Batida de pano é aliada do produtor de soja no combate às pragas
Publicado em 01/12/2010 08:38
Lagartas e percevejo marrom são as principais ameaças para as lavouras. Técnica simples fornece informações sobre o momento certo de aplicar defensivos.
Começa o momento de monitorar o aparecimento de pragas nas lavouras de soja. As lagartas e o percevejo marrom são as principais ameaças, já que nesse estágio de desenvolvimento as plantas ainda estão com as hastes tenras e são o alimento principal dessas pragas. Mas é preciso avaliar bem o nível de infestação antes de aplicar inseticidas.
Folhas comidas sinalizam que os insetos estão presentes na lavoura. O importante é saber qual a população. O método da batida de pano pode ser adotado a partir do estágio V4 da planta, quando a ponta tem uma folha e na haste estão presentes três grupos de três folhas cada. A lagarta, por exemplo, com cerca de um centímetro e meio, já causa danos.
Em todo o ciclo da soja podem ser encontrados mais de 20 insetos na lavoura, mas dois são realmente considerados pragas: as lagartas e os percevejos, porque se não forem controlados podem trazer grandes perdas e muito prejuízo. Por isso, a batida de pano é uma ferramenta indispensável.
A técnica foi desenvolvida pela Embrapa na década de 1970, mas no início eram batidas duas fileiras ao mesmo tempo. Em 2004 a pesquisa passou a indicar a batida de pano em apenas uma fileira em razão da redução no espaçamento das plantas. Atualmente existe também uma padronização da medida do pano. Para o Brasil Central, onde as variedades são de plantas mais altas, o ideal é um pano com um metro de altura por 1,4 metro de largura, no máximo. Na Região Sul pode ser um pano de um por um metro. O importante é que o pano cubra a fileira da frente.
– A gente coloca uma base do lado do pano na base das plantas e o outro sobre a fileira adjacente. Não fica aquele emaranhado de folhagem prejudicando a caída dos insetos no pano – afirma Beatriz Corrêa Ferreira, pesquisadora da Embrapa Soja
Quando duas lagartas aparecem no pano, o produtor já pode pensar em aplicar o defensivo. Quanto ao percevejo, existem várias espécies, mas o marrom é o grande vilão da soja. Mais de um por batida é preocupante. A Embrapa orienta o produtor a não abandonar o procedimento.
– É importante que [o produtor] faça para ter uma real idéia da população que está presente. E é importante também o produtor registrar esses insetos que ele encontra na lavoura. Tem umas fichas de monitoramento onde ele registra o estágio da soja e a população que ele está encontrando – finaliza a pesquisadora.
Folhas comidas sinalizam que os insetos estão presentes na lavoura. O importante é saber qual a população. O método da batida de pano pode ser adotado a partir do estágio V4 da planta, quando a ponta tem uma folha e na haste estão presentes três grupos de três folhas cada. A lagarta, por exemplo, com cerca de um centímetro e meio, já causa danos.
Em todo o ciclo da soja podem ser encontrados mais de 20 insetos na lavoura, mas dois são realmente considerados pragas: as lagartas e os percevejos, porque se não forem controlados podem trazer grandes perdas e muito prejuízo. Por isso, a batida de pano é uma ferramenta indispensável.
A técnica foi desenvolvida pela Embrapa na década de 1970, mas no início eram batidas duas fileiras ao mesmo tempo. Em 2004 a pesquisa passou a indicar a batida de pano em apenas uma fileira em razão da redução no espaçamento das plantas. Atualmente existe também uma padronização da medida do pano. Para o Brasil Central, onde as variedades são de plantas mais altas, o ideal é um pano com um metro de altura por 1,4 metro de largura, no máximo. Na Região Sul pode ser um pano de um por um metro. O importante é que o pano cubra a fileira da frente.
– A gente coloca uma base do lado do pano na base das plantas e o outro sobre a fileira adjacente. Não fica aquele emaranhado de folhagem prejudicando a caída dos insetos no pano – afirma Beatriz Corrêa Ferreira, pesquisadora da Embrapa Soja
Quando duas lagartas aparecem no pano, o produtor já pode pensar em aplicar o defensivo. Quanto ao percevejo, existem várias espécies, mas o marrom é o grande vilão da soja. Mais de um por batida é preocupante. A Embrapa orienta o produtor a não abandonar o procedimento.
– É importante que [o produtor] faça para ter uma real idéia da população que está presente. E é importante também o produtor registrar esses insetos que ele encontra na lavoura. Tem umas fichas de monitoramento onde ele registra o estágio da soja e a população que ele está encontrando – finaliza a pesquisadora.
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Fonte:
Canal Rural
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