Alta lucratividade de produtores nos Estados Unidos reduz devido a custos
De um modo geral, os preços que os agricultores recebem pelo milho e soja dobraram em relação ao início de 2006. A queda de 16% começou em agosto deste ano e os operadores do mercado futuro não acreditam em altas para 2012.
De qualquer forma, os preços altos significaram incremento nos lucros totais do setor, os maiores desde 1973 (ajustados pela inflação). As altas amenizaram o mau momento econômico do país, que sofreu com desemprego de 9,1%.
Na Dakota do Norte, por exemplo, os altos preços do petróleo tornaram o índice de desemprego o menor do país, 3,5% em setembro. Outros estados que também se beneficiaram, de acordo com a Agência de Estatísticas Trabalhistas, foram Nebraska, com 4,2% e Dakota do Sul, com 4,6%.
Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) haverá uma alta de 31% na renda agrícola se comparada com 2010, um volume de US$ 103,6 bilhões. Todo esse dinheiro vem sido convertido pelos agricultores em tratores, instalações e terras.
A boa situação do cinturão agrícola será mantida, além disso, em conseqüência de economias asiáticas em alto crescimento, como a China. A importação desse país somará US$ 19 bilhões em bens agrícolas no ano que se encerra em 30 de setembro de 2012. Com isso, a China se iguala ao Canadá como maior importador de bens agrícolas dos EUA.
Com informações do Valor Econômico