Galo gigante brasileiro ganha espaço na avicultura alternativa
Resultado do cruzamento de raças caipiras, o Galo Índio Gigante intimida e assusta pelo tamanho. Rei absoluto do galinheiro, o animal pode atingir até 1,30 m e 9 quilos. As fêmeas desta raça também são grandes. Elas medem, em média, 90 cm.
Em Aparecida do Rio Doce, cidade com menos de 3 mil habitantes, localizada entre Rio Verde e Jataí, no Sul de Goiás, o produtor Darci Severino Tomé conta que se encantou com o Galo Índio Gigante há mais de 20 anos. O estado em que ele mora, aliás, é o berço da raça. “Eu descobri a raça e comecei a vender nas feiras em Rio Verde. Conseguia preços bem melhores”, revela.
Atualmente, o produtor, que conta com a ajuda da esposa, Mara Silvia Duarte, tem dois exemplares da raça Índio Gigante numa serralheria da qual é proprietário. Os galos têm mais de um metro. A altura corresponde a 70% do comprimento do animal, que é medido da ponta da unha até a ponta do bico. “Temos 12 galinhas em fase reprodutiva. No momento estamos com uma produção baixa, de 150 ovos por mês”, afirma.
Segundo Mara Silvia Duarte, o casal tem uma chocadeira em casa. “Não vendemos os ovos, não vale a pena. Não deixamos a galinha chocar por causa do tamanho delas. Apesar de serem aves grandes, os ovos têm tamanhos semelhantes aos produzidos por uma poedeira. E o peso pode danificá-los. Esperamos o animal crescer para vendê-los”, explica.
Depois de quatro meses engordando os animais, Tome vende cada um por R$ 150. “Já enviamos exemplares para Bahia, Mato Grosso, várias partes de Goiás, Minas Gerais e até para o Paraná”, diz. “Meu objetivo é alojar os bichos numa chácara e aumentar a produção. Por enquanto, é quase um hobby”.
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