China compra mais soja dos EUA e preços renovam máximas em 8 pregões em Chicago

Publicado em 13/08/2020 13:00

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O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou mais vendas de soja nesta quinta-feira (13). Foram 399 mil toneladas da safra 2020/21, com 197 mil toneladas para a China e 202 mil para destinos não revelados. 

Assim, as vendas da semana passam de 1,6 milhão de toneladas e  continuam confirmando a presença mais forte e frequente da nação asiática no mercado americano. As compras da nação asiática se concentram agora no mercado norte-americano pela pouca disponibilidade do produto no Brasil e pelo preço menor que tema agora a oleaginosa dos EUA. 

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Os anúncios diários, inclusive, têm sido importante combustível para o avanço dos preços na Bolsa de Chicago que, nesta quinta, renovam suas máximas em oito pregões. Por volta de 12h50 (horário de Brasília), os futuros da commodity subiam entre 16 e 18 pontos, como novembro e o janeiro já operando novamente na casa dos US$ 9,00 por bushel. 

O mercado continua refletindo, segundo analistas internacionais, as boas perspectivas para a demanda pela soja americana, bem como os números da oferta que, apesar de maiores no boletim mensal do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), vieram dentro das expectativas do mercado. 

Dessa forma, e com os fundos de volta à ponta compradora do mercado, as cotações da soja alcançam suas máximas em uma semana na Bolsa de Chicago. Ontem, as compras por parte dos fundos já deram importante suporte aos ganhos registrados na CBOT e o movimento, portanto, continua nesta quinta. 

O mercado observa também o desenvolvimento da safra americana e os impactos da tempestade que castigou o Meio-Oeste americano nesta semana. 

A tempestade severa que chegou ao coração do Corn Belt nesta semana alcançou uma faixa de extensão de 800 x 300 km, segundo relata o consultor de mercado da Roach AgMarketing, Aaron Edwards, em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta quinta-feira (13). Os estados mais afetados foram Illinois, Indiana e, principalmente Iowa, onde mais de 4 milhões de hectares foram devastados pelos ventos fortes e chuvas fortes. 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

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