Segundo giro de confinamento até 8% maior que no ano passado pode limitar movimento de alta da arroba do boi a partir de outubro

Publicado em 25/09/2019 13:09
Gustavo Rezende Machado - Analista da Agrifatto
Pressão de oferta sobre as cotações da arroba só deve diminuir em dezembro, como apontam negociações no mercado futuro

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Mercado do Boi Gordo - Entrevista com Gustavo Rezende Machado - Analista da Agrifatto

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Com a chegada dos animais de segundo giro do confinamento, a expectativa é que as altas nas cotações para o boi gordo fiquem limitadas a partir de outubro. Neste ano, o confinamento registrou um aumento de até 8% se comparado com o mesmo período do ano anterior.

De acordo com o analista de mercado da Agrifatto, Gustavo Rezende Machado, o período é muito positivo para a pecuária com os preços no mercado físico firmes. “Eu vejo que tem dois fatores que justificam esse cenário em que os preços da carne mundialmente estão subindo e o dólar está bastante fortalecido”, comenta.

Os valores atuais da carne no atacado estão ajudando as indústrias frigoríficas que atendem o mercado interno. “Essa carne valorizada no atacado não é reflexo de demanda aquecida, mas é de fato motivada por uma oferta muito restrita que é comum na entressafra”, afirma.

Atualmente, as referências para o boi gordo estão ao redor de R$ 160,00/@ e são valores já captados pelo o Cepea. “As máximas nesta semana alcançam em torno de R$ 167,00/@ e podemos falar que a arroba registrou um ganho de R$ 2,00 por arroba.

Os animais do segundo giro de confinamento vão atender a demanda externa por serem bois mais jovens e por atenderam as exigências do país asiático. “Os frigoríficos maiores devem ter preenchido as escalas com boi a termo e tem confinamentos próprios”,  destaca.

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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