Suprema Corte dos EUA mosta-se cética em relação ao aquecimento
Em 20 de junho, a Suprema Corte dos EUA, com base na Lei do Ar Limpo (Clean Air Act) vigente, considerou improcedente um processo movido pelo estado de Connecticut contra a empresa American Electric Power, baseado no argumento de que as emissões de carbono provenientes do carvão usado nas termelétricas da empresa constituiriam uma "perturbação púbica". Entretanto, alguns comentários adendos à sentença, ostensivamente tomada por razões "técnicas", representaram um duro golpe jurídico no alarmismo "aquecimentista", deixou clara a sua percepção de que o aquecimento global não é, de forma alguma, uma questão resolvida (Washington Times, 22/06/2011).
O texto ressalta que a Suprema Corte "não endossa nenhum ponto de vista particular sobre as complicadas questões relacionadas com as emissões de dióxido de carbono e com as mudanças climáticas". Segundo suas excelências, até mesmo a Agência de Proteção Ambiental (EPA) reconhece que "nem todos os cientistas estão de acordo em relação às causas e às consequências do aumento das temperaturas globais", sugerindo que se consultem "visões opostas" à literatura convencional sobre o tema (Financial Post, 23/06/2011).
Para completar a contundência do golpe, os juízes recomendaram a leitura de um perfil sobre o físico Freeman Dyson, da Universidade Princeton, publicado na New York Times Magazine, em 25 de março de 2009. A matéria resume o pensamento do pesquisador, talvez o cientista mais respeitado em atividade nos EUA e um dos maiores críticos do "aquecimentismo", que defende o dióxido de carbono como uma substância necessária e desejável, sustentando que "o aumento da presença de dióxido de carbono na atmosfera produz muitos efeitos benéficos para habitats naturais de plantas e animais ao redor do planeta Terra".
Na mesma linha, a juíza Ruth Bader Ginsburg ressaltou que o dióxido de carbono é necessário e está presente em todas as partes - não sendo, portanto, razoável que tal substância seja alvo de ataques indiscriminados. Além disso, a magistrada lembra que "todos nós emitimos dióxido de carbono apenas por respirar".