Ibrafe: 2024 foi um marco significativo para as exportações brasileiras no setor de Feijões e pulses
O ano de 2024 foi um marco significativo para as exportações brasileiras no setor de Feijões e pulses, com o país alcançando um novo recorde. No entanto, repetir esses números não será tarefa fácil.
Esse sucesso resulta de anos de estudo, pesquisa e dedicação. Desde 2005, entidades como o IAC, EMBRAPA e IDR, instigadas pelo IBRAFE, têm investido no desenvolvimento de novas cultivares. Os produtores brasileiros, por sua vez, mostraram disposição para testar e cultivar novas variedades de Feijões, enquanto exportadores apostaram no projeto IBRAFE/APEXBrasil, investindo em capacitação, infraestrutura, assistência técnica e, em muitos casos, financiamento.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) também desempenharam papéis cruciais nesse cenário. Contudo, os desafios permanecem e, em alguns aspectos, aumentaram. A entrada relevante do Brasil nesse mercado tem gerado desconforto entre os exportadores tradicionais. Além disso, a sazonalidade é um fator importante a considerar. Por exemplo, a Índia, nosso maior importador, pode reduzir drasticamente suas compras caso as condições climáticas favoreçam suas lavouras. Alternativamente, uma safra excepcional em algum país próximo pode alterar o cenário de demanda.
Diante dessa imprevisibilidade, cada ano traz suas próprias particularidades. Isso reforça a importância de os produtores se informarem sobre os diversos tipos de Feijões e pulses que podem ser cultivados em suas propriedades, além de entenderem os custos envolvidos em cada produção. Esse é um dos motivos que nos levará a Guaíra para o Pulse Day. Durante o evento, alternativas como grão-de-bico, Feijão-mungo preto, rajados, pretos, vermelhos e arroz serão analisadas.
Essas ações e eventos são fundamentais para capacitar os produtores brasileiros, permitindo que se adaptem e prosperem em um mercado internacional dinâmico e competitivo.
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