Desempenho do frango (vivo e abatido) na 5ª semana de 2020
Tanto o frango vivo como o frango abatido passaram pela 5ª semana de 2020 (última semana de janeiro) com queda de preço em relação à semana anterior.
O maior retrocesso recaiu sobre o frango abatido, cujo preço médio na semana (base: produto abatido comercializado no Grande Atacado da cidade de São Paulo) recuou perto de 7,5% em relação à semana anterior. Em consequência, o período e o mês foram encerrados com um preço médio cerca de 3% menor que o de um ano atrás.
Quanto ao frango vivo, o produto comercializado no interior paulista sofreu no início da semana uma queda de preço de pouco mais de 3% ou 10 centavos a menos. Isso ocorreu após 11 exatas semanas de estabilidade da cotação em R$3,20/kg e não alterou os níveis de absorção do produto.
Em outras palavras, as ofertas continuaram excedendo a demanda, restrita na medida em que os frigoríficos – no intuito de minimizar a perda de preço do frango abatido – não só reduzem suas compras no mercado independente, como também despejam nele parte da produção de aves vivas que superam suas necessidades de momento.
Como resultado, a nova cotação continua, simplesmente, como um valor referencial, pois persistem os negócios a preços menores.
A expectativa agora é a de que, com a chegada de novo mês, os preços do frango abatido entrem em um processo de reversão. Como, aliás, ocorreu um ano atrás, atingindo também o frango vivo. Mas, nas circunstâncias presentes, são escassas as chances de reversão de preços também da ave viva.
0 comentário
Média diária exportada de carne de frango recua 8,2% em novembro/25
Carne suína: novembro registra recuo de 14% no volume exportado em comparação ao ano anterior
Preços da suinocultura independente seguem firmes, mas o mercado permanece atento a novas oportunidades na demanda externa
Mercado do frango inicia dezembro com boas perspectivas, mas poder de compra do produtor cai
Suínos/Cepea: Vivo segue na casa dos R$ 8/kg
Brasil pode ampliar exportações de carne de frango em 0,5% em 2025 após reversão de embargos, diz ABPA