Feijão: O mercado varejista esta lento e os produtores dosam as vendas para evitar a queda dos preços
O mercado de feijão segue, neste momento, o comportamento dos outros mercados alimentícios. Os varejistas estão se desdobrando para atrair o consumidor, que só passa rapidinho, pega uma cestinha e vai embora. O impacto da crise política e econômica nas cidades que dependem da indústria e comércio é enorme e amargam agora maus momentos. O pessimismo é enorme e, para reforçar o clima pesado, grandes empresas dispensam, todos os dias, centenas de trabalhadores. Pior do que a dor do momento é não saber se vai passar e quando. Os produtos básicos serão os poupados pelo consumidor, afinal são indispensáveis. Volto a comentar um caso citado ontem na Bahia: há rede de supermercados fazendo a promoção sem inflação, ou seja, no mesmo valor do ano passado. Produtores de Goiás, principalmente, dosam a venda desde a colheita. Evitaram, assim, queda abrupta na colheita e inteligentemente seguem abastecendo o mercado de forma mais compassada. O mesmo ocorre no Mato Grosso, onde há muitos anos as variedades mais plantadas são as que permitem armazenamento. Neste momento, as referências estão abaixo de R$ 130,00. No interior de São Paulo, percebe-se que deverão retornar as ofertas depois do início de novembro, quando haverá uma maior concentração de ofertas. As referências ficaram estáveis, entre R$ 160/165 para Feijão 9 acima. Há também feijões levemente manchados que encontram negócios entre R$ 145,00/150,00. Os operadores do Brás, em São Paulo, afirmaram ter aproximadamente 6.000 sacas à venda hoje. Até por volta de 7h30, 1.000 sacas foram vendidas.
Bolsa de feijão do Brás

Saiba mais sobre o mercado de feijão no informativo da Correpar SÓ FEIJÃO
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