Rali acionário da Europa é interrompido por pressão de restrições do coronavírus

As ações europeias caíram de máximas em oito meses nesta terça-feira, já que restrições mais rígidas para controle do coronavírus em todo o continente levantaram dúvidas sobre uma rápida recuperação econômica, compensando o otimismo sobre uma vacina para a Covid-19.
Às 14:46 (horário de Brasília), o índice FTSEEurofirst 300 caía 0,25%, a 1.502 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdia 0,24%, a 389 pontos.
O índice fechou em seu nível mais alto desde o final de fevereiro na segunda-feira, após dados positivos da vacina da farmacêutica Moderna.
A Pfizer e sua parceira BioNTech sinalizaram um forte progresso em sua vacina para a Covid-19 na semana passada, provocando um rali nas ações globais.
"A euforia é compreensível, mas insustentável", escreveram estrategistas do banco francês Société Génerale em nota. "O aumento de casos de Covid nos EUA e o segundo lockdown da Europa garantem a fraqueza econômica global por mais vários meses."
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,87%, a 6.365,33 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,04%, a 13.133,47 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,21%, a 5.483,00 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,55%, a 21.435,11 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,65%, a 7.934,30 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,37%, a 4.365,66 pontos.
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