Milho encerra 3ª feira com estabilidade em Chicago e leves baixas na B3; dólar pesa no BR
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O milho fechou esta terça-feira (11) com leves ganhos na Bolsa de Chicago. Os ganhos entre as posições mais negociadas foram de pouco mais de dois pontos, com o dezembro terminando o dia com US$ 4,32 e o março com US$ 4,47 por bushel.
O mercado subiu forte na sessão anterior, na esteira das demais commodities, e hoje se ajustou na CBOT. Assim, os preços ainda encontram algum suporte na possiblidade de uma volta do governo americano, ao passo em que se ajusta antes do novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz na sexta-feira, dia 14 novembro. Até que os números cheguem, o mercado tende a trabalhar com cautela e na defensiva, apesar da politização que o caminhar dos preços ainda sente.
MAIS ESTABILIDADE NA B3
Na B3, os preços do milho fecharam o dia com leve recuo, depois de terem trabalhado em campo misto ao longo do dia. Os futuros do cereal terminaram o pregão recuando entre 0,04% e 0,3%, com o novembro valendo R$ 67,77, o janeiro R$ 70,45 e o março com R$ 72,35 por saca.
"A forte desvalorização do dólar desestimulou as vendas, levando o produtor a concentrar esforços no plantio da primeira safra. O avanço da safra de milho verão 2025/26 chegou a 47,7% da área nacional, alta semana de 4,9 pontos percentuais, abaixo do índice de 2024, mas acima da média dos últimos cinco anos", explica a equipe de análises da Agrinvest Commmodities.
Nesta terça-feira, a moeda americana fechou abaixo dos R$ 5,30, perdendo 0,64% e concluindo os negócios com R$ 5,27. Trata-se do menor valor desde julho do ano passado.
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No Brasil, o mercado interno segue firme sustentado pela demanda interna forte, o que tem fortalecido os preços do milho no mercado disponível, porém, a queda do dólar pesou sobre os futuros do cereal na B3.
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