Inflação: Os números que assombram Dilma...

Publicado em 05/07/2013 17:26 e atualizado em 26/07/2013 14:53
por Lauro Jardim, de veja.com.br (+ Augusto Nunes).

Dilma: sem liderança

Para além do derretimento da popularidade de Dilma Rousseff atestado pelo Datafolha, pesquisas que chegaram ao Palácio do Planalto no auge dos protestos mostraram dados ainda mais preocupantes aos aliados da presidente.

Um levantamento do Ipsos Public Affairs entregue a parlamentares do PT e do PMDB mostrou que 55% dos entrevistados disseram não considerar Dilma Rousseff uma grande líder.

Realizado entre 20 e 21 de junho, a pesquisa revelou ainda que 80% dos entrevistados consideravam que a “presidente precisava agir rápido e não só declarar intenções”.

Questionados sobre a avaliação do primeiro pronunciamento de Dilma em cadeia nacional, em 21 de junho, 46% dos entrevistados disseram que “Dilma fez um discurso pensando apenas na eleição de 2014”.

Passadas as trapalhadas dessa semana, com o plebiscito da reforma política praticamente sepultado – e o governo insistindo em um discurso fantasioso –, aliados de Dilma temem que as próximas pesquisas sejam ainda mais aterradoras.

Por Lauro Jardim

 

Economia

Acima da meta

Símbolo da inflação 2013

O IPCA de junho, que será divulgado logo mais pelo IBGE, foi de 0,26%. Subiu em relação aos 0,26% de maio. Mas o acumulado dos últimos doze meses chega a 6,70%,  estourando assim o topo da meta de inflação, que é 6,50%.

Não é exatamente um índice que vá surpreender o governo e o mercado. Mas não deixa de ser uma confirmação de que Guido Mantega não tem conseguido, nem com mágicas, fazer a inflação recuar nem ao teto da meta, que dirá ao centro.

Por Lauro Jardim

 

Economia

Contabilidade criativa

A P-63 foi vendida ao Panamá, mas nunca saiu do Brasil e nem sairá

A Secretaria de Comércio Exterior divulgou na semana passada o saldo comercial com um superávit de 2,4 bilhões de dólares em junho, o maior do ano — um resultado vistoso para o período que o pais vive.

Segundo a Secex, o Brasil exportou no mês passado 21,2 bilhões de dólares. Tal resultado, contudo, é fruto de um artifício. Para alcançá-lo, o governo enfiou no item “exportação de manufaturados” a venda de uma plataforma para extração de petróleo, a P-63, por 1,6 bilhão de reais.

A plataforma teria sido exportada pela Petrobras para a subsidiária da estatal no Panamá — isso de acordo com a Secex. Só que a plataforma nunca saiu do Brasil.

No dia 18 de junho, a P-63 partiu de um estaleiro em Rio Grande (RS) em direção à Macaé (RJ). Ainda está em mares brasileiros e começará a operar na Bacia de Campos em setembro.

Foi, portanto, uma exportação feita apenas no papel. Assim, um superávit de 784 milhões de dólares engordou artificialmente para 2,4 bilhões de dólares.

Segundo a Petrobras, a operação é legal, amparada por um regime aduaneiro especial. O.k., mas foi usada como técnica de ilusionismo para lustrar o saldo da balança comercial.

(Atualização, às 14h28. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior enviou o seguinte complemento, que em nenhum momento desmente a nota acima: “Esta operação foi realizada ao amparo do regime do REPETRO – Regime aduaneiro especial de exportação e de importação de bens destinados às atividades de pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e de gás.A apuração estatística da referida operação na exportação brasileira está em concordância com as recomendações das Nações Unidas de metodologia e produção estatística de comércio exterior, da qual o Brasil é signatário. A instituição do REPETRO tem por objetivo conferir maior competitividade à indústria nacional no fornecimento de equipamentos/montagem para a exploração e produção de petróleo e gás natural, o que permitirá também o domínio da tecnologia nesse importante segmento econômico e a geração de emprego e renda no país”)

Por Lauro Jardim

 

Governo

A malhação da Dilma

Educação física

O Palácio do Planalto pretende gastar 12 580 reais para renovar os materiais de seu setor de preparação física da presidência da República.

Entre os materiais a serem adquiridos há cordas de pular, halteres, uma mini cama elástica e bolas para quase todos os esportes.

Dilma Rousseff, contudo, não deve nem chegar perto dos equipamentos, que serão destinados aos seguranças dela e de Michel Temer.

Por Lauro Jardim

 

Governo

Hora de mexer

Mantega: sua cadeira é modelo ejetável

Dilma Rousseff concluiu que chegou a hora de mexer na equipe econômica. Avalia que a mudança tem que acontecer ainda este mês. Falta definir o nome-chave. Henrique Meirelles e Aloizio Mercadante estão descartados.

Na semana passada, Dilma negou que Guido Mantega vá cair. Disse Dilma: “Não está em vista nenhuma mudança”. Beleza. Negou, mas foi menos peremptória do que em todas as outras vezes que tratou do tema. Uma semana antes, por exemplo, Dilma dissera “Mantega vai permanecer no cargo”. A nova inflexão não é por acaso.

Faltam oito meses para Mantega bater o recorde de Pedro Malan — oito anos — e tornar-se o segundo ministro da Fazenda mais longevo da história. Uma marca que Mantega sempre quis superar.

Por Lauro Jardim

 

Judiciário

Joaquim fala ao mundo

Barbosa: entrevistas internacionais

Joaquim Barbosa anda calado, mas em breve aparecerá soltando o verbo na imprensa internacional. Nos últimos dias deu entrevistas para o The New York Times e para o Washington Post.

Por Lauro Jardim

 

Judiciário

Mensalão, a volta

Fortes emoções

A propósito, na segunda quinzena de agosto começa o julgamento dos embargos do mensalão no STF.

Por Lauro Jardim

 

Direto ao Ponto

Marco Antonio Villa: Decálogo da crise

PUBLICADO NO BLOG DE MARCO ANTONIO VILLA

1. O plebiscito morreu antes de nascer. Na verdade, nem chegou a ser concebido.

2. Dilma quer jogar a conta para o Congresso e vai piorar ainda mais a relação com a “base”.

3. Onde estão os três ministros (Ideli Salvatti, Gleisi Hoffman e José Eduardo Cardozo) que fazem a interlocução com o Congresso?

4. Ninguém merece (nem Dilma) ter Aloizio Mercadante como conselheiro. É caso de denúncia para a Corte de Direitos Humanos de San José, na Costa Rica.

5. Dos cinco “pactos”, Dilma só falou de um. E os outros quatro?

6. Ontem o constitucionalista Michel Temer mudou 2 vezes de ideia sobre o plebiscito. E hoje, o que ele está pensando sobre o mesmo assunto?

7. Qual será a próxima reunião pública de Dilma? Com todos os prefeitos do Brasil?

8. A cada dia fica mais difícil encontrar alguma diferença entre os governos Dilma e Sarney (congelamento de tarifas, pactos, descoordenação política).

9. Parodiando um antigo slogan janista: Lula vem aí!

10. E como no Brasil a história sempre se repete (e lembrando de Ademar de Barros), Lula já tem a sua Dr. Rui.

(no blog de Augusto Nunes)

 

Feira Livre

‘A solidão na crise’, de Dora Kramer

PUBLICADO NO ESTADÃO DESTA SEXTA-FEIRA

DORA KRAMER

Um político que não milita no Executivo nem faz parte da roda de conselheiros, mas é muito próximo de Dilma Rousseff, teve dois sugestivos diálogos na semana passada. Um com ela, no Palácio do Planalto, outro com o presidente do Senado, Renan Calheiros.

A intenção dele era ajudá-la a encontrar uma saída, mas tudo o que conseguiu foi concluir que a presidente tem consciência de que está numa encruzilhada da qual não sabe como sair e que se sente abandonada pelo PT e pelos partidos da base aliada.

“Ninguém me defende, fugiram todos”, disse ela ao interlocutor. A maior parte do tempo, no entanto, ouviu calada.

O amigo lhe disse: “Você nunca quis 39 ministérios, não pediu para o Brasil sediar a Copa, de verdade não queria a parceria com o PMDB. Isso tudo é herança do Lula”.

Silêncio. “Essa não é você”, ponderou o amigo, aconselhando-a a reagir segundo as próprias convicções. Da Copa não é possível voltar atrás, “mas você pode reduzir o número de ministérios e deixar de lado a aliança com o PMDB”, insistiu.

Silêncio. Rompido apenas para externar o desagrado por pagar a conta sozinha: “Estou apanhando de todos os lados e nem tudo é responsabilidade minha”. Não falou mal de Lula, não criticou esse ou aquele aliado, não deu sinal de que tenha a mais pálida ideia do que fazer.

O interlocutor da presidente saiu dali e foi procurar o presidente do Senado para lembrar-lhe alguns fatos e cobrar lealdade. “O governo foi forçado a apoiar sua volta à presidência, não faltou ao Sarney quando ele quase foi afastado na crise dos atos secretos (em 2009), por que agora essa atitude agressiva sua e do PMDB?”

Frio como um peixe, Calheiros respondeu: “Porque ela tentou jogar a crise no colo do Congresso”. Segundo consta, nada mais disse nem lhe foi perguntado.

A conversa aconteceu dias depois de o presidente do Senado ter requisitado avião da FAB para ir ao casamento da filha do líder do governo Eduardo Braga, em Trancoso (BA), enquanto o País gritava de Norte a Sul que está farto dos espertos.

Chá e antipatia. O tempo fechou na reunião ministerial de segunda-feira quando o ministro Moreira Franco (PMDB) falou em inflação em termos, digamos mais realistas que o cenário cor-de-rosa pintado pelo colega Guido Mantega.

A certa altura, a presidente Dilma Rousseff o chamou de “burro”.

No dia seguinte, na reunião da executiva do partido, nenhum dos ministros do partido – só Edison Lobão não foi, alegando doença – disse uma palavra em defesa da presidente que no encontro só não foi chamada de bonitinha.

Pode até ter sido arroubo momentâneo, mas na versão original da nota oficial sobre o resultado da reunião constava a disposição de entregarem os cargos. O texto dizia algo como “que a presidente faça o que quiser com os ministérios”. A turma do deixa disso ponderou que os termos poderiam soar pessoalmente ofensivos e que não era hora de radicalizar em público.

Sobre eleição e reedição da aliança com o PT, o clima, que já não era bom antes da queda de Dilma nas pesquisas, ficou muito pior, mas o momento é de indefinição.

O PMDB não vê como a presidente possa voltar ao patamar anterior, não crê na candidatura de Lula, acha que quem vai se beneficiar eleitoralmente é quem, no campo da oposição, souber capitalizar a insatisfação, mas não vê um nome no horizonte.

Telhado de vidro. O PMDB e o Congresso estão sem autoridade para revides depois que se descobriu que os presidentes da Câmara e do Senado – ambos do partido e eleitos pela maioria dos pares – fizeram uso particular de bem público em desfaçatez ímpar, dado o momento.

(O Estado de S. Paulo)

 

Direto ao Ponto

‘A Copa de Lula’, de Demétrio Magnoli

No Globo desta quinta-feira, Demétrio Magnoli publicou um artigo que eu gostaria de ter escrito. Reproduzo na íntegra:

Todos podem protestar em todos os lugares – exceto nas imediações das sagradas arenas da Copa das Confederações. Essa foi a mensagem enviada pelas autoridades na “semana quente” das manifestações populares. Sem intervenção policial, manifestantes cercaram palácios e interromperam vias expressas. Em São Paulo, o eixo sensível da Avenida Paulista, onde se concentram hospitais, foi liberado para os protestos. Contudo, nas cidades-sede do evento, batalhões de choque delimitaram um “perímetro de segurança nacional” e atacaram manifestantes pacíficos que tentavam ultrapassá-lo. A regra do protesto ilimitado excluiu os “territórios internacionais” sob controle efetivo da Fifa. Nunca, numa democracia, um governo nacional se curvou tão completamente a uma potência externa desarmada.

A bolha policial de isolamento dos estádios estendeu-se por dois a três quilômetros. Não se tratava de assegurar o acesso de torcedores às arenas, mas de impedir que as marcas dos protestos ficassem impressas sobre as marcas da Fifa e das empresas patrocinadoras. “A condição prévia para a Copa é a cessão temporária da soberania nacional à Fifa, que assume funções de governo interventor por meio do seu Comitê Local”. Neste espaço, dois anos atrás, Adriano Lucchesi e eu definimos a Copa do Mundo de 2014 como uma “festa macabra” justificada pela “lógica perversa do neopatriotismo”.

Não fomos os únicos, nem os primeiros. O jornalista Juca Kfouri deplorou o triunfo dos bons companheiros Lula da Silva e Ricardo Teixeira na hora da escolha do Brasil como sede do megaevento de negócios travestido de competição esportiva. O ex-jogador Romário honrou seu mandato parlamentar denunciando sistematicamente a farra de desvio de dinheiro público, que ainda faz seu curso. “A Fifa é o verdadeiro presidente do Brasil hoje”, explicou com a precisão e a simplicidade de que carecem tantos doutos cientistas políticos. Mas a rapinagem dos piratas ficou longe da mira dos partidos de oposição, que preferiram ocupar assentos periféricos na nave da Copa, compartilhando os brindes erguidos em convescotes de autoridades, empresários e cartolas. Alguém aí está surpreso com a aversão dos manifestantes ao conjunto de nossa elite política?

3 x 0. No domingo, encerrou-se o ensaio geral para o que será a Copa mais cara da História. A festa macabra custará, no mínimo, R$ 28 bilhões, quase quatro vezes mais que a realizada na África do Sul em 2010 (R$ 7,3 bilhões) e perto de três vezes mais que as Copas na Alemanha em 2006 (R$ 10,7 bilhões) e no Japão/Coreia do Sul em 2002 (R$ 10,1 bilhões). “Com o dinheiro gasto para construir o Mané Garrincha poderiam ter sido construídas 150 mil casas populares”, calculou Romário. Ele tem razão: a arena de Brasília, a mais cara de todos os tempos, custou R$ 1,7 bilhão.

Obedecendo a uma compulsão automatizada, o ministro Gilberto Carvalho apontou um dedo acusador para a imprensa, que “teve um papel no moralismo, no sentido despolitizado” das manifestações populares. No mundo ideal desse senhor “politizado”, uma imprensa chapa-branca monopolista, financiada pelas empresas estatais, desempenharia a função de explicar aos saqueados que o saque é parte da ordem natural das coisas. “Sem a imprensa, não somos nada”, concluiu Jérôme Valcke, o zagueiro de várzea da Fifa, que também gostaria de ter um “controle social da mídia”.

Um séquito de analistas especializados na arte da empulhação se dedica, agora, a criticar os cartazes dos manifestantes que contrapõem a Copa à “saúde” e à “educação”. No seu pronunciamento desesperado do final da “semana quente”, Dilma Rousseff recorreu aos sofismas desses analistas para exercitar o ilusionismo. Os recursos queimados na fogueira das arenas “padrão Fifa”, disse a presidente, são “fruto de financiamento”, não dinheiro do Orçamento. Mas ela não disse que a fonte dos financiamentos concedidos pelo BNDES são títulos de dívida pública emitidos pelo Tesouro, nem que a diferença entre os juros reais pagos pelo Tesouro e os juros subsidiados cobrados pelo BNDES é coberta pelos impostos de todos os brasileiros, da geração atual e da próxima.

A “verdade técnica” da presidente não passa de um véu destinado a esconder o significado financeiro da festa macabra promovida pela Fifa e pelo governo brasileiro. No seu conjunto, a operação Copa 2014 é uma vasta transferência de renda da população para a Fifa, as empresas patrocinadoras do megaevento e as empreiteiras contratadas para as obras civis. Uma CPI da Copa revelaria as minúcias da rapinagem, destruindo no caminho governantes em todos os níveis que se engajaram na edificação de elefantes brancos com recursos públicos. É com a finalidade de evitá-la a qualquer custo que uma corrente de parlamentares resolveu aderir à ideia de uma CPI da CBF. Sob a pressão das ruas, cogita-se da hipótese de entregar os escalpos de José Maria Marin e Ricardo Teixeira numa bandeja de prata para salvar a reputação das autoridades políticas cujas assinaturas estão impressas nas leis e nos contratos da Copa.

“O Brasil nos pediu para sediar a Copa do Mundo. Nós não impusemos a Copa do Mundo ao Brasil.” Joseph Blatter, o poderoso chefão da “família Fifa”, não mente quando repete seu mantra preferido. O Brasil, na frase, significa Lula da Silva. A Copa mais cara da História é a síntese perfeita do legado político do presidente honorífico. À entrada do Mineirão, no jogo entre México e Japão, funcionários a serviço da Fifa arrancaram das mãos de dois torcedores cartazes onde estavam escritas as palavras proibidas “escola” e “saúde”. Os batalhões de choque em postura de batalha no perímetro de “segurança nacional” da Copa e os agentes da censura política em ação nos portões das arenas protegem mais que a imagem da Fifa e das marcas associadas. Eles protegem, sobretudo, a imagem de Lula, o regente da festa macabra.

(O estado de S. Paulo).

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Fonte:
Blog Lauro Jardim + Estadão

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2 comentários

  • Maurício Carvalho Pinheiro São Paulo - SP

    Pô ! Que chato !! Tudo que é pesquisa é dirigida a gente que tem alguma cultura e instrução. Se voce analisar as perguntas feitas e respondidas por 65%, 54% etc., só podem ter sido feitas a gente, no mínimo conhecedora da nossa língua. Pra que ? Se se destina a enganar o povão ou os 70% dos semi-analfas (e bolsas esmolas)que são obrigados a votar e não entendem nada de nada, até de escrever e assinar seu nome ! Resposta:

    Para dar credibilidade a pesquisas de opinião fajutas que entrevistam 1/2 duzia de gatos pingados (se é que verdadeiramente o fazem) e que afirmam (não sei de onde tiram) que 189 milhões pensam igual.

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  • Gerson Luiz Bandeira Assis Chateaubriand - PR

    Sobre a Copa do Mundo de 2014, a população brasileira não tem do que reclamar! Pra quem elegeu e re-elegeu o Lula por 3 vezes, em 2002, 61,3%, em 2006, 60,8% e em 2010, 56,0%, ta tendo o que pediu! Minha mãe já me dizia: "cuidado com o que você quer, pois pode acontecer!".

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