Paralisação dos caminhoneiros continua nesta 3ª feira e reforça objetivo político
O Antagonista:
“Nós vamos derrubar esse governo ilegítimo, nós vamos derrubar a Rede Globo”
A Folha de S. Paulo fez uma reportagem sobre dois desconhecidos que tentam usar os caminhoneiros para derrubar Michel Temer.
O primeiro é Chorão, um caminhoneiro goiano filiado ao Podemos, e o segundo é André Janones, um advogado mineiro que passou do PT para o PSC.
Janones disse à Folha que preside “um novo movimento” cujo objetivo é derrubar o presidente da República.
“Desde o início da greve, os seguidores da sua página no Facebook passaram de 75 mil para 661 mil. Um dos vídeos, no qual ele chama Temer de ‘vagabundo’ e ‘safado’, foi visto por 14 milhões de internautas e compartilhado 1 milhão de vezes.
Em outro vídeo, visto 4,4 milhões de vezes, Janones afirma, ao lado de Chorão: ‘Nós vamos derrubar esse governo ilegítimo, nós vamos derrubar a Rede Globo. Nós vamos mostrar que não tem ninguém mais forte que um povo, não'”.
PRF prepara grande operação para desbloquear estradas
O Antagonista soube que a Polícia Rodoviária Federal prepara uma grande operação para liberar os caminhões que ainda estão bloqueados.
Ao longo do dia de hoje, serão montados corredores, em vários estados, para garantir a passagem dos comboios escoltados.
Na Folha: Greve não é mais de caminhoneiro, mas de quem quer derrubar o governo, diz Abcam
BRASÍLIA
O presidente da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), José da Fonseca Lopes, afirmou nesta segunda-feira (28) que a paralisação não é mais dos caminhoneiros, mas de pessoas que querem "derrubar o governo".
Fonseca estima que ainda falta cerca de 250 mil caminhões deixarem a paralisação. Segundo ele, o cenário está "bem encaminhado" para que a situação volte ao normal na terça-feira (29).
"Não é o caminhoneiro mais que está fazendo greve. Tem um grupo muito forte de intervencionistas nisso aí. Eles estão prendendo caminhão em tudo que é lugar. [...] São pessoas que querem derrubar o governo. Eu não tenho nada que ver com essas pessoas, nem nosso caminhoneiro autônomo tem. Eles estão sendo usados por isso", disse.
Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S. Paulo.
Na Gazeta do Povo: Governo teme ‘corpo mole’ de parte dos militares para conter caminhoneiros
O governo Michel Temer (MDB) acompanha com o que um ministro chama de alta preocupação o risco de movimentos de protesto se alastrarem pelo país com complacência ou simpatia por parte de militares.
Leia a notícia na íntegra no site da Gazeta do Povo.
Na Veja: Greve de caminhoneiros entra no 9º dia com desabastecimento geral
O acordo proposto pelo presidente Michel Temer para encerrar a greve dos caminhoneiros não foi suficiente para acabar com os bloqueios nas estradas. O governo atribuiu a dificuldade para encerrar a greve à existência de infiltrados políticos dentro do movimento. Os líderes grevistas se dividiram sobre a continuidade da paralisação. A Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) defende o retorno ao trabalho, mas uma parte da categoria afirma que nem todas as reivindicações foram atendidas e por isso a greve continua. Enquanto isso, a população faz filas atrás de gasolina e álcool nos postos do país e aguarda o abastecimento de alimentos em supermercados e centros de distribuição.
Leia a notícia na íntegra no site da Veja.

No G1: Maia diz que Congresso não aprovará aumento de tributos
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira que o Congresso não vai aprovar um aumento de tributos para compensar a redução no preço do diesel. Ele ainda chamou de "irresponsável" a fala do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, que nesta segunda (28) disse que poderia haver uma alta de tributos para fazer a compensação.
A redução do preço do diesel foi uma das medidas anunciadas pelo governo federal para encerrar a paralisação de caminhoneiros. O desconto é de R$ 0,46 por litro de diesel por um período de 2 meses.
“Não vai ter [aumento de imposto] porque isso aqui é uma democracia e ele [Guardia] não manda no Congresso Nacional. Aliás, o que ele fez ontem foi muito irresponsável, num momento de crise em que se está tentando debelar, diminuir a mobilização, tentar colocar o Brasil no eixo novamente, ele vem falar em aumento de imposto”, afirmou Maia.
Leia a notícia na íntegra no site do G1.
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