Soja precisa de espaço para armazenamento em Mato Grosso
Publicado em 05/01/2010 14:39
Grão de maior valor agregado em relação ao milho corre, num primeiro momento, risco de ficar a céu aberto, mas Conab confirma remoção em MT
No ano passado, mais de dois milhões de toneladas de milho chegaram a ficar a céu aberto em Mato Grosso, por falta de espaço nos armazéns. Houve perdas, ainda não quantificadas pelos produtores. Este ano a safra começa com o mesmo problema, mas agora, a soja é a cultura ameaçada de ficar sem acomodação nos armazéns.
Para evitar este problema durante a colheita da soja precoce – cerca de 40 mil hectares, segundo estimativas da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja) - a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) dá início na próxima semana à remoção dos estoques de milho dos armazéns para dar espaço à oleaginosa.
“Já estamos fazendo reuniões com os técnicos e na próxima quinta ou sexta-feira eles estarão viajando para o interior do Estado para dar a largada à remoção dos grãos”, informou ontem a gerente de Operações em exercício da Superintendência da Conab/MT, Suzane Corrêa.
Ela disse que esta será a maior remoção de milho realizada pela Conab nos últimos anos, em Mato Grosso. “Todo o processo para a remoção já está concluído e só estamos aguardando mesmo o momento para autorizar o início”.
No total, serão removidas 279,99 mil toneladas de milho de mais de 30 armazéns localizados em vários pontos do Estado. A produção irá para vários destinos - Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e o interior de Mato Grosso – e a remoção deverá ser concluída em um prazo de 40 dias.
O problema da falta de armazéns no Estado pode mudar a partir deste ano com a instrução normativa que estabelece os requisitos para a certificação de armazéns em ambiente natural e que passou a vigorar ontem.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a certificação propiciará a modernização das técnicas operacionais e profissionais no setor, minimizando as perdas que ocorrem nos armazéns e que chegam a 10%, dependendo da situação do armazenamento e do transporte dos grãos.
A certificação tem por finalidade adequar os armazéns aos requisitos obrigatórios da Conab e às conformidades técnicas dentro da armazenagem. Em todo o Estado são 2.156 armazéns. De acordo com a Conab, 391 são credenciados e precisam se adequar às novas regras para continuar a receber e armazenar os estoques governamentais.
Além de reduzir as perdas no processo de armazenagem, o Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras, coordenado pelo Mapa, servirá para garantir a qualidade dos produtos no mercado interno, melhorar o relacionamento entre os produtores, armazenadores e a sociedade, e aumentar a competitividade internacional do agronegócio brasileiro.
CADASTRAMENTO - A Conab concluiu a primeira etapa do processo de cadastramento e recadastramento de armazéns em Mato Grosso, com o objetivo de atualizar os números do Cadastro Nacional de Unidades Armazenadoras de todo o país. No último trabalho, realizado em 2007, Mato Grosso contava com 2.053 armazéns, com capacidade estática de quase 24 milhões de toneladas, representando aproximadamente 19% da capacidade total do país. A previsão do cadastramento é de aumento dessa quantidade no Estado. Hoje, o Brasil tem estrutura para estocar até 130,8 milhões de toneladas de grãos, sendo 79,5% a granel e 20,5% para armazenagem convencional.
O cadastramento na Conab é um dos requisitos obrigatórios da certificação. Para isso, todo armazém deve estar cadastrado na Companhia, ou seja, seus dados técnicos devem estar disponíveis no banco de dados
Para evitar este problema durante a colheita da soja precoce – cerca de 40 mil hectares, segundo estimativas da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja) - a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) dá início na próxima semana à remoção dos estoques de milho dos armazéns para dar espaço à oleaginosa.
“Já estamos fazendo reuniões com os técnicos e na próxima quinta ou sexta-feira eles estarão viajando para o interior do Estado para dar a largada à remoção dos grãos”, informou ontem a gerente de Operações em exercício da Superintendência da Conab/MT, Suzane Corrêa.
Ela disse que esta será a maior remoção de milho realizada pela Conab nos últimos anos, em Mato Grosso. “Todo o processo para a remoção já está concluído e só estamos aguardando mesmo o momento para autorizar o início”.
No total, serão removidas 279,99 mil toneladas de milho de mais de 30 armazéns localizados em vários pontos do Estado. A produção irá para vários destinos - Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e o interior de Mato Grosso – e a remoção deverá ser concluída em um prazo de 40 dias.
O problema da falta de armazéns no Estado pode mudar a partir deste ano com a instrução normativa que estabelece os requisitos para a certificação de armazéns em ambiente natural e que passou a vigorar ontem.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a certificação propiciará a modernização das técnicas operacionais e profissionais no setor, minimizando as perdas que ocorrem nos armazéns e que chegam a 10%, dependendo da situação do armazenamento e do transporte dos grãos.
A certificação tem por finalidade adequar os armazéns aos requisitos obrigatórios da Conab e às conformidades técnicas dentro da armazenagem. Em todo o Estado são 2.156 armazéns. De acordo com a Conab, 391 são credenciados e precisam se adequar às novas regras para continuar a receber e armazenar os estoques governamentais.
Além de reduzir as perdas no processo de armazenagem, o Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras, coordenado pelo Mapa, servirá para garantir a qualidade dos produtos no mercado interno, melhorar o relacionamento entre os produtores, armazenadores e a sociedade, e aumentar a competitividade internacional do agronegócio brasileiro.
CADASTRAMENTO - A Conab concluiu a primeira etapa do processo de cadastramento e recadastramento de armazéns em Mato Grosso, com o objetivo de atualizar os números do Cadastro Nacional de Unidades Armazenadoras de todo o país. No último trabalho, realizado em 2007, Mato Grosso contava com 2.053 armazéns, com capacidade estática de quase 24 milhões de toneladas, representando aproximadamente 19% da capacidade total do país. A previsão do cadastramento é de aumento dessa quantidade no Estado. Hoje, o Brasil tem estrutura para estocar até 130,8 milhões de toneladas de grãos, sendo 79,5% a granel e 20,5% para armazenagem convencional.
O cadastramento na Conab é um dos requisitos obrigatórios da certificação. Para isso, todo armazém deve estar cadastrado na Companhia, ou seja, seus dados técnicos devem estar disponíveis no banco de dados
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Fonte:
ExpressoMT/Diário do Comércio
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