Plano Safra vai permitir expansão da produção e da compra de máquinas e sementes, diz Dilma

Publicado em 04/07/2011 11:34
Mudanças devem aumentar a venda de produtos e a renda dos produtores.
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda, dia 4, que o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 vai oferecer juros mais baixos, ampliação do crédito e maior prazo para pagamento, além de garantias para agricultores prejudicados por enchentes e secas e pela queda no preço de produtos. Ela avaliou que as mudanças vão permitir a expansão de áreas de produção e da compra de máquinas e de sementes, aumentando a venda de produtos e, consequentemente, a renda dos produtores.

– Se o agricultor perder a colheita, ele vai agora poder pegar até R$ 4 mil para se sustentar, e a dívida do banco vai ser zerada. Ampliamos também o Programa de Garantia de Preço da Agricultura Familiar, que vai ser usado para compensar as perdas quando o preço de um produto ficar abaixo daquilo que o agricultor gastou para produzi-lo. Quando isso acontecer, o governo vai dar um desconto do empréstimo que o agricultor tomou – explicou.

O lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 estava previsto para a última sexta, dia 1º no Paraná, mas foi cancelado em razão de más condições climáticas na região e remarcado para o próximo dia 12, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O pacote vai disponibilizar R$ 16 bilhões para as linhas de custeio, investimento e comercialização do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Do total, R$ 7,7 bilhões serão destinados a operações de investimento e R$ 8,3 bilhões para operações de custeio.

Dilma destacou ainda que o governo já tem pronto um projeto que regulamenta o Sistema Único de Atenção à Sanidade Animal (Suasa). O objetivo é diminuir a burocracia na venda de produtos como queijo, geleia e mel. Segundo a presidente, a expectativa é descentralizar a fiscalização e fazer com que os Estados tenham maior participação.

– Vamos fazer esse processo sem diminuir as cautelas necessárias à garantia da qualidade sanitária dos produtos agrícolas brasileiros, porque isso significa também proteger a saúde da população – concluiu.

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Fonte:
Agência Brasil

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1 comentário

  • Telmo Heinen Formosa - GO

    Quanto mais baixos os juros, maiores são os rigores na concessão de empréstimos e mais alto se torna o custo de oportunidade. Ao mercado este falso beneficio emite sinais de bonança e o reflexo é o seguinte. Preços dos bens a serem financiados, cada vez mais altos. Resultado, o tiro sai pela culatra mas ninguém percebe.A verba é a mesma do ano passado, 16 bilhões dos quais só foram acessados 10 bilhões e na nova safra não será diferente, talvez piore diante do rigor mais severo ainda para concessão dos empréstimos. Muitos agricultores "familiares" acabam tomando financiamentos do Pronamp ou da Agricultura Empresarial, de documentação mais expedita.

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