Suprema Corte dos EUA mosta-se cética em relação ao aquecimento

Publicado em 02/07/2011 08:57 e atualizado em 04/07/2011 06:00

  
Em 20 de junho, a Suprema Corte dos EUA, com base na Lei do Ar Limpo (Clean Air Act) vigente, considerou improcedente um processo movido pelo estado de Connecticut contra a empresa American Electric Power, baseado no argumento de que as emissões de carbono provenientes do carvão usado nas termelétricas da empresa constituiriam uma "perturbação púbica". Entretanto, alguns comentários adendos à sentença, ostensivamente tomada por razões "técnicas", representaram um duro golpe jurídico no alarmismo "aquecimentista", deixou clara a sua percepção de que o aquecimento global não é, de forma alguma, uma questão resolvida (Washington Times, 22/06/2011).

 

O texto ressalta que a Suprema Corte "não endossa nenhum ponto de vista particular sobre as complicadas questões relacionadas com as emissões de dióxido de carbono e com as mudanças climáticas". Segundo suas excelências, até mesmo a Agência de Proteção Ambiental (EPA) reconhece que "nem todos os cientistas estão de acordo em relação às causas e às consequências do aumento das temperaturas globais", sugerindo que se consultem "visões opostas" à literatura convencional sobre o tema (Financial Post, 23/06/2011).

 

Para completar a contundência do golpe, os juízes recomendaram a leitura de um perfil sobre o físico Freeman Dyson, da Universidade Princeton, publicado na New York Times Magazine, em 25 de março de 2009. A matéria resume o pensamento do pesquisador, talvez o cientista mais respeitado em atividade nos EUA e um dos maiores críticos do "aquecimentismo", que defende o dióxido de carbono como uma substância necessária e desejável, sustentando que "o aumento da presença de dióxido de carbono na atmosfera produz muitos efeitos benéficos para habitats naturais de plantas e animais ao redor do planeta Terra".

 

Na mesma linha, a juíza Ruth Bader Ginsburg ressaltou que o dióxido de carbono é necessário e está presente em todas as partes - não sendo, portanto, razoável que tal substância seja alvo de ataques indiscriminados. Além disso, a magistrada lembra que "todos nós emitimos dióxido de carbono apenas por respirar".

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Fonte:
Abrasgraos

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário