Em Chicago, mercado de grãos volta a registrar forte volatilidade

Publicado em 12/08/2011 11:32 e atualizado em 12/08/2011 13:15
O mercado de grãos enfrenta mais um dia de forte volatilidade na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira. Depois das fortes altas de ontem, a soja fechou o pregão noturno de hoje apenas com leves ganhos e o milho e o trigo ficaram do lado negativo da tabela.

Na sessão diurna, as soja vem ampliando seus ganhos. Por volta das 12h17 (horário de Brasília), o vencimento agosto já operava com mais de 10 pontos de alta, puxando o avanço dos demais contratos.

Já o milho, por outro lado, segue no terreno negativo. Ontem, os preços do cereal bateram em seu limite de alta na CBOT com a compra de fundos e hoje, portanto, já registram um movimento de realização de lucros. Às 12h18 (horário de Brasília), os principais vencimentos do milho perdiam pouco mais de 2 pontos de baixa.

De acordo com o analista de mercado Carlos Cogo, as cotações nesse momento não estão ligadas aos fundamentos, mas sim refletindo as incertezas que ainda assombram o mercado financeiro.

Ainda segundo o analista, os preços tendem a se estabilizar nos próximos dias em um movimento de realização de lucros, para equilibrar as perdas que ocorreram nos últimos dias devido às desconfianças na economia mundial.

O milho, que fechou o pregão noturno no vermelho nesta sexta, também deve acompanhar o bom momento. A expectativa para os próximos dias é que o grão busque patamares elevados.

Segundo o operador de mesa da Terra Futuros, Flávio Oliveira, a perspectiva a longo prazo é de que os preços se mantenham altos. "Com a informação da queda da produtividade e da área plantada de soja no último relatório do USDA os preços devem se manter firmes no mercado externo e como consequência no mercado interno até o final do ano. Alguma mudança deve ocorrer no início de 2012 com a safra verão", afirma.

“Como os preços ficaram baixos por muito tempo a tendência agora é de um movimento inverso. As commodities vão se basear somente nos fundamentos dos próprios mercados, se orientando pela relação estoque X consumo”, garante Cogo.

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Por:
Ana Paula Pereira
Fonte:
Notícias Agrícolas

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