De olho no clima, mercado cafeeiro fecha sessão desta 4ª feira (16) com ganhos nas bolsas internacionais
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Os preços do café encerram essa quarta-feira (16) com ganhos nas bolsas internacionais, e segundo o Barchart, o clima seco no Brasil pressionou os preços em NY. Na segunda-feira (14), a Climatempo informou que Minas Gerais não recebeu chuvas na semana encerrada em 12 de julho.
Segundo informações da Reuters, o mercado cafeeiro segue volátil e com pouco volume,
impulsionados pela ameaça dos EUA de impor tarifas de 50% sobre quase todas as importações do Brasil a partir de 1º de agosto."As tarifas, se implementadas, praticamente interromperiam os embarques de café brasileiro para os Estados Unidos, e o país não conseguiria se abastecer em outro lugar com volumes ou preços semelhantes", complementa a publicação da agência de notícias.
A National Coffee Association (NCA), que representa a indústria de café americana, está realizando novas reuniões e negociações com representantes do Governo Trump, com o intuito de incluir o café brasileiro na lista de produtos estratégicos e, portanto, fora da lista de novas tarifas. Um estudo elaborado pela NCA mostra que 76% dos americanos consomem café, produzindo muita riqueza nos EUA, e para cada dólar de café verde importado, são gerados US$ 43 na economia americana, que adicionam US$ 343 bilhões na economia local e criam 2,2 milhões de empregos nos EUA.
Mercado também segue monitorando a entrada da safra brasileira de 2025. O analista de café da StoneX, Fernando Maximiliano, conta que a colheita brasileira já atingiu 73% dos trabalhos, e o aumento da disponibilidade traz um alívio para a questão de oferta limitada no mercado brasileiro. Porém, já há indicios de quebra significativa do arábica, que poderá ser compensada pelo bom volume de produção do robusta.
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Em NY, o arábica registra alta de 1.295 pontos no valor de 314,55 cents/lbp no vencimento de julho/25, um ganho 1.110 pontos negociado por 308,45 cents/lbp no de setembro/25, e uma valorização de 1.065 pontos no valor de 300,90 cents/lbp no de dezembro/25.
Já o robusta encerra com alta de US$ 9 cotado por US$ 3,719/tonelada no contrato de julho/25, um avanço de US$ 19 no valor de US$ 3,427/tonelada no de setembro/25, e um aumento de US$ 37 no valor de US$ 3,396/tonelada no de novembro/25.
Mercado Interno
Nas áreas monitoradas pelo NA, o Café Arábica Tipo 6 registra ganho de 4,57% em Poços de Caldas/MG no valor de R$ 1.830,00/saca, um aumento de 5,49% em Varginha/MG no valor de R$ 1.920,00/saca, e um avanço de 3,23% em Maringá/PR no valor de R$ 1.600,00/saca. O Cereja Descascado encerra com alta de 6,32% em Verginha/MG negociado por R$ 2.020,00/saca, e um aumento de 3,18% no valor de R$ 1.980,00/saca em Guaxupé/MG.
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