Manejo das pastagens: Um olho no boi, outro na calagem

Publicado em 23/11/2022 17:57
Insumo que corrige a acidez dos solos auxilia na disponibilidade de cálcio e magnésio às plantas, tornando o capim mais viçoso ao plantel

“O olho do dono engorda o boi”, já dizia o ditado. Mas você sabia que o calcário aplicado nos solos pode ser um item ainda mais importante para que o pecuarista converta mais rapidamente capim em arroba de boi? O composto mineral fortifica os solos das pastagens e por isso é reconhecido entre os insumos e cuidados essenciais que compõem as boas-práticas de manejo que visam, entre outros objetivos, um capim verde disponível, pronto para alimentação dos animais, com antecedência.

Na propriedade de Edmar Queiroz, no município de Rosário Oeste, em Mato Grosso, a aplicação de calcário em 3 mil hectares de pastagens entrou para o protocolo regular de cuidados com o solo há cerca de cinco anos. Ele assegura que a diferença do antes e depois é evidente aos olhos. “É bem visível a área que se aplica o calcário comparando com uma que não tem. O tipo de capim é diferente, brota mais rápido, demora mais a secar, é mais resistente a pragas também. Isso faz a diferença em todas as estações”.

Diferença que gera impacto positivo no plantel de Nelore e Angus, com cerca de 5 mil cabeças, cuja carne produzida chega a países como China e Inglaterra. “A calagem bem feita, o pasto bem cuidado, junto com o manejo correto dos animais, isso ajuda muito na conversão em arroba de boi gordo. O efeito no gado vem”, recomenda o produtor rural.

O engenheiro agrônomo Luiz Afonso Vaz Souza destaca que a incorporação das técnicas de calagem e adubação na pecuária vêm aumentando consideravelmente nos últimos anos, mostra da tecnificação da atividade. “O pecuarista que não evoluir, não amadurecer o pensamento de enxergar o pasto como uma cultura anual, vai ficando para trás. É importante investir e fazer as contas da conversão de arrobas por hectare ao ano. Senão, o produtor não sabe ao certo onde estão os gargalos”.

Responsável pelos cuidados com os solos e culturas numa propriedade na região de Nobres (MT), Souza vem intensificando o planejamento de aplicações de calcário e o mapeamento de talhões com o auxílio de amostras de solos analisadas em laboratório. No histórico da fazenda, há aplicações de doses de até 5 toneladas do insumo por hectare de pasto. Ele conta que os planos passam também por, em breve, implantar um modelo de integração lavoura-pecuária, o que requer ainda mais atenção com as boas-práticas de manejo.

“O manejo racional influencia muito na atividade. Não adianta ter o melhor gado, genética de ponta, bom pasto, boa ração no cocho e no dia de embarcar para o frigorífico, judiar do gado. O bem-estar animal e o cuidado como um todo na propriedade é o que faz ter carne de qualidade na gôndola do supermercado”, ressalta o profissional.

Ação e reação – A aplicação de calcário deve ser orientada por um profissional, preferencialmente embasada em análises de amostras de solo, customizadas para cada área. Dessa forma, o produtor tem a garantia de que os solos receberão a quantidade necessária do insumo para que os benefícios da correção da acidez e do consequente estímulo à maior disponibilidade de cálcio e magnésio às plantas.

Em contato com o solo, o calcário corrige o pH, o que permite que macro e micronutrientes se tornem mais absorvíveis pelas raízes. Mas esse fenômeno não ocorre instantaneamente. E é por isso que a calagem requer planejamento, devendo ser adotada dentro de um protocolo de rotina de cuidados com a produtividade, com aplicações regulares, seja nas lavouras ou nas pastagens, recomendam especialistas agronômicos.

O engenheiro agrônomo Luiz Afonso Vaz Souza destaca que a incorporação das técnicas de calagem e adubação na pecuária vêm aumentando consideravelmente nos últimos anos, mostra da tecnificação da atividade. “O pecuarista que não evoluir, não amadurecer o pensamento de enxergar o pasto como uma cultura anual, vai ficando para trás. É importante investir e fazer as contas da conversão de arrobas por hectare ao ano. Senão, o produtor não sabe ao certo onde estão os gargalos”.

Responsável pelos cuidados com os solos e culturas numa propriedade na região de Nobres (MT), Souza vem intensificando o planejamento de aplicações de calcário e o mapeamento de talhões com o auxílio de amostras de solos analisadas em laboratório. No histórico da fazenda, há aplicações de doses de até 5 toneladas do insumo por hectare de pasto. Ele conta que os planos passam também por, em breve, implantar um modelo de integração lavoura-pecuária, o que requer ainda mais atenção com as boas-práticas de manejo.

“O manejo racional influencia muito na atividade. Não adianta ter o melhor gado, genética de ponta, bom pasto, boa ração no cocho e no dia de embarcar para o frigorífico, judiar do gado. O bem-estar animal e o cuidado como um todo na propriedade é o que faz ter carne de qualidade na gôndola do supermercado”, ressalta o profissional.

Ação e reação – A aplicação de calcário deve ser orientada por um profissional, preferencialmente embasada em análises de amostras de solo, customizadas para cada área. Dessa forma, o produtor tem a garantia de que os solos receberão a quantidade necessária do insumo para que os benefícios da correção da acidez e do consequente estímulo à maior disponibilidade de cálcio e magnésio às plantas.

Em contato com o solo, o calcário corrige o pH, o que permite que macro e micronutrientes se tornem mais absorvíveis pelas raízes. Mas esse fenômeno não ocorre instantaneamente. E é por isso que a calagem requer planejamento, devendo ser adotada dentro de um protocolo de rotina de cuidados com a produtividade, com aplicações regulares, seja nas lavouras ou nas pastagens, recomendam especialistas agronômicos.

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Fonte:
Íntegra Comunicação

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