Nova mentira do Greenpeace sobre a Amazônia. Alguém precisa parar essa ONG...,

Publicado em 07/11/2012 15:54 e atualizado em 05/03/2020 13:09
por Ciro Siqueira, do blog www.codigoflorestal.com

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Greenpeace usando o jornal O Estado de São Paulo para espalhar nova mentira sobre a Amazônia 

Caros, no sábado, 10 de novembro, o Estadão trouxe uma daquelas matérias medíocres reportando factoides sobre a questão amazônica. (veja aqui). A repórter, que teve o cuidado de fundamentar seu argumento ouvindo apenas o lado do Greenpeace, deu voz e repercussão a outra grande mentira daquela ONG internacional.

Quem acompanha o blog já viu várias mentiras do Greenpeace desmascaradas aqui:

Greenpeace mentindo sobre a empresa brasileira JBS (veja aqui).

Greenpeace mentido sobre o desmatamento ilegal na Amazônia (veja aqui)

Greenpeace mentindo em inglês, com tradução livre deste blogger, sobre o desmatamento na Amazônia (veja aqui)

Greenpeace mentindo sobre o uso de combustível fóssil em seus stands na Rio+20: (veja aqui)


Desta vez o Greenpeace acusa um proprietário rural beneficiado pelo Programa Terra Legal do Governo de desmatamento ilegal e usa essa ilação para jogar suspeita sobre o todo o programa de regularização fundiária do Governo. Acontece que é tudo uma grande farsa.

Na página da ONG na internet há um texto onde eles dizem que o Ministério Público Federal enviou uma carta à Justiça solicitando a prisão do produtor rural Eleandro Perin. O que o Greenpeace não diz em seu site é que a Justiça NEGOU a solicitação do Ministério Público.

Sabem por que a justiça negou a solicitação do Ministério Público?

Porque ao contrário dos emepeios e da reporter do Estadão, que ouviram apenas o Greenpeace, a justiça é obrigada a dar direito de defesa ao acusado. Acontece que a Fazenda Vitória, cujo título foi vendido pelo Estado ao Sr. Perin através do Programa Terra Legal, estada DEVIDAMENTE LICENCIADA pelo Governo. O Sr. Perin tem Licença Ambiental e Autorização de Exploração de Produtos Florestais devidamente emitida pelo órgão licenciador.

Veja aqui a Licença Ambiental (LAR) e Autorização de Exploração de Produtos Florestais (AUTEF) da Fazenda Vitória: LAR e AUTEF 

O Greenpeace está se valendo de acusações verbais feitas por algumas pessoas que foram flagradas desmatando na Amazônia fora da Fazenda Vitória e que, provavelmente para fugir da culpa, acusaram o produtor em tela de ser o responsável pelo desmatamento.

Sobre a o fato da Justiça ter negado o pedido do Ministério Público, o coordenador da do Greenpeace na Amazônia, Márcio Astrini, disse ao Estadao as seguintes palavras: "Ele (o proprietário acusado de desmatamento) tem um plano de manejo aprovado para a sua propriedade e poderia estar tirando madeira da outra área para vender com a documentação do plano de manejo".

Entenderam? A acusação do Greenpeace é de que o proprietário PODERIA ESTAR TIRANDO madeira de forma irregular apesar de ter licença ambiental e autorização para fazê-lo de forma legal.

Baseado nessa farsa e na manipulação da credibilidade do Estadão, o Greenpeace está jogando suspeita sobre o maior programa do Governo para regularização fundiária na Amazônia. Programa que, aliás, está fundamentamento em na Lei 11.925 aprovada pelo Congresso Nacional brasieliro.

Por que atacar o Terra Legal

O Greenpeace não gosta dos programas governamentais de regularização ambiental e fundiária da Amazônia porque o orçamento da ONG depende de o bioma estar ameaçado. Se não houvessem problemas ambientais ninguém daria dinheiro para ONG. ONG vive é do problema ambiental. Se os problemas são resolvidos as ONGs perdem a razão de ser. Por isso o Greenpeace ataca o Terra Legal.

O Terra Legal é um programa do Governo destinado à regularização fundiária de ocupações irregulares, mas já ocorridas. Implica apenas na oficialização de ocupações já existentes. O programa nasceu a partir da percepção de que o caos fundiário na região esta na origem dos problemas ambientais.

A regularização dos imóveis através do Terra Legal dá acesso às informações de cada propriedade ao Estado através de programas de monitoramento. Além disso, os títulos podem ser retomados pelo Estado se alguns itens não forem seguidos pelo proprietário. Um desses itens é a observação da legislação ambiental. 

As terras tituladas pelo Terra Legal estão sob absoluto controle do Estado. Não há razão para questionar esse controle, a não ser com mentiras como tenta fazer o Greenpeace.

Alguém deveria oferecer assessoria jurídica ao produtor rural para processar o Greenpeace por danos moral ou seja lá o que for. A Senadora Katia Abreu já fez essa ONG ser condenada na justiça por infringir as leis nacionais, o JBS também já está processando o Greenpeace por mentiras como essa conseguindo inclusive decisões liminares. Alguém deveria chamar esses moleques na chincha.

Em tempo, nem vou entrar na mérito do Estadão ter se deixado usar como meio de propagação das mentiras do Greenpeace. Nesses casos o jornal tende a ser menos culpado do que o jornalista, esses sim responsáveis pelo péssimo jornalismo. Repare, por exemplo, que a manchete diz que "terra legalizada sofre desmate", mas o texto diz que o desmatamento foi flagrado fora da terra legalizada.

Mas se o leitor quiser protestar, o email do Editor do Estadão é [email protected].

 

A repórter fez o sobrevoo a convite do Greenpeace

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Essa frase está no final de uma das reportagens produzidas pela repórter Giovana Girardi e publicada no jornalão O Estado de São Paulo.

O Greenpeace "convidou" a jornalista para um passeio pela Amazônia. O passeio foi feito de avião, o que garante que a jornalista não ouviria mais ninguém que não estivesse no avião. O avião era do Greenpeace, o que garantia que só o pessoal do Greenpeace, além dos jornalistas, estaria nele.

A ONG fez um grande sobrevoo na região da BR 163, passando de clareira em clareia, mostrando à jornalista (ou, aos jornalistas) o "desmatamento avançando" nas Unidades de Conservação (UCs) da Amazônia.

O mosaico de UCs da BR 163 foi criado num canetaço como resposta a consternação internacional criada com a morte da freira norte americana, Doroty Stang. Irmã Doroty foi assassinada a mais de mil quilômetros de distância da BR 163 em docorrência de um conflito socioambiental que continua lá, em Anapú. Mas isso não importa. Para os consternados a Amazônia é uma coisa só.

Veja aqui o que já escrevi sobre isso.

Madre Teresa de Xapurí, que ocupava o Ministério do ½ Ambiente na ocasião, criou um monte de UCs no entorno da BR-163 rabiscando seu contorno no mapa em um gabinete de Brasília. A consequência foi o caos que ficou dentro do rabisco. Mas, e daí, quem liga para quem vive na Amazônia se a floresta estiver preservada?

Vários assentamentos antigos feitos pelo próprio Incra ficaram dentro do rabisco de Madre Teresa. Fazendas de gente que sofre naquela região inóspita da Amazônia desde os anos 70 ficaram dentro do rabisco. O rabisco das UCs foi feito onde havia gente. O desmatamento já estava lá.

Aí o Greenepace pega uma jornalista em Sampa, bota em um avião brilhante, faz um sobrevoo na região e começa a apontar o desmatamento "dentro das UCs". O coordenador do Greenepace na Amazônia começa a soprar no ouvidinho da jornalista: "Coincidentemente, ele fica perto de três fazendas". "Esse desmatamento está na borda de dentro da unidade de conservação". "Se o governo quiser diminui-la, já seria um bom lugar para passar o novo risco."

Segundo a reportagem do Estadão, a denúncia desses "novos desmates" deve ser entregue ainda nesta semana pelo Greenpeace no seu departamento jurídico de luxo, o Ministério Público Federal.

Ao descer do avião a repórter foi conversar com outras pessoas. Por exemplo, o ambientalista da ONG Imazon, Paulo Barreto, disse a ela que as fazendas já estavam lá quando as UCs foram criadas. "Talvez até fossem ocupações legítimas", disse ele.

A repórter que fez o sobrevoo na Amazônia a convite do Greenpeace foi a mesma que fez o jornalão dar ar de fato à mentira exposta no último post.

Em tempo, é ou não é divertido. O Greenpeace leva os jornalistas de Sampa para um passeio na Amazônia, mostra o que convém mostrar, esconde o que não convém mostrar, conta as verdades da própria ONG e os jornalistas, em troca, publicam justamente essas verdades nos jornalões de Sampa.

Assim caminham os amazônidas para seu futuro sombrio. Mas quem liga para futuro dos amazônidas, se a floresta restar de pé?

 

O novo ambientalismo: Ouçam a Ministra Izabella Teixeira no programa Bom Dia Ministro

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta sexta-feira (9) no programa de rádio "Bom Dia, Ministro", que nos próximos dois anos o governo vai realizar campanhas de esclarecimento do novo Código Florestal, voltadas aos produtores rurais e que terá envolvimento de organizações de classe ligadas aos setores agropecuário e ambiental.

O governo federal vai adquirir imagens de satélites em alta resolução como parte da implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que entrou em vigência com o novo Código Florestal. Assim, proprietários rurais podem fazer sua inscrição gratuitamente no CAR.

“Será uma gestão de tranquilidade, onde todos serão informados sobre o que vai acontecer e como irá acontecer. As imagens feitas em todos os estados e municípios possibilitará a realização gratuita do CAR. A partir destes dados, vamos avaliar a situação e propor medidas de recuperação”, explicou a ministra durante o programa.

Mudança de postura: Ambientalismo puro, sem adjetivos

Durante a entrevista, Izabella Teixeira disse que não interessa ao ministério multar proprietários. Segundo ela, o interesse do governo está voltado à regularização de todos os imóveis. “Prefiro reconhecer as boas praticas e dizer que o Brasil produz alimentos com sustentabilidade e mostrar que é possível ser grande produtor protegendo meio ambiente.”

Desmatamento

Izabella adiantou que a taxa anual de desmatamento da Amazônia de 2012 deve apresentar uma nova queda, segundo dados do sistema Prodes. No entanto, a ministra não divulgou detalhes, afirmando que os números devem ser apresentados em breve.

 

Avanço do CAR colocará Código Florestal em prática

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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse na quarta-feira (7) que assinará hoje, quinta-feira (8) a destinação de R$ 30 milhões à compra de imagens de satélite do País para uso dos estados no Cadastro Ambiental Rural (CAR). A adesão ao cadastro é uma condição imposta pelo novo Código Florestal para que os produtores rurais possam regularizar sua situação ambiental. Segundo Izabella, a parceria com a iniciativa privada será fundamental para fazer o sistema de cadastramento funcionar.

O CAR é a ferramenta do Estado para conhecer a real situação do meio ambiente nas propriedades rurais brasileiras, afirmou a ministra, ao participar em São Paulo do Exame Fórum de Sustentabilidade. O prazo máximo previsto na lei para que o CAR esteja em pleno funcionamento em todo o País é de dois anos. “O novo Código Florestal tem dois dispositivos que, se entrarem em prática, serão muito bons: o CAR e o pagamento por serviços ecossistêmicos”, afirmou o presidente do conselho de administração da indústria de papel e celulose Fibria, José Luciano Penido, que participou de debate com a ministra no Exame Fórum.

Grande parte da operação do CAR, no entanto, fica para os órgãos ambientais estaduais, como já ocorre na maioria dos processos de licenciamento ambiental. “Vou subsidiar os estados nesse trabalho, e eles poderão usar também as imagens e cadastros estaduais que já possuem”, disse Izabella.

Uma preocupação de especialistas com relação ao CAR é justamente a falta de estrutura dos órgãos estaduais. Além do cadastro, esses órgãos também terão que processar os Programas de Regularização Ambiental (PRAs), que não existiam antes do novo Código Florestal. Por meio do PRA, os produtores rurais planejarão a recuperação de suas áreas de preservação permanente (APPs) e reservas legais, conforme orientação dos órgãos de meio ambiente. O prazo máximo para a recuperação de todo o déficit de APPs e reservas legais é de 20 anos.

Entre as possíveis saídas para garantir que o sistema funcione está o apoio federal às burocracias estaduais, como o Ministério do Meio Ambiente fará em breve na área de recursos hídricos. “Vamos financiar a contratação de funcionários de gestão de recursos hídricos dos órgãos ambientais estaduais. Há estados com só uma pessoa nessa área”, disse Izabella durante o fórum, que teve como tema a gestão da água.

Mas o advogado Antonio Azevedo Sodré, que lançará em dezembro um livro sobre o novo Código Florestal, é otimista quanto ao processamento do CAR e do PRA pelos órgãos ambientais. Segundo ele, muitos produtores poderão realizar sua regularização ambiental apenas aderindo ao CAR, sem a necessidade de assinar um PRA – um procedimento muito mais burocrático, que pode, inclusive, demandar a visita de fiscais à propriedade.

“Se o produtor puder fazer de imediato a recomposição de toda a APP e reserva legal devidas, basta marcar no CAR as áreas que estão começando a ser regeneradas, sem necessidade de PRA”, explica ele. A vantagem do PRA é dar ao produtor um prazo para, gradualmente, separar as áreas a serem recompostas e investir na regeneração da vegetação.

Consórcios com a iniciativa privada

Além do desafio de preparar a máquina pública para processar os CARs e os processos de regularização previstos no novo Código, também os produtores rurais precisam compreender o funcionamento desses mecanismos. “Haverá alguns processos judiciais e um prazo de aprendizado. Já temos casos de clientes dos quais os órgãos ambientais e o Ministério Público ainda estão exigindo a averbação da reserva legal na matrícula do imóvel, quando o novo Código Florestal derrubou essa obrigação no caso de a reserva ficar dentro da propriedade”, exemplifica.

Mesmo nos casos mais simples de cadastro e regularização, muitos produtores não têm acesso à internet e conhecimento para realizar o cadastramento da propriedade no sistema do CAR. A demarcação dos limites da propriedade e da localização de APPs e reservas legais, por exemplo, será feita diretamente sobre uma foto de satélite, o que exige que pelo menos uma coordenada da fazenda tenha sido identificada com um aparelho de GPS.

Por isso, a ministra do Meio Ambiente afirmou que será necessária uma “mobilização com entidades de classe, um grande engajamento, para fazer os cadastros”, citando entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que congrega os sindicatos rurais dos municípios. Em sua exposição no evento em São Paulo, Izabella destacou diversas vezes o papel que a iniciativa privada e os aspectos econômicos precisam ter dentro do debate do desenvolvimento sustentável. “Esse foi, seja o grande ponto de inflexão da Rio+20. (…) O mundo real do debate sobre desenvolvimento sustentável traz na essência as condições para se fazer negócios”, disse.

Como presidente da Associação dos Produtores de Cana do Vale do Mogi (Assomogi), da região de Leme (SP), Sodré já declarou ao Ministério do Meio Ambiente a intenção de que a entidade seja credenciada para realizar o CAR dos proprietários da região. “O governo entendeu que a solução é fazer convênios com a iniciativa privada e queremos ser treinados pelo ministério para ajudar os agricultores a fazer o CAR”, garante ele.

Fonte: Sou Agro

 

Izabella Teixeira defende preferência para hidrelétricas na ampliação da matriz energética do país

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Cabeça de vento

Agência Brasil

Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, voltou a defender hoje (8) as usinas hidrelétricas como forma mais segura e barata de ampliação da matriz energética no país. Segundo ela, a outra opção possível, a obtenção de energia a partir de usinas nucleares, além de mais cara, é menos limpa ambientalmente.

“Nenhum país que tem potencial hidrelétrico renuncia [a esse potencial], porque é uma energia mais barata e segura. Outra opção é a nucelar, mas eu prefiro dez hidrelétricas a uma nucelar. Não estou nem falando do custo ambiental, mas é uma energia mais cara e os estudos estão aí [para comprovar]”, disse.

Como exemplo, a ministra garantiu que a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, não inviabiliza outros aproveitamentos dos recursos hídricos na região.

“Ao contrário, um estudo divulgado há pouco comprova que o Rio Madeira [em Rondônia, onde estão sendo construídas as usinas Santo Antônio e Jirau] tem a maior diversificação de peixes no Brasil, e o barramento não impede isso”, disse.

Izabella Teixeira participou hoje (8) de debate sobre os rumos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada em junho passado, no segundo dia de trabalhos da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, que ocorre em Brasília.

Ao fim do debate, ao responder a críticas de um participante sobre a política energética do país, ela lembrou que as contribuições da sociedade civil e de movimentos ambientais são consideradas pelo governo. “Ninguém é dono da verdade, só o povo, com sua democracia”, disse.

 

A parceria do século: CNA e Ministério do Meio Ambiente atuarão juntos

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A CNA e o Ministério do Meio Ambiente atuarão em parceria para solucionar problemas que dificultam o crescimento do setor agropecuário, garantindo segurança jurídica para ampliar a produção sustentável de alimentos no País. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (08/11), em Brasília, em reunião de duas horas e meia da presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

“Precisamos destravar processos na área ambiental para assegurar o aumento da produtividade e da produção nas áreas já abertas do território nacional, mantendo a preservação ambiental de 61%”, afirmou a senadora Kátia Abreu. No encontro, a ministra determinou a seus auxiliares que sejam reavaliados os processos de licenciamento ambiental, tanto de empreendimentos de infraestrutura, como de atividades agropecuárias, com o objetivo de modernizá-los e de torná-los mais céleres.

Outro tema tratado na reunião foi a contribuição da CNA no processo de captação de informações relativas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) dos imóveis rurais, criado com o novo Código Ambiental. 

A ministra Izabella Teixeira avaliou a proposta como positiva e lembrou que o objetivo do Governo federal é unificar a base de dados da área ambiental. “A intenção do Governo é ter a maior transparência possível na área ambiental”, afirmou a ministra, ao destacar a importância de conhecer a visão da CNA sobre o agronegócio brasileiro.

Também ficou definido que o Ministério do Meio Ambiente vai trabalhar para alavancar setores produtivos poucos explorados no Brasil, apesar do grande potencial. Silvicultura e aquicultura são dois desses segmentos.

 

E o que Maria leva? Ministra do Meio Ambiente: Brasil reduz desmatamento, mas não recebe compensação por avanços

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Preservar e nada ganhar, eis a questão!

Macapá (Amapá) – O Brasil é o país que mais reduz o desmatamento e as emissões de carbono no planeta. Ao destacar a posição de liderança do governo brasileiro nas metas previstas em acordos internacionais de mudanças do clima, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o país não tem recebido a compensação devida por esses avanços.

“O Brasil está fazendo muito sem ter o retorno que poderia ter. O Fundo da Amazônia só tem doação, até hoje, da Noruega, da Alemanha e da Petrobras, uma empresa brasileira que aloca recursos na Amazônia. Cadê os outros doadores? Nós estamos reduzindo o desmatamento. A contribuição brasileira continua”, acrescentou a ministra, que participou em Macapá do 3º Congresso Nacional das Populações Extrativistas.

Pelos números do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o desmatamento illegal na região caiu de 29 mil quilômetros quadrados (km²) em 2004 – ano em que foi registrada a maior degradação na região - para 6,4 mil km² em 2012. Este mês, o MMA deve divulgar mais uma redução da área degradada.

A expectativa de países em desenvolvimento e nações mais pobres é que o tema volte a ser debatido durante a 18ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP18), quando as nações menos desenvolvidas esperam avançar na elaboração da segunda etapa do Protocolo de Quioto – que estabelece as metas de redução de emissões de gás de efeito estufa para os países desenvolvidos. A COP18 começa no fim deste mês e vai até o início de dezembro, em Doha, no Catar, com a participação de representantes de 190 países.

Apesar de endossar a aposta, a ministra não acredita em uma definição sobre o cálculo das emissões de carbono e as compensações. “O Brasil trabalha enquanto os ricos países desenvolvidos emitem? Isso vai aparecer no debate sobre a segunda rodada de compromissos do Protocolo de Quioto, mas vai ser definido de 2013 a 2015”, disse, referindo-se ao período que vai anteceder o novo Acordo-Quadro sobre Mudanças do Clima entre os países signatários da Convenção das Nações Unidas.

As estratégias brasileiras para manter o ritmo de redução de emissões têm sido estudadas por representantes do Ministério da Fazenda e do MMA. A definição de políticas de mudanças do clima também está na pauta de discussões do Congresso Nacional.

Ainda que o Brasil defina compromissos internamente, a questão precisa ter uma regulamentação internacional, assim como a definição do Redd – sigla que define a Redução das Emissões Geradas com Desmatamento e Degradação Florestal nos Países em Desenvolvimento. O mecanismo, que tem sido o centro das polêmicas nas discussões sobre clima, funcionaria como uma compensação financeira para os países em desenvolvimento ou para comunidades desses países, pela preservação de suas florestas.

Segundo Izabella Teixeira, o Fundo da Amazônia é o único mecanismo de REDD, em prática, que o governo reconhece. O fundo foi criado em 2008 para captar doações para investimentos em prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e para a conservaçao e o uso sustentável das florestas amazônicas.

“O que adianta eu implantar mecanismos que, muitas vezes, depois, não são reconhecidos internacionalmente. Lembro que a conta tem que ser paga pelos países desenvolvidos que não estão reduzindo suas emissões na magnitude que deveriam”, disse, destacando poucas ações positivas como metas definidas por países da União Europeia e de alguns estados norte-americanos.

A ministra acrescentou que o governo brasileiro retomou a negociação de um acordo com os Estados Unidos para estabelecer a segunda fase de cooperação destinada ao monitoramento e combate a incêndios e queimadas, nos moldes da parceria firmada na década de 1990. “Isso envolve o desenvolvimento de tecnologias para o monitoramento de queimadas, treinamento de pessoas no combate a incêndios florestais e a qualificação dos gestores de áreas protegidas no manejo do fogo no Brasil”, explicou.

O acordo também está sendo debatido com especialistas da Universidade de Brasília (UnB) e dos serviços florestais americano e brasileiro.

*A repórter viajou a convite do Ministério do Meio Ambiente

 

Que não vá parar nas ONGs: Izabella Teixeira quer dinheiro do pré-sal para o meio ambiente

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Ministra quer royalties do pré-sal.

Hora do setor rural de mover e apoiar a Ministra do Meio Ambiente. Um dos grandes problemas para o estabelecimento de pagamentos por serviços ambientais é determinar a fonte de recursos. O pré-sal pode muito bem ser uma dessas fontes, mas será preciso cuidar para que o dinheiro não vá parar nos orçamentos das ONGs de ecólatras.

O jornal Valor Econômico acabe de informar o movimento da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, de participar dos debates sobre a repartição dos royalties de petróleo. Segundo o jornal, Izabela Teixeira, de quem este blogger virou fã, buscará “o maior número de recursos possível” para a questão ambiental. A Lei 9.478, de 1997, conhecida como a Lei do Petróleo, já prevê uma parcela de recursos oriunda da extração de óleo para investimentos relacionados ao meio ambiente.

A discussão da regulamentação para a redistribuição dos royalties do pré-sal está acontecendo no Congresso Nacional enquanto você lê post. “Vamos agora fazer a regulamentação e na regulamentação vamos buscar o maior número possível de recursos”, disse a ministra ao Valor.

Com informações do Jornal Valor Econômico. A foto é de Wilson Dias, da Agência Brasil.

 

Ecopicaretagem revelada: ONG que faz abaixo-assinado pela net é usada para arrancar dinheiro de militonto

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A mídia e a propagação das ecotolices

Esse bloggueiro está rolando de rir. Durante a batalha do Código Florestal os militontos do ambientalismo fundamentalista deram um show para entregar à presidente Dilma uma baixo assinado feito pela internet com 1,9 milhões de assinaturas contra a reforma da lei. A petição foi feita através do site AVAAZ e foi amplamente noticiada pelos jornalões do Brasil.

Vejam matéria no O Globo: ONG entrega 1,9 milhão de assinaturas contra Código Florestal

Agora chega ao Brasil a informação de que a AVAAZ é um ONG destinada a arrancar dinheiro de militonto desavisado. De acordo com blog do ambientlista Germano Woehl Jr., ele mesmo um ecotalibã, a AVAAZ "é uma ONG de uma única pessoa que já faturou mais de 18 MILHÕES DE DÓLARES em doações feitas por internautas. Os Pedidos de doação são disfarçados em textos apelativos de petições que exploram qualquer assunto em destaque na mídia. O dinheiro das doações vai para uma conta no exterior."

Ainda segundo o blog do Woehl Jr., o dono da Avaaz tem várias ONGs virtuais e todas usam a mesma tática de pedir dinheiro pela internet enviado petições sobre assuntos com forte repercussão na imprensa. Uma das ONGs virtuais do conglomerado, a Faithful América (FA), explora desde sua criação, em 2004, o sentimento religioso das pessoas para pedir dinheiro em petições.

Em tempo, foi esse esquema que produziu as 1,9 milhões de assinaturas contra a reforma do Código Florestal brasileiro. Um espertalhão que aprendeu a se aproveitar dos sentimentos das pessoas de boa intenção e do modus operandi da mídia e da imprensa.

 Repare que a matéria é de fevereiro de 2011 e o abaixo assinado dos mujahidins do ambientalismo fundamentalista contra o Código Florestal é de maio de 2012. Ou seja, já se conhecia no Brasil o esquemão da AVAAZ quando o abaixo assinado das ONGs contra a agricultura brasileira foi elaborado.

Leia a matéria completa no blog: Defensor da Natureza. O post de Woehl Jr. é uma crítica dura à militância fácil via internet. É sustentado nessa militância que a Madre Teresa de Xapurí anda por aí dizendo que "a sociedade brasileira é contra foi contra a reforma do Código Florestal, é baseado em ações como a da AVAAZ que os ecólatras dizem que o Congresso Nacional não representa a sociedade, é com base nesse tipo de ecopilantragem virtual que as ONGs querem fundamentar a tal da "nova política".

Abram o olho. A pecha de ambientalista não avaliza o caráter de ninguém.

Neoruralismo: A nova cara do bicho papão

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Novos ruralistas não andam de Hilux

Policiais da Polícia Militar Ambiental de Naviraí, no Mato Grosso do Sul, perambulava pelo assentamento Santo Antônio, localizado na área rural do município quando ouviram um barulho de motosserra. Os policiais seguiram o barulho por uns 3 km mata a dentro evoilà.

Avistaram um homem que extraía madeira ilegal. Ao notar a presença da polícia o homem fugiu com a motosserra, abandonando a madeira serrada e uma motocicleta Honda Biz.

A PMA apreendeu a madeira e a motocicleta que pertencia e estava registrada no nome do infrator, o que facilitará sua idefificação. O infrator responderá por crime ambiental e se condenado poderá receber pena de detenção seis meses a um ano. Ele também será multado administrativamente pela madeira retirada.

A PMA tem deparado com diversos crimes ambientais em áreas de assentamentos.

A foto é de divulgação da PMA de Naviraí. Veja a matéria original no Portal MidiaMaxNews.

A ditadura verde vem aí: Cidade alemã se revolta contra exigência ambiental

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A polícia e os verdes

Ambientalistas radicais da Alemanha querem impor regras ambientais goela baixo dos cidadãos da cidade de Marburg e são acusados de ataque aos direitos de propriedade e de tentarem instituir uma ditadura verde na cidade. Imposições piores no Brasil são vistas com bons olhos pela sociedade "progressista".

O conselho da cidade alemã de Marburg decidiu exigir painéis de aquecimento solar do todos os donos de imóveis na cidade. A medida lançou a população em um debate sobre até onde a proteção ambiental pode interferir nos direitos individuais dos cidadãos. Opositores da medida acusam os verdes locais de estarem se transformado em uma “ditadura verde”. 

E em vez de simplesmente incentivar os cidadãos a instalar painéis solares, como fazia antes, o conselho da cidade passou a exigi-los. A ordem, a primeira desse tipo na Alemanha, exigiria painéis solares não apenas em edifícios novos, mas também em casas que já existem e que passam por reformas para adquirir novos sistemas de aquecimento ou precisam de reparos no telhado. Se precisar de reforma terá que se adequar às novas exigências. Uma multa de mil euros, cerca de R$ 2,7 mil, será aplicada em quem desobedecer. 

Críticos dizem que a regra constitui um ataque contra o direito de propriedade. O governo regional alertou para o fato de que isso poderia subverter a lei. 

Tiro no pé

Götz Schönherr, um proprietário de imóvel em Marburg, usa a energia solar para aquecer a água, o que permite economizar na conta de luz por seis meses do ano, é contra a nova regulamentação. 

Schönherr pretendia renovar o isolamento de sua casa, mas, para fazê-lo atendendo às exigências, ele teria que instalar um painel solar maior. Isso custaria para ele cerca de US$ 8 mil. “No meu caso, e acredito que com outras pessoas também acontece isso, simplesmente dizemos ‘bom, então não vamos isolar mais o telhado’”, disse Schönherr”. 

Oficiais do governo concordam. “Não temos nenhum problema com o uso da energia solar”, disse Manfred Kersten, porta-voz para a imprensa do governo regional em Giessen, “mas essa foi uma regulamentação mal-feita”. 

“Marburg já é líder quando se fala em uso de energia solar, mas eles sempre tentaram convencer a população, em vez de forçá-la”, disse Hermann Uchtmann, político de oposição. É Uchtmann quem acusa os verdes alemães de tentarem impor uma “ditadura verde” e lidera um grupo de cidadãos locais, o Marburger Bürgerliste. 

“Não foi uma boa idéia decidir obrigar as pessoas, acho que dessa forma você cria opositores, em vez de amigos da energia solar”, disse Uchtmann. Ele afirmou achar as exigências demasiado invasivas para casas já existentes, especialmente no caso de cidadãos idosos que podem não viver o tempo suficiente para justificar os custos de implantação dos sistemas de energia solar.

“Temos um problema de energia sério com as casas mais antigas”, disse Franz Kahle, vice-prefeito de Marburg, em uma entrevista no histórico edifício da prefeitura. Para realmente avançar, ele disse, um passo dramático era necessário. 

“Antes, as instalações solares eram a exceção e a ausência delas era a regra”, disse Kahle. “Queremos atingir uma situação que seja justamente o contrário”. Ele observou que as leis de construção constantemente ditaram o que os proprietários podem e não podem fazer com seus imóveis. 

A proposta de Marburg se tornou um modelos para os ecólatras alemães. “O que estamos fazendo em Marburg é bom e avançado”, disse Birgit Simon, vice-prefeita de Offenbach am Main pelo Partido Verde. Ela afirmou ter esperanças que uma coalizão dos partidos de centro-esquerda no parlamento pudesse mudar as leis de construção para fazer com que a regulamentação de Marburg seja sustentável e imitável. 

“Em princípio, é uma idéia excelente”, disse Cornelia Janus, 35 anos, que trabalha na universidade. Porém, ela questionou se os custos seriam altos demais e se os edifícios históricos e monumentais seriam protegidos. 

“Para uma cidade como Marburg, isso também é muito importante”, ela disse, apontando para as igrejas e o castelo que reina na colina, e que atraem turistas de todas as partes do mundo.

Com informações do G1. A foto é de Marcelo Casal Jr., da Agência Brasil.

Em tempo, vejam vocês que a tentativa dos ecólatras de ditar o comportamento dos cidadãos conforme seu credo do que é correto não é uma particularidade do Brasil. Raparem que eles não ligam para as implicações éticas e morais da decisão, como se todo tirano da história do humanidade não tivesse tentando fazer o mesmo com justificativas diferentes e igualmente populares.

Nosso Código Florestal é muito parecido com a exigência alemã. Em nome do bem a sociedade brasileira foi induzida a impor restrições aos direitos individuais de uma minoria.

Os argumentos em relação ao custo, ao velhos que não terão tempo de recuperar o investimento, de invasão do direito de propriedade, de receito com a possibilidade do custo ser elevado de mais para alguns donos de imóveis, todos se adequam perfeitamente ao nosso Código Florestal.

Esse post é para pensarmos em até que ponto facultaremos aos ambientalistas radicais o poder de usar sua religião para nos impor restrições de comportamento. Todo grande tirano da história da humanidade tinha um discurso popular até que a tirania expusesse seu sorriso amarelo.

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Fonte:
Blog codigoflorestal.com

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1 comentário

  • Maurício Carvalho Pinheiro São Paulo - SP

    Essa tal de Isabela deve ser que nem a Dilma , ou o "Gerolino" que simploriamente foram enganados pelo Midas da Sujeira e acreditam nas coisas que o governo mente e joga na cara da população. Mais uma a acreditar no Pré-Sal.

    Digam a ela que só falta furarem mais 4 quilometros e chegar nos 7.000 metros onde "deve haver" algum petróleo, mas bem diferente do de mentirinha usado para emitir títulos e capitalizar a Petrocabide !!

    E gastar antes US$ 600 bi (de onde vão tirar só o PT sabe ???) até 2025 quando se saberá de verdade a real situação dos frutos do pré-sal. Enquanto isso fica todo mundo brigando por miragens jogadas na nossa cara na campanha de 2006 e 2010. Por falar nisso, a capitalização da Petr. e o fundo soberano foram vota dos no mesmo período do Mensalão ?????

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