Horário de verão vai até este sábado
A edição 2008/2009 do horário de verão termina à meia noite do próximo sábado (14). Os relógios deverão ser atrasados em uma hora nos Estados das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. O horário entrou em vigor no dia 19 de outubro do ano passado e a partir de agora passa a ser fixo, começando no terceiro domingo de outubro e terminando também no terceiro domingo de fevereiro, conforme decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao todo serão 120 dias em que se espera redução no consumo de energia, principalmente no horário de ponta. A queda na demanda é decorrente do melhor aproveitamento da luz solar, em que as pessoas saem do trabalho mais cedo e se dedicam a outras atividades antes de ir para casa, como por exemplo, a prática de exercícios físicos. Para esta edição, a Centrais Elétricas Mato-grossenses (Cemat) projeta uma redução na demanda de 5,9% no horário de maior consumo (entre 17h30 e 20h30), e durante o dia a economia deve ficar em torno de 0,8%.
No Sistema Interligado Nacional (SIN) a economia deve chegar a 16,402 mil megawatts hora (MWh), o suficiente para abastecera cidade de Chapada dos Guimarães por nove meses. Já Sistema Isolado, em que as usinas térmicas usam o óleo diesel para geração de energia, a economia pode chegar a 237 MWh, o que daria para atender a população de Rondolândia por dois meses e deixar de queimar 71,248 mil litros do combustível.
A concessionária de energia elétrica projeta uma redução no consumo de energia, principalmente por parte dos consumidores residenciais. Já na classe comercial e industrial o reflexo não é tão significativo. No o país, conforme o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a redução deve ficar entre 4% e 5%.
Geração x consumo - O horário de verão não deve ser encarado de forma isolada, em benefício somente do Estado e sim do país. Mato Grosso continua na condição de exportador de energia tendo uma produção média de 1,9 mil MW, quando a Termelétrica de Cuiabá opera em carga máxima (480 MW). Mesmo com a paralisação da planta, o Estado continua exportando, já que o consumo máximo registrado no ano passado, que ocorreu em setembro, foi de 1,020 mil MW, e que cerca de 400 MW foram despachados no SIN.
Fonte: A Gazeta
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