Dólar fraco (Commodities Agrícolas)
Mercado otimista
Os contratos futuros do café registraram ontem o maior preço em quase nove meses, na medida em que as ações americanas subiram e o dólar voltou a se desvalorizar frente a outras moedas fortes. O Índice Standard & Poor"s 500 chegou a subir 3,1% com sinais de que a recessão econômica nos EUA está perdendo fôlego. "O café está acompanhando a queda do dólar e a guinada no mercado", disse à agência Bloomberg Sterling Smith, vice-presidente at FuturesOne, de Chicago. "Os fundamentos continuam a dar suporte". Com isso, os papéis com vencimento em setembro fecharam o dia com alta de 480 pontos na bolsa de Nova York, a US$ 1,4420 por libra-peso. Já no mercado doméstico, a saca de 60 quilos do café fechou a R$ 276,12, alta de 2,41%, segundo o Cepea/Esalq.
Na onda do mercado
A alta dos contratos futuros de cacau nos EUA também foi puxada pelo dólar mais barato - que deixa mais competitivos os produtos americanos - e pela valorização de outras commodities e do mercado acionário ontem, segundo a Dow Jones Newswires. Foi a maior alta em quase dois meses. Os papéis com vencimento em julho fecharam com ganho de US$ 53, a US$ 2.641 por tonelada, e os de setembro subiram US$ 55, a US$ 2.667. Segundo analistas, a performance no mercado de cacau no restante da semana vai depender em grande parte do comportamento do dólar. "Tudo é o dólar", disse Boyd Cruel, da Alaron Trading in Chicago. Na bolsa de Londres, os contratos com vencimento em setembro caíram 6 libras ontem a 1.687 libras por tonelada.
Demanda maior
A consumo global de algodão irá subir 1,7% no ano fiscal que se iniciará em 1º de agosto, mais do que a previsão de maio, na medida em que a economia global também se recupera. A previsão é do International Cotton Advisory Committee, sediado em Washington. De acordo com o órgão, a demanda subirá de 22,9 milhões de toneladas no atual ano fiscal para 23,3 milhões de toneladas. No mês passado, a previsão era de um incremento de 0,9%, para 23,1 milhões de toneladas. Para o órgão, as maiores altas no consumo serão na China, Índia e Paquistão, mas também em Bangladesh, Indonésia e no Vietnã. Com isso, os papéis para outubro atingiram em Nova York 60,24 centavos, alta de 76 pontos. No mercado interno, a libra-peso fechou a R$ 1,2527, segundo o Cepea/Esalq.
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