhamentos, afinal, ele segue fielmente ao script dirigido aos parasitas e sanguessugas das riquezas produzidas pelos produtores brasileiros...

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    • Rafael Antonio Tauffer Passo Fundo - RS

      Esta chegando a hora, sim .. é dia 24... e dá pra ver o desespero da esquerda.

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    • lucas garcia Luís Eduardo Magalhães - BA

      Bom mesmo para esse indivíduo é morar na Venezuela, lá tudo isso que ele falou já foi implantado há alguns anos. Tá perdendo tempo...

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    • Nevile Miotto Seberi - RS

      Joaldro, vá consultar um psiquiatra, vc recebeu uma lavagem cerebral !!!!

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    • Ivo Neto Dantas Manhuaçu - MG

      Meu amigo Joaldro mais de 60% do povo brasileiro está do lado oposto a tudo que você comentou, cansamos de petistas, tucanos, democratas, cansamos de todos os políticos. Na verdade não existe sistema nenhum que funcionou melhor, sempre estivemos atrás, na verdade o Brasil iniciou um processo duro de recuperação econômica desde dos planos fracassados de Sarney e Collor de Melo, após 1994 começamos a inspirar um ajuste econômico, porém paralisado pelo grande golpe Petista que em esquema desviou trilhões das obras, das verbas e etc. O que nós esperamos é uma reforma na constituição que realmente descentralize o poder do estado e deixe nas mãos de profissionais capacitados e estado passe definitivamente a fiscalizar, que é seu papel. Se o estado reduzir a máquina pública, eliminar tributos, simplificar sistemas e abrir a porteira para os investidores estrangeiros que venham, afinal parte dos investidores brasileiros estão na berlinda porque 40% de suas receitas são pagas em tributos ao estado que por nós nada faz.... Então amigo estamos do lado do novo...

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