Preços da suinocultura independente seguem firmes, mas o mercado permanece atento a novas oportunidades na demanda externa

Publicado em 04/12/2025 17:01
Cotações seguem firmes nas principais praças produtoras, enquanto a crise sanitária na Espanha abre espaço para o Brasil ampliar participação no mercado internacional.

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O mercado brasileiro de suínos encerrou a 49ª semana de 2025 com estabilidade nas principais praças produtoras, mantendo cotações firmes apesar do ritmo moderado de negociações.  A manutenção das cotações reforça um cenário de equilíbrio sustentado pela disciplina dos agentes e pelas perspectivas positivas para 2026, impulsionadas inclusive pela crise sanitária na Espanha, que pode abrir novas oportunidades ao produto brasileiro.

A Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS)  informou que a Bolsa de Suínos de São Paulo manteve o preço em R$ 9,33 por arroba na 49ª semana de 2025.  

No mercado mineiro, os preços dos animais seguem com estabilidade por  mais uma semana e o valor está ao redor de  R$ 8,50/kg, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).

“Mercado segue estável no topo, e isso já desloca a pauta: o preço deixa de ser protagonista e passa a caminhar atrás da liquidez das vendas, preparando terreno para janeiro. Nada cede, nada pressiona — seguimos num equilíbrio firme, sustentado mais pela disciplina dos agentes do que por qualquer impulso novo. Em cenários assim, basta um fato para redefinir a direção”, informou Alvimar Jalles, Consultor de Mercado em Minas Gerais

Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), os preços dos suínos seguiram com estabilidade nesta semana, na qual estão precificados em R$ 8,57/kg. 

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivânio de Lorenzi, avaliou que o mercado de suínos segue firme nesta semana, com estabilidade nas cotações em todas as bolsas. Segundo ele, mesmo com a sensação de estagnação, a manutenção dos preços garante remuneração ao produtor e reforça a confiança na atividade.

De Lorenzi destaca que as perspectivas para 2026 já começam a se desenhar no campo, e que fatores externos podem favorecer ainda mais o setor brasileiro. A crise sanitária que atinge a suinocultura da Espanha, um dos principais produtores mundiais, pode abrir espaço para o Brasil em mercados internacionais. Países que suspenderam a importação da proteína espanhola já buscam novos fornecedores.

“É uma situação séria para um país importante como a Espanha, mas representa uma oportunidade para o Brasil. A demanda por carne suína deve aumentar e isso pode garantir boa remuneração aos nossos produtores por um período mais longo”, afirma o presidente da ACCS.

No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 27/11/2025 a 03/12/2025), o indicador do Preço do Kg vivo do Suíno LAPESUI/UFPR teve alta de 0,43%, fechando a semana em R$ 8,42.

No comparativo mensal das médias semanais, o preço do kg/vivo do suíno no Paraná apresentou alta de 1,27% em relação à semana do dia 05/11/2025.

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Por:
Andressa Simão | Instagram @apautadodia
Fonte:
Notícias Agrícolas

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