Chuvas na Argentina e produção no Brasil podendo superar safra passada motivaram movimento de realização de lucros para soja

Nesta segunda-feira (19), o mercado da soja encerrou com uma queda de quase 30 pontos na Bolsa de Chicago (CBOT). O analista de mercado Marlos Correa, da Insoy Commodities, destaca que hoje foi um dia "nervoso", já que a questão de clima a nível de Brasil já foi normalizada e a Argentina recebeu chuvas no último final de semana, o que influenciou as movimentações.
Na semana passada, a tendência vinha sendo lateral. Agora, há uma tranquilidade maior em torno dos estoques finais no mercado, bem como a expectativa sobre o avanço da colheita no Brasil também ajuda a mexer com os números.
A quebra na Argentina, segundo Correa, já fora computada anteriormente, de forma que o mercado já absorveu esse fator. Agora, com as chuvas, a tendência é que a soja da reta final tenha uma melhora expressiva.
Até que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgue sua primeira estimativa de intenção de plantio para o país norte-americano, a tendência é que as cotações continuem laterais. No Brasil, a condição de câmbio pode ajudar a corrigir esses movimentos de alta e baixa até o momento.
Também há um fator incerto em jogo: a guerra comercial entre China e Estados Unidos, que pode prejudicar a comercialização de soja dos estadounidenses, com os asiáticos voltando os olhos para a América do Sul.
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