Presidente da CNA quer explicações do BASA sobre a queda na liberação de recursos para o setor agropecuário
Segundo dados apresentados na reunião, o BASA liberou menos da metade dos recursos disponíveis para investimentos nos últimos cinco anos. No ano passado, por exemplo, o montante disponibilizado foi de apenas R$ 19,3 milhões, 23,48% da dotação do total. Em relação aos empréstimos para a área rural, o volume de recursos caiu em mais de 50%, entre 2009 e 2010, caindo de R$ 1,490 bilhão para R$ 695,3 milhões. Este montante destinado ao setor, em 2010, representa quase a metade da cifra destinada à indústria, que totalizou R$ 1,355 bilhão. Outra questão abordada no encontro foi o fato de alguns Estados da área de atuação do banco não terem sido contemplados pelos financiamentos do BASA, enquanto São Paulo foi a terceira unidade da Federação que mais recebeu dinheiro da instituição, principalmente o segmento da indústria.
Para a presidente da CNA, os pequenos e médios produtores rurais estão entre os mais prejudicados com a baixa liberação de recursos pelo BASA para a região amazônica. Ela relatou que, além da burocracia, o banco tem imposto algumas condições que dificultam os financiamentos aos agricultores. “Na hora de liberar o dinheiro, o BASA exige garantias que o produtor não tem condições de dar ou requisitos que o produtor não pode cumprir e acaba ficando sem financiamento”, disse. Além da senadora, participaram do encontro os senadores Jayme Campos (DEM-MT), Romero Jucá (PMDB-RR), Blairo Maggi (PR-MT), Valdir Raupp (PMDB-RO), Acir Gurgacz (PDT-RO) e Sérgio Petecão (PSD-AC).
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