Fala Produtor - Mensagem
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Y Fernandes São Paulo - SP 14/01/2018 16:27
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carlo meloni
sao paulo - SP
FERNANDOSKI, as suas lamurias sao os argumentos que se valem da estrategia sentimental para justificar o confisco do suor do trabalho dos outros assim como os padres que nao trabalham mas vivem do trabalho dos outros---Homem de carater tem orgulho de si mesmo e nao pede nada a ninguem ---
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carlo meloni
sao paulo - SP
Sr Fernandes o senhor nunca se preocupou em avaliar matematicamente o prejuizo que a classe rica gera na classe pobre---Se dividir tudo por igual precebera' que a classe pobre so' melhorara a sua renda em 20%----Entao essa conversinha de jogar a culpa sobre os ricos e' estupides de ignorante----Vai reclamar com os funcionarios publicos que ganham fortunas sem sofrer as agruras dos emprendedores----
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carlo meloni
sao paulo - SP
O artigo do ilustre tributarista praticamente nos faz chorar. Não por suas lamúrias de "branco heterossexual, honesto pagador de impostos etc.. " Não por pena dele e de outros membros da elite política, financeira e intelectual do Brasil. O texto faz chorar por destilar o mais profundo e reacionário ódio de classe - uma espécie de retorno do recalcado, como dizem os psicanalistas.
Em todas as sociedades ocidentais que já foram um dia escravocratas, decidiu-se que nenhuma pessoa, mesmo sendo socialmente inferior a outra, pode ser tratada como coisa. Essa decisão não foi um gracioso presente dos poderosos mas resultou das lutas sociais por igualdade e de um lento processo coletivo de aprendizagem sobre a dor e o sofrimento do outro.
No entanto, no Brasil, manteve-se essa noção de sub-humanidade, essa convicção íntima e inconfessável (porque afinal somos um país cristão...) de que alguns são mais humanos que outros. A dor e o sofrimento dos pobres não existem, porque não existe pobre. Segundo Ives Gandra, só existe vagabundo, assaltante, guerrilheiro, invasor de terras...
A polícia mata pobres indiscriminadamente ? e faz isso porque a classe média e a elite aplaudem.
Há episódios diários de matanças nos bairros pobres ou nos presídios, e a classe média aplaude, o que mostra claramente seu ódio aos pobres. É um ódio antigo que vem da escravidão.
Por isso, não nos importamos com o tipo de escola e de hospital que essa classe vai ter, o que é uma enorme burrice porque estamos criando inimigos ressentidos.
"Nunca criticamos a nossa herança escravocrata, porque acreditamos nessa baboseira de herança portuguesa da corrupção."
O texto de Ives Gandra, contra políticas compensatórias e redistributivas, é emblemático desse ressentimento, desse medo, desse ódio devotado pela classe média e pela elite aos pobres (sejam negros, índios, gays etc.), categoria onde se inclui qualquer um que não seja branco e heterossexual pertencente à classe média ou à elite (como é o caso do ilustre professor) e, principalmente, "que não conheça o seu lugar".