Com dificuldade no repasse da carcaça, suinocultura independente registra estabilidade nas principais praças produtoras

Publicado em 26/06/2025 16:02

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Nesta quinta-feira (26), a comercialização dos suínos no mercado independente apresentou estabilidade em todas as regiões acompanhadas pelo Notícias Agrícolas. O setor está no aguardo da virada do mês e a melhora na demanda para que os preços tenham novos ganhos. 

De acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço dos suínos no estado de São Paulo apresentou manutenção dos preços pela segunda semana seguida e está precificado em R$ 08,97/kg vivo. 

“Foi um acordo entre os frigoríficos e os produtores, mas se fossemos pensar do lado do produtor entendemos que poderíamos ter preços melhores. Entretanto, vários frigoríficos estão tendo dificuldade de repassar os preços nas carcaças já que o mercado está um pouco travado e isso inibe novos aumentos”, comentou Valdomiro Ferreira, Presidente da APCS. 

No mercado mineiro, o valor do animal apresentou estabilidade  nesta semana e segue sendo negociado próximo de R$ 08,50/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). 

"O mercado resolveu dar um tempo das emoções: preço mantido, cenário estável e pouca oscilação. A previsibilidade é um luxo num setor que vive de sustos. Quando a volatilidade cansa, o bom senso se impõe. E ninguém reclama de estabilidade quando ela vem com liquidez e lucro", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.

Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal também seguiu com estabilidade e está precificado em  R$ 8,25/kg vivo. 

O Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivânio de Lorenzi, apontou que o final de mês colaborou para a manutenção dos preços. “Nós acreditamos que deve haver uma recuperação do setor na próxima semana, pois o mercado interno deve aquecer cada vez mais diante das temperaturas mais baixas e as exportações batendo recorde”, concluiu.

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Por:
Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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