Juan Valdez chega a Miami no momento em que a Starbucks entra na Colômbia
O coffee-shop Juan Valdez, da Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia, abriu uma loja segunda-feira (21) em Miami, na esperança de re-estabelecer a marca nos Estados Unidos.
A Procafecol – empresa colombiana que gerencia a marca Juan Valdez e que representa cerca de 500 produtores de café do país - planeja abrir 60 franquias na Flórida, nos próximos cinco anos. Regiões de forte influência latino-americana nos Estados Unidos também são focos da cafeteria, como Texas e Califórnia do Sul.
A empresa já possuía muitas lojas em Nova Iorque, Seattle e Filadélfia, mas fechou a maioria, incluindo uma na Times Square em 2010.
A Juan Valdez vai oferecer uma variedade de cafés colombianos de diferentes regiões de cultivo, juntamente a doces colombianos como pan de bono – uma pão com fusão de queijo e empanadas.
“Esse mercado está se tornando como a indústria do vinho. Os consumidores dos Estados Unidos estão dispostos a aprender sobre os diferentes cafés, como são torrados, a origem...”, disse Alejandra Londoño, vice-presidente de negócios internacionais da Juan Valdez.

Embora a empresa tenha 280 lojas em 13 países, principalmente na América Latina, a empresa enfrenta uma batalha difícil com a concorrente de alta qualidade Starbucks.
E ao mesmo tempo, a Starbucks Corp abriu sua primeira loja na Colômbia, após 43 anos importando café do país.

Empresa chinesa ajuda cooperados a investir na produção de café no país
A Yunnan Changshengda Investment Company, situada em Kunming National – zona de desenvolvimento de indústrias de alta tecnologia – junto a cooperados de Laos vão cultivar e produzir café ao invés de ópio, que costumava ser o principal produto da área. A produção anual deve chegar a 300.000 quilos, trazendo benefícios de 4 milhões de yuans, cerca de 644 mil dólares.
A Yunnan Changshengda Investment Company é uma empresa privada, cujo escopo de negócios inclui o cultivo, a produção e a importação/exportação de café e borracha. A empresa, ao contrário da nova política chinesa que incentiva os investimentos no exterior, coopera com as províncias de Phongsali no Laos, para plantar café e torná-lo o maior produtor da China.
A empresa assinou com Phongsali um contrato que a Changshengda vai plantar café mais de 120 milhões de metros quadrados em Laos. Até agora, o plantio em 13 milhões de metros quadrados foi concluído e 18 milhões de metros quadrados serão plantadas até o final de agosto. Até dezembro de 2018, a produção agrícola anual será superior a 400 milhões de yuans, cerca de 64,4 milhões de dólares.
O projeto tem movimentado a economia de seis municípios e 186 aldeias na província de Phongsali e mais de 6 mil famílias camponesas foram retiradas da pobreza.
Acompanhe o fechamento do mercado de café arábica, clique aqui
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